Foto
– Capa do livro “Recordações do Escrivão Isaías Caminha”, de Lima Barreto.
Como temos visto na
crise política que tem flagelado o Brasil desde o início do segundo governo
Dilma, a grande mídia corporativa, em conluio com a República de Curitiba, tem
desempenhado papel importantíssimo e decisivo, agindo como se fosse um
verdadeiro partido político não oficial e promovendo uma verdadeira guerra de
informações contra o governo estabelecido em Brasília, chegando ao ponto de nas
denúncias e delações da Operação Lava Jato ter feita muita fanfarra em cima das
denúncias feitas em cima dos políticos petistas, mas ao mesmo blindou políticos
de outros partidos como o PSDB (a exemplo de Aécio Neves) e o DEM.
Isso em grande parte se
deve ao fato de que Lula e Dilma nada fizeram nesses anos todos no sentido de
criar contrapontos a essa grande mídia. Muito pelo contrário, Lula e companhia
limitada fizeram grandes investimentos na mídia de massa (segundo artigo do
DCM, cerca de R$ 6 bilhões foram investidos na Rede Globo pelo próprio governo
federal entre 2003 a 2013) ao mesmo tempo em que pouca ou nenhuma atenção deu à
mídia alternativa, muito menos criaram uma versão tupiniquim da Ley de Medios (lei essa que agora o
atual presidente Mauricio Macri de tudo está fazendo para reverter) ou do
programa “Alô, Presidente” criado por Hugo Chávez na Venezuela (o mesmo Chávez
que em 2007 caçou a concessão da RCTV, espécie de Globo venezuelana). Ou mesmo
o que Vargas, em seu segundo mandato (1951 – 1954), fez quando criou o jornal
Última Hora. Isso é algo que em um momento como o atual, em que o Partido dos
Trabalhadores se encontra sob o escrutínio público levado a cabo pelo conluio
judiciário-midiático, muita falta faz. Fazendo uma analogia, isso é como um
organismo que não tem os anticorpos necessários para combater eficazmente uma
moléstia. E disso a República de Curitiba, diga-se de passagem, muito bem se
aproveitou. Se nada for feito para ao menos contrabalancear o poder da mídia de
massa, essa continuará a manufaturar ad
eternum a opinião das pessoas (em especial dos setores mais abastados) em
favor de seus interesses e daqueles aos quais são favoráveis contra governos de
cunho mais popular e o povão continuará agindo como uma manada raivosa,
histérica e acéfala em manifestações como a do dia 13 de março de 2016 e nos
periódicos panelaços que acontecem nos dias de programa eleitoral do partido de
Lula, Dilma, José Dirceu, José Genoíno, Mercadante e companhia limitada.
E, diga-se de passagem, essa
não foi a primeira vez que a mídia de massa assim descaradamente atuou: foi
assim em 1954 contra Getúlio Vargas, em 1964 contra João Goulart, com Leonel
Brizola (lembremo-nos do episódio ocorrido em 1994 do direito de resposta à
Rede Globo que foi lido por Cid Moreira em rede nacional durante o Jornal
Nacional) e com Enéas Carneiro ao longo de suas respectivas carreiras políticas,
entre tantos outros exemplos que aqui podem ser listados. Internacionalmente,
vemos a presença desse mesmo comportamento da parte da mídia de massa no Chile
durante o governo Allende (1970 – 1973), onde a agitação golpista que levou
Pinochet ao poder contou com o apoio de uma campanha midiática encabeçada pelo El Mercurio (espécie de equivalente
chileno da Globo), como também no malogrado golpe contra Hugo Chávez em 2002,
onde as quatro emissoras principais do país suspenderam sua programação habitual
e em seu lugar o encheram de anúncios contra o governo, que incitavam à
sabotagem da economia. Também era noticiado aos quatro ventos fatos mentirosos
contra o presidente, entre eles a insinuação de uma suposta ligação com o
Hezbollah e o de que teria renunciado a seu cargo (coisa que ele, mesmo preso
por militares, não assinou), assim como a sabotagem a canais governistas. Hoje
em dia, a agitação golpista contra a Venezuela bolivariana conta com o apoio de
uma campanha midiática internacional que segundo o presidente Nicolás Maduro
gira em torno daquilo que ele chama de eixo Madrid-Bogotá-Miami que conspira
contra sua pátria. No caso específico russo, o sociólogo e historiador Andreï
Fursov diz que há uma guerra midiática global contra a Rússia levada a cabo
pela elite capitalista global (dai que vem a má imagem que o país euroasiático tem
na cabeça de muitas pessoas). A situação é tal que o presidente boliviano Evo
Morales, em entrevista concedida à tv cubana em março desse ano, disse que o
atual recuo da esquerda na América Latina se deve em parte ao despreparo da
parte dos governos progressistas em enfrentar a guerra midiática (que foi
fundamental para que ele fosse vencido no plebiscito sobre a possibilidade de
seu terceiro mandato).
Ao mesmo tempo, essa
mesma grande mídia apoiou o golpe de 1964 (segundo o artigo de Gilberto
Felisberto Vasconcellos na Revista Caros Amigos nº230, um dos motivos do golpe
contra Jango foi instituir o monopólio midiático de forma a impedir a educação
política do povo) e em seguida o regime dele originário, em 1989 apoiou a
candidatura de Fernando Collor de Mello contra Brizola e Lula (e depois que o
político alagoano se tornou presidente se desfez dele durante seu processo de impeachment),
aplaudiu Fernando Henrique Cardoso e a vergonhosa privataria[1] tucana, entre tantas outras
coisas que aqui podem ser listadas. E é essa mesma grande mídia que em nível de
política internacional demoniza líderes como Hugo Chávez, Fidel Castro, Evo
Morales, Mamhoud Ahmadinejad[2], Bashar al-Assad, Muammar
al-Kadaffi, Vladimir Putin, Aleksandr Lukashenko e outros, não raro os chamando
de ditadores e adjetivações similares (isso ao mesmo tempo em que fecha os
olhos, por exemplo, para os 11 anos de Merkel na Alemanha até agora e os 10
anos de Tony Blair na Inglaterra).
Ante isso, resolvi ler o
livro “Recordações do Escrivão Isaías Caminha”, de Lima Barreto, o qual
satiriza com a imprensa da época, mostrando seus bastidores e suas panelas
internas. O próprio Lima Barreto, diga-se de passagem, trabalhou na imprensa
durante alguns anos de sua vida, no jornal o Correio da Manhã, mas devido à
publicação de seu primeiro romance e as contundentes críticas nele feitas a
Edmundo Bittencourt, o então proprietário do jornal (que no romance recebe o
nome de O Globo), ele se tornou persona
non grata nos meios jornalísticos cariocas.
Natural do Rio de
Janeiro e nascido no dia 13 de maio de 1881, Afonso Henriques de Lima Barreto, mestiço
e filho de pai tipógrafo e mãe professora, é considerado como um dos mais
importantes escritores brasileiros do século XX. Quando completou seis anos de
idade, perdeu sua mãe, e seu pai (que era monarquista) teve que trabalhar muito
para sustentar seus quatro filhos. Lima Barreto estudou no Colégio Pedro II
durante o curso secundário e fez o curso de Engenharia da Escola Politécnica, o
qual abandonou para trabalhar e sustentar a família, já que seu pai foi
internado, vitimado pela loucura. Passou a trabalhar como escrevente copista na
Secretaria de Guerra (cargo esse do qual se aposentou em 1918), e para aumentar
seu orçamento escrevia periodicamente textos para os jornais e revistas
cariocas (entre elas Brás Cubas, Fon-Fon e Careta).
Como mostra em suas
obras, Lima Barreto (que devido ao fato de ser mestiço sofreu com o problema do
racismo e da discriminação) foi o crítico mais ácido do período da Primeira
República Brasileira (1889 – 1930), e sua obra é dotada de uma temática social
onde se privilegia os pobres, os boêmios e os arruinados. Denuncia as mazelas
da época, entre elas a desigualdade social e o racismo sofrido pelos negros e
mestiços. Devido a seu estilo despojado e coloquial (o qual influenciou o
modernismo anos mais tarde), foi duramente criticado por escritores
contemporâneos. E isso certamente pouco ou nada agradou ao establishment
literário da época, elitista por excelência e imerso naquilo que Nildo Ouriques
chama de “figurino francês”. Ao fim de sua vida, teve problemas relacionados à
depressão e foi internado duas vezes na Colônia de Alienados na Praia Vermelha
(1914 e 1918), por causa das alucinações decorrentes da embriaguez. Faleceu em
1º de novembro de 1922, aos 41 anos, vítima de colapso cardíaco. Seu corpo foi
enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Apenas postumamente
o escritor carioca recebeu o devido reconhecimento que deveria ter tido em
vida.
Foto
– Busto de Lima Barreto no Rio de Janeiro.
Escrito originalmente
por volta de 1905 e publicado pela primeira vez em 1909, “Recordações do
Escrivão Isaías Caminha” foi o primeiro romance do escritor carioca, o qual posteriormente
publicou também “Triste fim de Policarpo Quaresma” (1911) e “Vida e Morte de M.
J. Gonzaga de Sá” (1919), além de outros trabalhos como “O homem que sabia
javanês” (1911) e “Os Bruzundangas” (1922; publicação póstuma). Para quem for
ler o livro, há a presença (dependendo da edição; a que eu tenho foi impressa
pela Gráfica Editora Limitada em 1949) de algumas expressões mais usadas no
português de Portugal, entre elas “chapéu de chuva” (guarda-chuva), “chusma”
(multidão) e “cousa” (coisa). Isso se deve ao fato de o livro ter sido
originalmente publicado em Lisboa no ano de 1909. Esse era um expediente muito
utilizado pelos escritores da época, o que Lima Barreto acabou fazendo após a
falência da revista Floreal (que só teve quatro edições). As mais renomadas
editoras, entre elas a Garnier, só publicava obras de autores consagrados ou
escritores novatos apresentados por um intelectual ilustre. O que significava
ter que bajular algum medalhão da literatura. Além disso, vemos palavras como
ele, esse, aquele e outras acentuadas com acento circunflexo, e palavras como
rapidamente com acento grave (muito utilizado até hoje no francês e no
italiano, assim como para representar o quarto tom na escrita pinyin do mandarim).
Devido às várias reformas ortográficas pela qual o idioma português passou (1907,
1911, 1943, 1945 e 1990), esses usos foram abolidos com o passar do tempo.
O romance mostra a
história de Isaías Caminha, um garoto interiorano, que após se formar no curso
secundário (o colegial de hoje), resolve tentar a vida no Rio de Janeiro para
fazer-se doutor. Entretanto, chegando a então capital federal, ele se encontra
ante os vários percalços da vida (muitos deles impostos por terceiros) e acaba encontrando
emprego em um jornal carioca. Esse romance e os outros de Lima Barreto foram
escritos no período chamado de Belle
Époque[3]
tupiniquim, onde as classes dominantes brasileiras adotavam os modismos vindos
da Europa (em especial da França) e ao mesmo tempo olhavam com desprezo o
Brasil negro e mestiço ao qual Lima Barreto pertencia (parafraseando Aleksandr
Dugin[4], essas elites tinham e até
hoje tem uma orientação atlantista, de frente para o mar e de costas para o
Brasil profundo e a América Latina). E o próprio Lima Barreto, diga-se de
passagem, foi uma das poucas vozes na literatura brasileira da época que
destoou desse modo de pensar cosmopolita do mundo Belle Époque, onde os literatos geralmente escreviam para o agrado
da elite carioca e com seus olhos voltados para a Europa, em especial Paris. Na
época de seu lançamento, o romance foi bem aceito pelo público, mas o mesmo não
se verificou com a imprensa da época. Talvez percebendo o que Lima Barreto
queria (causar grande polêmica e escândalo), não deu atenção ao livro e a
crítica especializou lhe fez poucas menções. Nada muito diferente, por exemplo,
da indiferença total e tumular da mídia de massa brasileira atual quanto ao
lançamento do livro “A Privataria Tucana”, de Amaury Ribeiro Júnior.
Três passagens do livro
me chamaram muito a atenção, dada sua atualidade:
“...A imprensa, que
quadrilha! Fiquem vocês sabendo que, se o Barbarroxa ressuscitasse, agora com
os nossos velozes cruzadores e formidáveis couraçados, só poderia dar plena
expansão à sua atividade se se fizesse jornalista. Nada há tão parecido como o
pirata antigo e o jornalista moderno; a mesma fraqueza de meios, servida por
uma coragem de salteador; conhecimentos elementares do instrumento de que
lançam mão e um olhar seguro, uma adivinhação, um faro para achar a prêsa e uma
insensibilidade, uma ausência de senso moral a toda a prova...E assim dominam
tudo, aterram, fazem que tôdas as manifestações de nossa vida coletiva dependam
do assentimento e da sua aprovação... Todos nós temos que nos submeter a eles,
adulá-los, chama-los gênios, embora intimamente os sintamos ignorantes, parvos,
imorais e bêstas... Só se é geômetra com o seu placet, só se é calista com a sua confirmação e se o sol nasce é
porque êles afirmam tal cousa... E como eles aproveitam esse poder que lhes dá
a fatal estupidez das multidões! Fazem de imbecis gênios, de gênios imbecis;
trabalham para a seleção das mediocridades, de modo que...” (páginas 131-132).
E por um acaso a
imprensa (que o Doutor Enéas comumente chamava de podre e outros adjetivos
similares e que Bautista Vidal descreveu como uma máquina terrível que
condiciona o pensamento das pessoas e que mente, distorce e vende ideias falsas
e destrói a autoestima do povo brasileiro) mudou, passados já 11 décadas de
quando Lima Barreto escreveu seu primeiro romance? Pode ter tido algumas
mudanças superficiais em relação à virada do século XIX para o XX, mas em sua
essência continua a mesma da época de Lima Barreto. Quanto ao fato de a
imprensa ajudar a promover imbecis a gênios e gênios a imbecis, vale ressaltar
que em entrevista concedida ao Jornal O Diário do Povo em cinco de agosto de
1996, César Lattes disse que o físico inglês Stephen Hawking apenas era famoso
na imprensa, não tendo conceituação no meio científico.
“Era a Imprensa, a
Onipotente Imprensa, o quarto poder fora da Constituição!” (página 162).
E o que é pior, um
quarto poder que, diferente do Poder Moderador dos tempos do Império (1822 –
1889), não se assume enquanto tal e que na prática também é um partido político
(o que lhe confere o apelido de PIG [Partido da Imprensa Golpista]). Aliás,
vale ressaltar que recentemente Paulo Henrique Amorim lançou um livro
intitulado “O Quarto Poder: uma outra história”, falando justamente a respeito
da mídia de massa brasileira e sua influência nefasta perante a população. É um
poder que, diferente do que muitos ingenuamente pensam, não é nem um pouco
neutro e acima dos conflitos de classes sociais. Acima de tudo, a mídia e seus
oligopólios representam os interesses das classes dominantes, sendo junto com
outros órgãos como o judiciário e os tribunais parte de sua estrutura de poder.
Dentro da luta de classes, ela está do lado do andar de cima e não do povo como
um todo.
“As vociferações da
minha gazeta tinham produzido o necessário resultado. Aquêle repetir diário em
longos artigos solenes de que o govêrno era desonesto e desejava oprimir o
povo, que aquêle projeto visava enriquecer um sindicato de fabricantes de
calçado, que atentava contra a liberdade individual, que se devia correr a
chicote tais administradores, tudo isso tinha-se encrostado nos espíritos e a
irritação alastrava com a violência de uma epidemia” (página 240).
E isso é o que vimos nos
últimos acontecimentos no Brasil: um golpe de estado (e dessa vez não tendo
mais militares fardados como seus executores, e sim agentes da policial
federal, juízes e promotores reacionários) que antes de tudo foi antecedido por
uma guerra de informações promovida pela grande mídia, onde o PT e seus aliados
foram transformados em verdadeiros bodes expiatórios da corrupção brasileira (onde
eram ocultados ao público a corrupção de outros partidos, assim a eterna
ocultação da hemorragia de dinheiro que o país perde todo ano com os pagamentos
dos juros e amortizações do serviço das dívidas interna e externa. Ou seja,
aquilo que Brizola em vida chamava de perdas internacionais), culpados pela má
situação econômica do país (que em parte foi causada pelas ações da República
de Curitiba) e que fez sua costumeira lobotomia na cabeça das pessoas. O
resultado está aí para todos nós vermos: o povão se comportamento como uma
manada histérica, acéfala e irracional nessas manifestações verde-amarelo onde
coisas como intervenção militar constitucional para tirar os petistas do
Palácio do Planalto eram pedidas e bordões como “minha bandeira jamais será
vermelha” repetidos como se fossem mantras. E agora que o Partido dos
Trabalhadores foi alijado do poder (ainda que não em definitivo), esses
elementos, que ficaram raivosos com a nomeação de Lula como ministro-chefe da
Casa Civil, não falam nada sobre o ministério de Michel Temer, repleto de
pessoas envolvidas em casos de corrupção.
Por fim, fica aqui minha
indicação da leitura desse livro (de prosa envolvente, arrebatadora e de
leitura agradável, que mesmo tendo sido escrito há 11 décadas continua
atualíssimo) aos leitores do blog Resistência Terceiromundista, assim como meu
tributo ao grande Lima Barreto e sua obra imortal.
Foto
– Afonso Henriques de Lima Barreto (1881 – 1922).
Fontes:
Afonso Henriques de Lima
Barreto. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/biografias/afonso-henriques-de-lima-barreto.htm
Andreï Fursov – As Guerras
Informativas (Partes 1 e 2, Legendado) (em russo com legendas em português).
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Nw_8JAYqsTs
Caros Amigos. Nº 230.
São Paulo: Casa Amarela, 2016. Página 9.
Desconstrução midiática
na América Latina. Disponível em: http://observatoriodaimprensa.com.br/imprensa-em-questao/desconstrucao-midiatica-na-america-latina/
Doutor Enéas – “A
imprensa podre me chamou de nazista e fascista”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VE8IGalI_04
Emiliano José analisa o
quarto (1º) poder. Disponível em: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/emiliano-jose-analisa-o-quarto-1deg-poder
Entrevista com César
Lattes em 05/08/1996 no Jornal Diário do Povo. Disponível em: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/entrevista-cesar-lattes-fala
Especial PRONA – Doutor
Enéas – Parte 7/8. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rDTQEaD-hNg
Governos progressistas
perderam a guerra midiática, diz Evo. Disponível em: http://economia.uol.com.br/noticias/afp/2016/05/22/governos-progressistas-perderam-guerra-midiatica-diz-evo-morales.htm
Macri disuelve a la AFSCA y amenaza con anular Ley de Medios (em
espanhol). Disponível em:
Maduro dice hay un eje Madrid-Bogotá-Miami de conspiración contra
Venezuela (em español). Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=o6_-KbGXK74
Por que o governo coloca
tanto dinheiro na Rede Globo? Disponível em: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/sobre-os-gastos-de-publicidade-do-governo/
Privatización y Privatería (em espanhol). Disponível em:
http://www.bppcolor.info/?p=6487
[1] O termo privataria é um neologismo que
une as palavras privatização e pirataria. Foi criado pelo jornalista brasileiro
Hélio Gaspari e popularizado pelo também jornalista Amaury Ribeiro (autor do
livro “A Privataria Tucana”, sobre as falcatruas do processo de privatização no
Brasil durante o governo Fernando Henrique Cardoso [1995 – 2002]).
[2] Leia-se “Arrmadinedjad”, pois no
persa, assim como no árabe, no inglês, no japonês e outros idiomas, a partícula
j tem valor de dj.
[3] Leia-se “Êpoque”, pois no francês,
assim como no espanhol, a partícula é tem o mesmo valor do ê no português.
[4] Leia-se “Duguin”, pois no russo, tal
qual em idiomas como o alemão, o polonês, o húngaro, o mongol e o japonês, o
som da partícula g não muda em função da vogal seguinte como nas línguas
latinas e no inglês.
Obs.: tentei nesse artigo colocar o mínimo de spoiler possível.
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