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– A ideologia de gênero na cabeça das pessoas: a fantasia se sobrepondo à
realidade.
Em dezembro do ano
passado, foi veiculada na Internet a notícia sobre uma mulher francesa chamada
Karen, de 50 anos de idade, que antes era homem e hoje se intitula um cavalo,
mesmo o sujeito em realidade sendo um ser humano e não um equídeo. Segundo a
notícia publicada no portal UOL, ele encontrou sua verdadeira identidade e mostrou
interesse em participar de campeonatos de “pony-play”, onde pessoas em
condições similares a sua se transformam em cavalos para a competição em
questão. E, agora em abril, outra notícia dessa natureza foi postada na web,
desta vez falando a respeito da americana Eva Tiamat Baphomet Medusa, 55 anos,
nascida Richard Hernandez. Richard submeteu-se a diversas modificações
corporais com a intenção de se transformar em um dragão conceitual. Para isso,
Eva fez inúmeras tatuagens em várias partes de seu corpo (incluindo rosto e
olhos), implantou chifres na testa, bifurcou sua língua, cerrou seus dentes e, mais
recentemente, removeu suas orelhas e o nariz. Além disso, na Internet, circula o
vídeo da garota norueguesa Nano, que se comporta como gato e pensa que nasceu
na espécie errada. O que falar a esse respeito?
Estarrecedor sobre o que
o futuro ainda nos reserva, especialmente para as gerações vindouras. Em seu vídeo a respeito da ideologia
de gênero (a qual foi classificada como uma quinquilharia vinda de fora por
Nildo Ouriques em palestra feita em 2013), Nando Moura disse que “a ideologia
de gênero é quando a sua fantasia subjetiva pessoal deve se sobrepor à
realidade”. Uma definição perfeita do que a ideologia de gênero é para uma
pessoa em termos psicológicos (ressaltando aqui que a questão da ideologia de
gênero é um dos poucos pontos de convergência que tenho com o músico, junto com
questões como aborto e liberação do casamento entre pessoas do mundo sexo).
A questão é: se uma
pessoa pode se achar algo que ela não é, ou seja, um homem achar que é uma
mulher, uma mulher achar que é um homem, um heterossexual achar que é um
homossexual, um homossexual achar que é um heterossexual, um sujeito pobre ou
de classe média achar que é da alguém da alta burguesia e outras coisas mais,
por que uma pessoa não pode achar que é, por exemplo, um robô, um carro, um calango,
um avião, um coelho, uma cobra, um boi, uma abelha, uma barata, um javali, um
bode, uma arara, uma hiena, ou quem sabe até o Batman, o Optimus Prime, o
Mickey Mouse, o Goku, o Vegeta, o Kuririn, o Inuyasha, o Naruto, o Luffy de One
Piece, o Bender de Futurama, o Super-Homem, o Lanterna Verde, o Hulk, o Bowser,
a Hannah Montana ou qualquer outro personagem fictício? Tanto o caso da pessoa que
considera ter sexualidade exótica como o caso da pessoa que acredita ser um
personagem fictício ou figura histórica que ela, em realidade, não é são
situações em que a fantasia subjetiva da pessoa sobrepuja a realidade. Bem como
o caso de uma pessoa que pensa ser de uma espécie diferente da sua. A ideologia
de gênero legitima isso tudo na medida em que não trata mais como problemática
uma pessoa que apresenta esse quadro. Mais preocupante ainda é o fato da
ideologia de gênero vir acompanhada de toda uma retórica de tolerância e
respeito à diversidade alheia, ao ponto de tratar como intolerantes todas
aquelas pessoas que consideram deploráveis esses absurdos e levando as críticas
aos comportamentos em questão para o lado pessoal. Sendo que em realidade o que
a ideologia de gênero promove não é tolerância e respeito à diversidade como
seus proponentes tanto dizem, mas sim confusão e mais confusão para a cabeça
das pessoas e licença para comportamentos cada vez mais transtornados.
Na prática, a ideologia
de gênero nada mais é que individualismo e hedonismo exacerbado, que cria
indivíduos cada vez mais atomizados dentro da sociedade e que colocam suas
fantasias subjetivas acima da realidade. Todo aquele que disser que a pessoa em
questão tem transtornos mentais, que precisa ir para um hospício ou coisa do
tipo, automaticamente será visto como retrógrado e intolerante. Ao se tornar
algo aceito e permitido pela sociedade, a ideologia de gênero é uma verdadeira
caixa de Pandora aberta (clara referência ao episódio da mitologia grega a
respeito do surgimento dos males do mundo), pois, na prática, legitima e torna
toleráveis perante as pessoas comportamentos como o do personagem Caco Antibes
(interpretado por Miguel Falabella), de Sai de Baixo, que era brasileiro, mas
se achava um príncipe dinamarquês perdido nos trópicos. Da personagem Dona
Florinda (interpretada por Florinda Meza), de Chaves (originalmente El Chavo[1] del Ocho), que era pobre e
morava em cortiço, mas se achava da elite. Ou mesmo no mundo real o do falecido
Dennis Avner, o homem-tigre.
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– Dennis Avner (1958 – 2012), o homem-tigre.
Dennis Avner, também
conhecido como Stalking Cat (em português gato caçador), era um famoso tatuador
estadunidense que, em determinado momento de sua vida, teve um encontro com
xamã ameríndio. O xamã teria lhe dito que deveria “seguir os caminhos do tigre”.
Possivelmente, Dennis Avner deve ter entendido a mensagem de forma extremamente
literal e, desde então, submeteu-se a uma série de modificações corporais:
tatuou listras em várias partes de seu corpo, transformou seus dedos das mãos em
garras, modificou seus dentes para que ficassem parecidos com os de um tigre
(incluindo dentes caninos pontiagudos como os do grande felídeo euroasiático),
dividiu o lábio através de cirurgias, implantou silicone em suas bochechas, fez
implantes de bigodes felídeos entre o nariz e os lábios e acoplou uma cauda
mecânica em seu corpo. Para realizar tais atos, ele obviamente gastou milhares
de dólares em operações cirúrgicas e tatuagens.
Como resultado, Dennis entrou
para o Guiness Book por ter feito a maior quantidade de modificações em seu
corpo. Entretanto, no dia 5 de novembro de 2012, ele foi encontrado morto em
sua casa. Tinha 54 anos de idade na ocasião. Uma das especulações sobre sua
morte é a de que ele teria cometido suicídio por se incomodar pelo fato de ainda
se parecer com um ser humano (mesmo com todas as modificações corporais a que se
submeteu).
No nível econômico e
social, a ideologia de gênero faz com que as pessoas, na medida em que
exacerbam seu individualismo, tenham comportamentos cada vez mais consumistas, buscando
realizar suas fantasias de forma similar à que Dennis Avner tentou fazer em
vida. O mercado simplesmente agradece a esses sujeitos que entram em onda igual
ou similar à que Dennis Avner entrou em vida. E no nível político a ideologia
de gênero também assume uma função alienadora e de controle social (similar à
que na periferia do Rio de Janeiro o funk e as drogas exercem para as massas
depauperadas) que, para o sistema, é muito útil, na medida em que desvia a
atenção das pessoas daquilo que é visceral e realmente importante para questões
de importância nula ou ínfima.
No Brasil, para um
empresário da FIESP[2],
um barão do agronegócio, um banqueiro que todo ano lucra horrores através das
altíssimas taxas de juros e amortizações do serviço da dívida que o governo
todo ano lhes paga, um gerente de uma multinacional aqui estabelecida ou um
magnata da grande mídia, o que é melhor: o povão se refestelar em uma parada
gay, ou ir para as ruas protestar por CIEPs[3], saúde pública de
qualidade, auditoria da dívida pública, reforma agrária, regulação da grande
mídia, reestatizar as estatais que foram privatizadas durante a privataria[4] no governo FHC ou controle
das remessas de lucros das multinacionais, entre outras coisas que mexam com
seus privilégios? Ou a nível internacional, para alguém a exemplo dos banqueiros
do JP Morgan, Goldman Sachs, da Fundação Ford, Fundação Rockefeller, o dono de
algum dos fundos abutres com os quais a Argentina teve problemas recentemente
ou para o megaespeculador e narcotraficante George Soros, o que é melhor: que o
povo vá para as ruas protestar por liberação de drogas como maconha e cocaína,
casamento entre pessoas do mesmo sexo e aborto ou que vá para as mesmas ruas
protestar contra o seu poder e pedir que haja punições a essas figuras ligadas
ao mundo rentista por sua ciranda econômica de sempre que arrasta nações
inteiras na miséria, similar ao que aconteceu na Islândia em 2008? Óbvio que
eles preferem a primeira opção para ambos os casos.
E, do alto de sua
tacanhice, a direita liberal brasileira e seus diversos representantes como
Jair Bolsonaro, Marco Feliciano e Olavo de Carvalho costumam tratar a ideologia
de gênero como “coisa de comunista”, que “o PT comunista está querendo implantando
o kit gay nas escolas” e outras baboseiras retóricas, sendo que em realidade a
ideologia de gênero de comunista nada tem. Muito pelo contrário, ela é produto
da inevitável decadência capitalista. A paranoia anticomunista de fundo macarthista
dessa direita é tamanha que ela vê o comunismo que eles tanto usam como
espantalho ideológico e retórico em todo lugar. Entretanto, existem algumas
figuras de esquerda que defendem esse tipo de coisa como a ex-petista Marta
Suplicy e os psolistas Jean Wyllys e Luciana Genro, só que eles em realidade
não passam de esquerdistas com retórica liberal, os quais politizam questões
particulares de uma pessoa e colocam de segundo plano para baixo as reais
reivindicações populares. Estão muito longe de serem comunistas no mesmo
patamar de líderes como Lenin, Stalin, Khorloogin[5] Choibalsan, Mao Tsé Tung[6], Kim il-Sung, Kim Jong-il,
Enver Hoxha[7],
Erich[8] Honecker, Fidel Castro,
Salvador Allende e tantos outros. Politica e ideologicamente, Jean Wyllys e
companhia limitada estão muito mais próximos de figuras como o ex-presidente
uruguaio José[9]
Mujica, o atual presidente francês François[10] Hollande e o atual
presidente estadunidense Barack Obama. E, além disso, esses elementos de
esquerda que são partidários da ideologia de gênero nada mais são que os
executores das vontades do grande capital que os manipula por trás das
cortinas. Parafraseando o que Darcy Ribeiro disse a respeito do PT, é a
esquerda que o sistema gosta.
Em realidade, essa
esquerda liberal (vulgo New Left) da qual o PSOL no Brasil, o Frente Ampla no
Uruguai, o Partido Socialista na França e o Partido Democrata nos Estados
Unidos são representantes, entulho dos eventos de maio de 1968 na França
(acontecimento esse que nada mais é que a mãe das revoluções coloridas que hoje
castigam os países do antigo Espaço Soviético e do Mundo Islâmico), que têm
como gurus intelectuais figuras como Michel Foucault[11], Simone de Beauvoir[12], Louis Althusser, Jean Paul
Sartre, a escola de Frankfurt e tantos outros, nada mais é que a outra face da
moeda da direita raivosa brasileira. Os dois lados são como o Yin e o Yang no
taoísmo, as duas faces do deus Janus na mitologia romana e os personagens
Piccolo e Kami-Sama em Dragon Ball: dois elementos opostos entre si, mas que se
completam ao ponto de um não existir sem o outro e vice-versa. E como se dá
essa relação dialética entre uma figura como o Marco Feliciano de um lado e o
Jean Wyllys de outro (ou, utilizando outro exemplo ilustrativo, a Marcha por
Jesus de um lado e de outro a Parada do orgulho GLBT)? A New Left brasileira,
ante a truculência da direita liberal neoconservadora brasileira, pode se gabar
perante o povo de ser a “protetora das minorias diante da truculência dos
fundamentalistas”, e a direita raivosa, ante as propostas de gente como o Jean
Wyllys tais como liberação do aborto, do casamento entre pessoas do mesmo sexo,
das drogas, o kit gay e outras tantas, pode se gabar perante o mesmo povo como
sendo “a guardiã da moral e dos bons costumes ante a essa pouca vergonha que aí
está”. E assim, além de justificar a existência do outro lado, um puxa votos
para o outro e vice-versa. Esse conflito dicotômico entre os liberais de
esquerda e os liberais de direita é o destino de todas as democracias liberais.
A política, então, passa a ser um instrumento cujo principal objetivo é o de
liberar o indivíduo de qualquer forma de pertencimento coletivo (que passa a
ser visto como uma força de opressão).
Foto
– Direita raivosa e New Left: o Yin e o Yang, o Alfa e o Ômega, as duas faces
de Janus[13]
contrapostas entre si.
E, diante do crescente
esgotamento do modelo petucano[14] na política brasileira, a
tendência é, com o tempo, que esses dois agrupamentos político-ideológicos
ganharem cada vez mais terreno, ao ponto de chegar uma hora em que o PT e o
PSDB deixarão de ser os dois principais partidos da ordem vigente e sendo
relegados a partidos de menor expressão no cenário político nacional. Em outras
palavras, uma americanização cada vez mais crescente da política, com a direita
deixando de lado velhos partidos como o PSDB, o DEM e o PMDB (haja vista as
vaias que Geraldo Alckmin e Aécio Neves receberam em São Paulo nas
manifestações do dia 13 de março) e buscando figuras mais próximas dos pontos
de vista político e ideológico dos republicanos estadunidenses e a esquerda se
aproximando cada vez mais no plano ideológico do Partido Democrata (o mesmo
Partido Democrata que estendeu a legalização do casamento entre pessoas do
mesmo sexo para todo o território estadunidense e que é tão ou mais acusado por
gente como Olavo de Carvalho de ser comunista que o PT). E o povo brasileiro,
invariavelmente, sairá da custódia petucana para entrar em uma nova custódia
que ainda está por se formar, a qual irá servir ao mesmo amo ao qual a Ditadura
Civil-Militar serviu e ao qual o petucanato serve: as várias frações da classe
dominante brasileira e seus sócios estrangeiros.
Resumindo a ópera: a
pessoa, quando adere a essa ideologia de gênero está também, automaticamente, consumindo
individualismo exacerbado, relativismo moral e intelectual, consumismo, negação
da identidade biológica da pessoa, decadência civilizatória em nada diferente
do que aconteceu com Grécia, Roma, Pérsia, China e outras grandes civilizações
de outrora, sociedade sem normas de conduta, fantasia subjetiva de uma pessoa
sobrepujando a realidade, controle social das massas da parte dos senhores do
mundo, hedonismo, entre tantas outras coisas. O fato é que, bem ou mal, quando
certos comportamentos são malvistos pela sociedade, isso acaba exercendo um
fator de inibição e dissuasão que faz com que a pessoa, antes de trilhar por
certos caminhos erráticos pense duas vezes ante de tomar a decisão e até mesmo
desista disso. Talvez, se não vivêssemos em um mundo tão imbricado nessa lógica
de individualismo hedonista exacerbado que a ideologia de gênero legitima,
Dennis Avner não tivesse feito o que fez com o seu corpo e talvez estivesse
vivo até hoje. É esse mundo onde as fantasias subjetivas de uma pessoa estão
acima de tudo e todos que queremos para as futuras gerações? Isto é, um mundo
em que casos como o de Dennis Avner, o de Erick Sprague (o Homem-Lagarto) e o
de Paul Lawrence (o qual fez implantes de chifres em sua testa e encheu seu
corpo de tatuagens em forma de quebra-cabeças) serão cada vez mais rotineiros e
aprovados pela sociedade?
Foto
– Outra imagem ilustrativa a respeito da ideologia de gênero.
Fontes:
A Universidade
Necessária: reforma curricular e a utilidade da história – Nildo Ouriques (ENEH
2013). Disponível em:
As raízes intelectuais
do consórcio petucano. Disponível em:
Coluna do Professor Tim
sobre o petucanismo – Timtim por TimTim. Disponível em:
Dennis Avner (em
espanhol). Disponível em:
‘Gender Ideology’ is an ‘inhuman revolution’: Croatian bishops (em
Inglês). Disponível em:
Jovem diz que nasceu na
“espécie errada” e insiste que é gata. Disponível em: http://blogs.oglobo.globo.com/pagenotfound/post/jovem-diz-que-nasceu-na-especie-errada-e-insiste-que-e-gata.html
Loucura Gay e Ideologia
de Gênero. Disponível em:
Modelo petucano.
Disponível em:
Morre Dennis Avner, o
homem-gato. Disponível em:
Mulher transgênero
remove orelhas e nariz para se transformar em dragão. Disponível em: http://blogs.oglobo.globo.com/tattoo/post/mulher-transgenero-remove-orelhas-e-nariz-para-se-transformar-em-dragao.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=O%20Globo
Nasceu homem, virou
mulher, agora quer ser um cavalo. Disponível em: http://tvuol.uol.com.br/video/nasceu-homem-virou-mulher-agora-quer-ser-um-cavalo-04028C18366AE4B15326
Privatización y Privatería (em espanhol). Disponível em:
NOTAS:
[1] Leia-se “Tchavo”, pois no espanhol, tal
como em idiomas como o russo, o inglês e o mongol, a partícula ch (cirílico ч)
tem valor de tch.
[2] Federação das Indústrias do Estado de
São Paulo.
[4] O termo privataria é um neologismo que
une as palavras “privatização” e pirataria. Foi criado pelo jornalista
brasileiro Hélio Gaspari e popularizado pelo também jornalista Amaury Ribeiro
Júnior (autor do livro “A Privataria Tucana”, sobre as falcatruas do processo
de privatização no Brasil durante o governo Fernando Henrique Cardoso [1995 –
2002]).
[5] Leia-se “Rrorloguin”, pois no mongol,
assim como em idiomas como o russo, o alemão e o japonês, a pronúncia do g não
muda em função da vogal seguinte que nem no inglês e nas línguas latinas.
[6] Leia-se “Tun”, pois no mandarim, tal
como no francês, quando a palavra termina em consoante, essa é muda.
[7] Leia-se “Rrodja”, pois no albanês a
partícula xh tem o mesmo valor do dj no português e do j no inglês.
[8] Leia-se “Erirr”, pois no alemão a
partícula ch tem o mesmo valor do kh no russo e do mongol (cirílico х), do j no
espanhol e do h no inglês e no húngaro: r aspirado.
[9] Leia-se “Rrosê”, pois no espanhol,
assim como no francês, a partícula é tem o mesmo valor do ê no português.
[10] Leia-se “Fransuá”, pois no francês a
partícula ois tem valor de oá.
[11] Leia-se “Fucô”, pois no francês as
partículas ou e au têm valor de u e ô, respectivamente.
[13] Leia-se “Ianus”, pois no latim, assim
como em idiomas como o alemão, o húngaro, o polonês, as línguas escandinavas e
bálticas, o bósnio, o servo-croata, o tcheco, o esloveno, o eslovaco e outras
da Europa centro-oriental, a partícula j tem valor de i.
[14] Petucanato/Petucanismo é um termo cunhado
pelo colunista da Revista Caros Amigos Gilberto Felisberto Vasconcellos (e
depois utilizado por outros como Nildo Ouriques e Adriano Benayon) para se
referir a situação política que o Brasil vive desde 1995 com a alternância de
poder entre o PT e o PSDB, dois partidos de programa de governo praticamente
igual baseados no modelo neoliberal (incluindo privatizações, terceirização e
precarização do Estado), com a diferença que o PT têm um política um pouco mais
direcionada para o lado social que o PSDB.
Esse texto eu também postei originalmente na minha conta no Academia e agora o estou postando aqui, com algumas adições e alterações.
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