Foto
– Logo do Escola sem Partido.
No primeiro artigo a
respeito do Escola sem Partido, explicamos esse fenômeno pelo prisma da questão
ideológica envolvendo o crescimento a nova direita brasileira de matiz
ideológico neoconservador (cujos gurus são nomes como Jair Bolsonaro, Marco
Feliciano e Olavo de Carvalho, entre outros) e a relação disso com o crescimento
dessas propostas, buscando fazer um complemento ao vídeo do Pirula sobre o
assunto. Agora, na segunda parte, trataremos de algumas outras questões não
abordadas na primeira parte, como a questão econômica nele envolta, assim como
rebater algumas abobrinhas ditas pelos partidários do Escola sem Partido e
iniciativas afins.
Em sua entrevista ao
programa Roda Viva que teve lugar no dia 4 de julho de 2016, Leandro Karnal (atualmente
professor da Unicamp em História da América) teceu algumas considerações a
respeito do Escola sem Partido. Afirmou que a iniciativa fundada por Miguel
Nagib em 2004, entre outras coisas, é uma “asneira sem tamanho, é uma bobagem
conservadora, é coisa de gente que não é formada na área e que decide ter uma
ideia absurda, que é substituir o que eles imaginam que seja uma ideologia em
sala de aula por outra ideologia, que é uma ideologia conservadora” e que é
“uma crença de uma direita delirante e absurdamente estúpida de que a escola
põe na cabeça das pessoas de que esses jovens saem líderes sindicais”. Tais
declarações foram endossadas pelo Senador paranaense Roberto Requião (PMDB).
Requião disse que “Escola sem Partido é coisa de filho da puta”, grande
canalhice, que escola sem opinião é algo inexistente e que o movimento em
questão é a opinião de alguns imbecis.
Respostas a esses
comentários logo apareceram, a exemplo do deputado federal gaúcho Marcel van
Hattem (Partido Progressista), Maro Filósofo e o filosofo e ativista
pró-pedofilia Paulo Ghiraldelli. O primeiro disse, entre outras coisas, que
Karnal perdeu a diplomacia por ter dito o que disse sobre o Escola sem Partido,
que a ideia do Escola sem Partido não tem intenção de fazer substituição
ideológica alguma, e sim fazer o contrário, ou seja, estimular o debate nas
escolas. Ele ainda diz que Karnal está errado ao afirmar que mesmo diante de um
professor de esquerda uma criança ou um jovem pode tirar suas próprias
conclusões pelo fato de serem ainda pessoas em fase de formação intelectual, e
mais adiante cita exemplos de alunos que supostamente estiveram submetidos à
pregação ideológica de professores de esquerda. Ao final de sua resposta a
Leandro Karnal, Van Hattem propõe que os pais dos alunos e os professores por
ele visto como bons tenham um canal de comunicação com a secretaria de
educação, o ministério público e outras autoridades competentes para que eles
possam avaliar e garantir a melhor educação para os alunos, pois se continuar
assim, afirma ele, a qualidade da educação brasileira decairá cada vez mais.
Maro Filósofo, ao longo
de seu vídeo, se queixou do fato de os cursos de disciplinas de humanas como História,
Geografia e Letras serem dominados por docentes de esquerda e de existir um
suposto silêncio nas escolas quanto ao que ele chama de autores conservadores
(que nada mais são que a outra face da moeda dos autores que os professores
esquerdistas liberais divulgam em suas aulas), entre eles Olavo de Carvalho
(vulgo Sidi Muhammad Ibrahim). Disse que a universidade brasileira não está
preocupada em conservar noções básicas e elementares de civilidade, que ela é
revolucionária e que não forma pensadores, e sim doutrinadores que trabalham
pela inversão de valores e incapazes de analisar a realidade brasileira. Também
fala que está ocorrendo nos meios acadêmicos uma distorção da realidade
nacional em favor de teorias esquerdistas vindas principalmente da Europa e dos
Estados Unidos, acusando autores de esquerda de serem destruidores de
referências e que a escola trabalha pela inversão de valores.
Pelo que os comentários de
ambos nos sugerem, eles ignoram por completo o fato de que o sistema
capitalista possui toda uma superestrutura de poder que ajuda a perpetuá-lo e a
mantê-lo, e para isso se valendo de diversas correias de transmissão tais como
a mídia de massa, o judiciário (haja vista como a maneira seletiva como a equipe
da Operação Lava Jato tem se comportado desde o início das investigações e os
golpes perpetrados contra Manuel Zelaya em Honduras e contra Fernando Lugo no
Paraguai), o poder econômico, a produção mundial de conhecimento (organizado
através de uma articulação entre estado, empresa privada multinacional e
universidade de um país capitalista central, cujo objetivo é manter sob
controle do capital o desenvolvimento científico e a aplicação tecnológica da
ciência) e outras. Assim sendo, o que é o professorzinho de esquerda que dá
aulas em uma escola ou em uma faculdade e que eventualmente faz pregação diante
de toda essa engrenagem que os grandes capitalistas têm ao seu lado? É a mesma
coisa que comparar uma formiga ou uma barata a um elefante. Portanto, se esses
elementos tanta questão fazem de falar em escola sem partidário, por que não
também exigir, por exemplo, um judiciário sem partido, uma mídia sem partido,
um estado sem partido (em outras palavras, que o estado deixe de ser o balcão
de negócios dos grandes capitalistas que Karl Marx descreveu em o Manifesto do
Partido Comunista), entre outros tantos exemplos? E o que é, por exemplo, o
sujeito de classe média que tem horror a pobre e tanto sonha em se tornar
alguém da classe dominante? Nada menos que alguém que passou anos sob a
alienação da superestrutura de poder capitalista e suas diversas correntes de
transmissão. E se é lavagem cerebral às cabeças de crianças e jovens o que a
pregação de certos professores esquerdistas fazem o que dizer do que os grandes
capitalistas fazem incentivando o consumismo entre as mesmas através de
artifícios como propagandas de brinquedos na televisão e em outdoors? Ou o que
a televisão faz na cabeça das pessoas vendendo suas fantasias (ou seja, aquilo
que o falecido marxista venezuelano Ludovico Silva chamava de mais valia
ideológica)? Assim sendo, diferente do que alguém como Van Hattem pensa, na
democracia burguesa da qual ele e o clã Bolsonaro são partidários também há
coerção de cima para baixo, que muitas vezes se dá através de mecanismos mais
sutis de dominação que em outros sistemas. Na teoria, a proposta de Van Hattem
é muito bonita, mas na prática não passa de um grande engodo que pode muito bem
justificar uma caça às bruxas de caráter macarthista nas escolas, já que ele
demonstra ignorar (quer seja por ingenuidade, quer seja por mau-caratismo) que
o tribunal também tem suas inclinações partidárias, geralmente reacionárias.
Quando as denúncias forem enviadas aos órgãos competentes, diante de juízes e
promotores tão ou mais reacionários quanto o Sérgio Moro, esses fatalmente
passarão a mão na cabeça dos professores que eventualmente fizerem pregação
ideológica direitista, enquanto que aqueles que fizerem pregação ideológica com
sinal invertido serão punidos com todo o rigor da lei.
A respeito dos comentários
de Maro Filósofo no vídeo “Escola sem Partido e Leandro Karnal”, pelo visto ele
ignora que, se nas escolas e universidades brasileiras há um silêncio quanto a
autores conservadores, o que falar sobre o ostracismo que autores de esquerda
como Álvaro Vieira Pinto, Alberto Guerreiro Ramos e Ruy Mauro Marini foram
submetidos em 1964 e se arrasta até hoje? Haja vista que Ruy Mauro Marini, um
dos grandes próceres da teoria marxista da dependência junto com nomes como
André Gunder Frank, Vânia Bambirra e Theotonio dos Santos, teve que esperar 43
anos para ter sua obra “Subdesenvolvimento e Revolução” publicada no Brasil, o
que foi feito em 2012 pela editora catarinense Insular e passados já 15 anos de
seu falecimento e dessa mesma obra ter sido publicada em vários idiomas. Ou
seja, o silêncio e o ostracismo em torno de Ruy Mauro Marini, Alberto Guerreiro
Ramos e outros se manteve mesmo após o término da ditadura civil-militar (o que
contradiz certas abobrinhas que Maro Filósofo diz ao longo do vídeo). Além disso,
se nas escolas e universidades pululam docentes de esquerda, o que dizer, por
exemplo, dos reitores que geralmente são de classe dominante? Quanto à questão
da importação desses modismos vindos da Europa e dos EUA, os atuais docentes universitários
de esquerda não foram os primeiros a fazer isso: a universidade brasileira tem
toda uma tradição daquilo que Nildo Ouriques chama de “figurino francês” que remonta
à criação da USP em 1934 (que foi criada pela elite paulista vencida dois anos
antes para criar um contraponto ao pensamento nacionalista varguista) e a
influência cultural francesa nas elites brasileiras no século XIX e primeira
metade do século XX.
Com a ditadura
civil-militar de 1964, o modelo uspiano, caracterizado por seu cosmopolitismo,
foi turbinado e se difundiu para todo o Brasil, ao mesmo tempo em que houve a
extinção do carioca ISEB (Instituto Superior de Estudos Brasileiros) e a
castração da UNB (Universidade de Brasília) sob os auspícios do campineiro
Zeferino Vaz, e assim fazendo o centro da vida intelectual e cultural
brasileira transferir-se do Rio de Janeiro para São Paulo. Ou seja, o que esses
professores de esquerda fazem nada mais é que continuar essa tradição de
figurino francês iniciada pela elite paulista quando criou a USP (que na
ocasião em questão trouxe uma “missão francesa”, composta por figuras como
Fernand Braudel[1],
Roger Bastide, Jean Maugüé e Claude Lévi-Strauss). E essa esquerda
universitária que padece do figurino francês e não discute a problemática da
dependência é interessante ao sistema que ai está, já que não toca em suas
mazelas. Em outras palavras, o miserável sistema universitário brasileiro é uma
herança da mesma ditadura que ele mesmo defendeu em vídeos anteriores (sobre os
quais tratamos nos artigos “As imprecisões de Maro Filósofo, parte 1 – A
verdadeira história e o real caráter do regime civil-militar brasileiro [1964 –
1985]” e “As imprecisões de Maro, Filósofo, parte 2 – A verdadeira história e o
real caráter do regime civil militar brasileiro [1964 – 1985], parte 2”). Essas
questões e outras o professor catarinense Nildo Ouriques trata em seu livro “O
colapso do figurino francês”. E a respeito da destruição de referências, e a
Rede Globo e outros veículos da grande mídia privada, como ficam? O verdadeiro
destruidor de referências não são esses professores de esquerda, e sim o
capital.
Foto
– Ruy Mauro Marini (1932 – 1997).
Já Paulo Ghiraldelli,
por seu turno, disse que Karnal não fez uma reflexão sobre o tema, e sim sobre
o que ele justamente condena ao ter uma opinião taxativa, que ele como
historiador deveria colocar em um contexto histórico a proposta do Escola sem
Partido e relatando ainda a existência de uma parcela significativa da
população que acha que, por causa de uma herança positivista que remonta ao
século retrasado, é possível construir conhecimento que pretende não ter
direcionamento ideológico algum e que deveria haver um debate sobre o tema.
Pelo visto, ele ignora que o problema está muito mais embaixo, para além do que
é ensinado nas salas de aula. Muitos políticos reacionários (tanto de matiz
ideológico socialdemocrata quanto de matiz neoconservador) são favoráveis a
essa proposta, e obviamente possuem seus interesses particulares em sua implantação.
Os comentários de
Roberto Requião sobre o Escola sem Partido também tiveram repercussão. O
deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) disse na Câmara dos Deputados que as
palavras do senador paranaense sobre o Escola sem Partido foram uma diarreia
verbal, que ele atacou de forma esdrúxula quem pensa diferente dele, que
Requião defende uma escola doutrinária e ao final o chamando de fascista.
Alexandre Frota também respondeu aos comentários de Requião sobre o Escola sem
Partido, que chamou Requião de corrupto, traiçoeiro, que só faz o que lhe
interessa, que tem feito muito mal ao povo brasileiro e que deveria rever suas
atitudes. Disse que o Escola sem Partido luta por uma escola livre escolha e de
doutrinação marxista e que ele, Karnal e outros são uns canalhas.
Em comum todos eles
acusam o projeto esquerdista de ser o responsável pela atual situação
lastimável da educação brasileira, a ponto de tratar o professor (o qual
independentemente de sua preferência ideológica muitas vezes é alienado pelo já
mencionado sistema mundial de produção de conhecimento e que muitas vezes
apenas conhece o básico sobre Marx) que eventualmente faz pregação de esquerda
em sala de aula como um verdadeiro bode expiatório do problema. Mas e o
sucateamento da educação nesses anos todos decorrente de fatores como a falta
de investimentos na área (haja vista que o estado brasileiro hoje em dia
destina quase metade de seu orçamento para pagar os juros e amortizações do
serviço das dívidas interna e externa, no que apenas enche os bolsos de um
punhado de rentistas ligados a esse negócio), como fica? E a privatização da
educação que remonta ao período da ditadura e o acordo MEC/USAID (1968),
inserindo-a em uma lógica de acumulação do capital em mãos privadas? A
verborragia de gente como Marcel Van Hattem e Maro Filósofo não passam de
subterfúgio e cortina de fumaça para justificar a implantação de uma cartilha
ideológica de direita nas escolas, além de esconder as mazelas decorrentes da
privatização do ensino. Eu mesmo, quando eu era estudante, tive alguns professores
de esquerda, e mesmo assim todos eles ensinaram a mim e a meus colegas o que
tinha que ser ensinado independentemente de suas preferências ideológicas. Quando
tive aula de sociologia na faculdade, por exemplo, aprendi tanto sobre
Durkheim, Comte e Weber quanto sobre Marx e Engels[2] (ao passo que só vim a ter
conhecimento sobre Ruy Mauro Marini, Alberto Guerreiro Ramos e outros
representantes do pensamento crítico latino-americano depois de pós-graduado.
Em “O colapso do figurino do francês”, Nildo Ouriques relata que só conheceu a
obra de Alberto Guerreiro Ramos muito tempo após sua pós-graduação).
Como mencionado no final
da primeira parte, temos visto a importação de uma série de celeumas
ideológicas vindos dos Estados Unidos para cá nos últimos anos. E o que aquilo
que alguns chamam de apostilamento do conhecimento que o Escola sem Partido advoga
é também uma delas. Segundo Nildo Ouriques em seu livro “O colapso do figurino
francês”, isso é uma forma de desviar a atenção da problemática do
subdesenvolvimento como tarefa intelectual de primeira grandeza. E algo que igualmente
é interessantíssimo para a classe dominante nacional, que desde os tempos da
ditadura civil-militar tem feito esforços para castrar e silenciar o pensamento
crítico nas escolas brasileiras e assim ajudar a perpetuar seu status quo privilegiado ad eternum. Diga-se de passagem, políticos
como o pesecista Jair Bolsonaro e seus filhos, o tucano Izalci Lucas Ferreira (que
é empresário da área da educação e que no ano retrasado teve sua campanha
eleitoral financiada por empresas do ramo educacional como a DeVry Educacional
e a Rede Laureate, ligada ao maior conglomerado educacional do planeta, a
Kroton/Anhangüera) e o pepebista Van Hattem nada mais são que representantes
dessa classe.
E, segundo o artigo do
Esquerda Diário “Quem lucra com o Escola sem Partido?”, publicado em 22 de
junho de 2016, existe no Brasil uma disputa de interesses entre gigantes do
mercado de material didático para ver quem vai vender seu conteúdo para as
escolas e que a concorrência vai além do MEC. Um dos objetivos do Escola sem
Partido seria justamente esse: garantir o lucro das empresas privadas do ramo.
E quais são os bois? Um deles é o Grupo Abril, o mesmo de revistas como Veja,
Caras, Exame, Capricho e outras, que atende com seus serviços a mais de 130 mil
escolas e a cerca de 35 milhões de alunos em todos os estados da federação. A
editoria dos Civita vende material escolar para sistemas de ensino como Anglo e
Red Baloon e no ano passado, através de fusão com a editora Saraiva criou um
truste no mercado educacional, o grupo Somos, que obteve receita líquida de
mais de R$ 1 bilhão. Outro deles é o Objetivo, que fornece material didático
para mais de 100 mil alunos em todo o Brasil. Outros bois incluem as já citadas
DeVry Educacional e a Kroton/Anhangüera. Portanto, há um poderoso lobby
educacional que a qual interessa não a criação de cidadãos que pensem a
realidade de forma crítica, e sim na formação de uma massa alienada e abobada
que nada mais é que um mero mercado consumidor de seus produtos. E o que é pior
esses materiais serão vendidos no mercado como se fossem neutros e isentos de
ideologia alguma. Sendo que em verdade carregarão consigo uma carga ideologia
conservadora enrustida e favorável ao capitalismo que em momento alguma tocará
nas mazelas do sistema. E isso nada mais é que dar continuidade à repressão ao
pensamento crítico que a classe dominante nacional e seus sequazes (que nada
mais são que os operadores dos esquemas desses grupos empresariais) fazem desde
o golpe civil-militar de 1964. E o mais grave de tudo é que, diferente do que
aconteceu há meio século, essa repressão ao que ainda resta de pensamento
crítico nas escolas e universidades brasileiras terá todo um amparo judicial e
legal para sua efetivação.
Foto
– Meme sobre a hipocrisia de Marcel Van Hattem. Crédito: Anarcomiguxos V.
Fontes:
Alexandre Frota responde
a Requião após ofensa – “Você sim é um filho da p. corrupto”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FLaQ1Zjx7WQ
“As raízes intelectuais
do consórcio PTucano”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Cvi_Jxijcw8
Dep. Rogério Marinho
cala a “diarreia mental” de Roberto Requião sobre projeto Escola sem Partido.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PG9brWVrbb8
Escola sem Partido é
coisa de filho da puta, diz Roberto Requião. Disponível em:
Escola sem Partido –
Leandro Karnal no Roda Viva. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mA4ZWzF0m0s
“Escola sem Partido” –
Os segredos por trás da nomenclatura. Disponível em: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2016/07/escola-sem-partido-os-segredos-por-tras-da-nomenclatura.html
Nildo Ouriques – A
universidade brasileira e o atraso do Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PQlENnkh5Rw
Ouriques, Nildo. O
colapso do figurino francês: crítica às ciências sociais no Brasil. 3. ed.
Florianópolis: Insular, 2015.
Quem lucra com o Escola
sem Partido? Disponível em: http://www.esquerdadiario.com.br/spip.php?page=gacetilla-articulo&id_article=7191
Resposta ao professor Leandro
Karnal sobre o Escola sem Partido – Marcel van Hattem. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=W66pmP5x1io
Roberto Requião – o
neo-anticomunismo neo-conviente às velhas elites. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XtB-Txf-LcI
Descobri recentemente as palestras do professor Nildo Ouriques e do pessoal da IELA UFSC. São excelentes e monstram com bastante claresa a perda da identidade e do pensamento não só brasileiro como latino-americano. Tudo isto através deste "figurino frances" e da importação de ideologias dos grandes países capitalistas.
ResponderExcluirEnquanto acusam a esquerda brasileira de copiar a esquerda a americana(Partido Democratas), esquecem que os neoconservadores liderados pelo Olavo de Carvalho está copiando o pensamento do Partido Republicano! Esqueceram de olhar para o próprio umbigo...
É uma macaquice sem tamanho isso. E o pior é que eu cheguei ao cúmulo de ver no You Tube um sujeito que se declara "Brazilian Republican", com direito ao elefante republicano colorido com as cores da bandeira brasileira.
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