Foto
– João Goulart ao lado de sua esposa, Maria Thereza, no comício da Central do
Brasil.
No dia 21 de abril de
2016, Maro Filósofo postou mais um vídeo relativo ao período do regime
civil-militar no Brasil, intitulado “Quem são os verdadeiros torturadores?”. Esse
vídeo em questão foi postado no embalo da dedicatória feita por Bolsonaro ao
Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra durante a votação do impeachment da
presidente Dilma na Câmara dos Deputados. E, tal qual no vídeo analisado na
primeira parte, é repetida a mesma análise tacanha e rasteira que resume o
período a uma mera disputa de poder entre esquerda e direita, assim como uma
série de lacunas, meias-verdades, mentiras e imprecisões a respeito do assunto
em questão são ditas no decorrer dos 747 segundos do vídeo. E quais são elas?
Maro começa dizendo que
a esquerda brasileira sofre com problemas de recalque, uma frustração histórica
cujas raízes remontam ao golpe civil-militar de 1964 e repetindo a ladainha
dita no vídeo anterior de que a esquerda queria dar o golpe e que o que os
militares fizeram foi um contragolpe. Em seguida, fala sobre os grupos de luta
armada que se organizaram em grupos guerrilheiros e se insurgiram contra o
governo civil-militar estabelecido em Brasília (o qual, por seu turno, ele
disse que veio para salvaguardar a democracia). Mas o que falar dos militares que desde o
ocaso do primeiro governo Vargas (1930 – 1945) vinham fazendo agitações
golpistas e que antes de 1964 tentaram sem sucesso tomar o poder em 1954
(frustrada pelo suicídio de Vargas) e 1961 (frustrada pela Campanha da
Legalidade liderada por Leonel Brizola)?
Ele disse também que a pálida
democracia que hoje temos no Brasil se deve ao fato de que os militares
reprimiram as ações desses grupos de esquerda, do contrário as terras
tupiniquins teriam se transformado em uma Cuba continental. A primeira
afirmação não é de toda errônea, ainda mais levando em consideração que a
democracia hoje vigente no Brasil se apoia sobre o mesmo tripé de poder por
trás do trono presidencial sobre o qual o regime militar se apoiava:
latifúndio, poder econômico baseado na Avenida Paulista e capital
multinacional. Como já dito na primeira parte, o que houve em 1985 foi apenas
uma mudança de regime político e nada mais. Os militares saíram do poder, mas
não os atores civis do golpe que desde 1964 passaram a mandar no Brasil por
trás das cortinas do poder.
Por volta de 1:20, ele disse
que João Goulart tinha a intenção de implantar o comunismo no Brasil e que a
esquerda vive negando esse fato, pois a produção historiográfica brasileira tem
um direcionamento ideológico esquerdista por ser feita por gente de esquerda e
não de acordo com a verdade histórica (como se obras como “A Verdade Sufocada”
do Coronel Brilhante Ustra também não tenham seu direcionamento ideológico, só
que com sinal invertido). Entretanto, segundo o youtuber direitista, essas
visões de esquerda vêm sendo destruídas devido ao fato de o povo brasileiro
estar vendo nos políticos que hoje estão em Brasília a verdadeira face da
esquerda.
Primeiramente deve-se
dizer que João Goulart almejava, em realidade, implantar as reformas de base,
sobre as quais já falamos na primeira parte e que incluíam uma série de pautas até
hoje muito necessárias ao país, entre elas a reforma agrária, o controle da
emissão dos lucros das multinacionais aqui estabelecidas, reforma urbana e
outras. Caso essas reformas fossem levadas adiante, os privilégios da classe
dominante nacional e seus sócios estrangeiros aqui estabelecidos iriam cair
como um castelo de cartas. E essas, as quais tinham (e até hoje tem) o poder
midiático em suas mãos e se valendo de think
thanks como o IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática) e o IPES
(Instituo de Pesquisas e Estudos Sociais), criaram todo um clima de histeria
coletiva (onde Jango era taxado de comunista e que ele queria transformar o
Brasil em uma nova Cuba) que no fim acabou levando ao golpe de 1964. Na
contramão do que Jango estava fazendo na década de 1960, Lula, Dilma e
companhia limitada nesses anos todos em momento algum mexeram com os
privilégios dessa mesma classe dominante, e isso, junto com a conjuntura
econômica internacional favorável, explica as águas mansas dos governos
petistas. E, falando em Cuba, há de se ressaltar que a própria Revolução de
1959 que derrubou o regime de Fulgencio[1] Batista inicialmente não
intentava implantar um regime de orientação marxista na ilha caribenha. Tinha
uma orientação mais nacionalista e reformista, tal qual o governo João Goulart
aqui no Brasil. Entretanto, a hostilidade e o boicote econômico dos Estados
Unidos contra Cuba fez Fidel Castro se alinhar ao bloco soviético.
Segundo, que esquerda é
essa que esse tempo todo governou muito mais para os banqueiros (que nos
governos Lula e Dilma tiveram lucros estratosféricos), os barões do agronegócio
(vulgo latifundiários) e os empresários da Avenida Paulista que para os
camponeses destituídos de terra, os retirantes do sertão nordestino e/ou os
moradores das favelas do Rio de Janeiro? Essa questão da corrupção que
periodicamente aparece no noticiário é irrelevante para nós (não que não tenha
que ser combatida. Pelo contrário). Muito mais relevante é o fato de que o PT,
em nome da governabilidade, deixou de fazer nesse todo tempo coisas como, por
exemplo, reforma agrária, regulação da mídia, auditoria da dívida pública,
diminuição da taxa de juros, reversão da privataria[2] dos anos Collor e FHC e
outras tantas pautas (muitas das quais defendidas pelos próprios petistas antes
de assumirem o poder). Pode ter certeza que caso Lula, ao invés de ter feito a
política de conciliação de classes que fez ao longo de seu governo (política
essa que, ante a atual crise econômica mundial, a classe dominante nacional não
quer mais saber), resolvesse desde o início tirar da gaveta as reformas de base
de Jango e adotado uma política de enfrentamento com o andar de cima já teria
tido clima para tirá-lo do poder através de agitação golpista desde os
primeiros dias de seu governo.
E terceiro, que
resistência essa esquerda pode oferecer a essa onda de reabilitação do regime
civil-militar brasileiro promovida por gente como Jair Bolsonaro e Marco
Antônio Villa (o mesmo Villa que na mídia de massa é um dos que vociferam a
favor do impeachment de Dilma) só batendo na tecla dos torturados e mortos do
período e postando fotos de vítimas da repressão em redes sociais como o
Facebook e sem tocar na ferida do papel da classe dominante e do capital
multinacional aqui estabelecido, assim como a questão da Guerra Fria e o temor
dos Estados Unidos de que o exemplo cubano alastrasse para outras partes da
América Latina, ainda mais em um país de importância estratégica para
Washington, assim como do fato de que Jango com as reformas de base estava
fazendo algo que nem mesmo Lula ousou fazer em seus anos de governo (e isso a
despeito de sua altíssima popularidade entre a população brasileira)? Com esse
discurso tacanho e moralista que não toca na ferida do problema nenhuma
resistência efetiva poderá oferecer. É a mesma coisa que condenar a agitação
golpista contra Dilma Rousseff sem falar de suas conexões internacionais.
Por volta de 2:30, ele
fala que Ustra dizia que a esquerda ainda em 1961 mandava militantes para
países como Cuba, União Soviética e China para fazerem treinamento de
guerrilha. Grande coisa esses militantes de esquerda em questão fazerem
treinamento de guerrilha nos citados países. O que dizer, por exemplo, dos
militares de direita que iam aos Estados Unidos fazer treinamentos
anti-guerrilha e cursos de tortura na Escola das Américas (hoje Western
Hemisphere Institute for Security Cooperation[3])? Inúmeros ditadores e
militares golpistas latino-americanos por lá passaram, muitos dos quais
condenados por crimes contra a humanidade. Segundo informações da Wikipédia em espanhol,
mais de 60 mil militares e policiais de ao redor de 23 países latino-americanos
lá se graduaram, entre eles muitos nomes famosos como os argentinos
Leopoldo Galtieri e Jorge Rafael Videla, o atual presidente peruano Ollanta
Humala, o boliviano Hugo Banzer, os chilenos Miguel Krassnoff e Manuel
Contreras (falecido no ano passado) e o panamenho Manuel Noriega.
Mais adiante, por volta
de 4:05, ele afirma que Dilma, José Genoíno, José Dirceu e companhia limitada
na época em questão não lutavam para que aqui no Brasil se implantasse uma
democracia aos moldes ocidentais (ou como ele mesmo diz, pela liberdade), e sim
pela implantação de um regime similar ao soviético ou ao cubano (como ele mesmo
diz, um regime totalitário e autoritário), e que são eles que chamam de
torturadores qualquer um que pense de forma diferente a deles. No meu
entendimento, essa questão é irrelevante, ainda mais levando em consideração
que a democracia hoje vigente no Ocidente é, a despeito de sua aparência, uma
ditadura, só que do poder econômico, o qual manda na política dos países por
trás das cortinas do poder e utilizando os políticos como um biombo para
esconder seu poder perante a população, se escondendo através de dicotomias (que
muitas vezes discordam sobre questões menores, mas que estão de acordo no
essencial) como PT e PSDB no Brasil, Democratas e Republicanos nos Estados
Unidos, Partido Social Democrata (partido do ex-premiê Gerhard Schroeder) e
Democracia Cristã (partido do ex-premiê Helmut Kohl e da atual premiê Angela[4] Merkel) na Alemanha,
Movimento por uma União Popular (partido dos ex-presidentes Jacques Chirac e
Nicolas Sarkozy) e Partido Socialista (partido do atual presidente François[5] Hollande) na França e Conservadores
(partido do ex-premiê John Major e do atual premiê David Cameron) e
Trabalhistas (partido dos ex-premiês Tony Blair e Gordon Brown) na Inglaterra.
E uma ditadura, diga-se de passagem, ainda mais insidiosa e perniciosa, pois
não se assume enquanto tal e que engana o povo através de toda uma fraseologia
que não corresponde à realidade. Quer dizer, em um país como os Estados Unidos,
a Inglaterra ou a França sucessivos governos de diferentes partidos se sucedem
no poder, mas os que mandam por trás das cortinas são os mesmos de sempre. Esse
tipo de democracia o finado escritor português José Saramago classificou em um
discurso proferido em 2008 como “sequestrada, condicionada e amputada”.
Sequestrada, condicionada e amputada para atender aos interesses daqueles que
estão na copa de Yggdrasil[6] do poder do atual sistema
vigente no mundo.
Foto
– A verdadeira pirâmide de poder no mundo capitalista em que vivemos.
Por volta de 5:20,
refere-se ao fato do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (comandante do
DOI-CODI entre 1970 a 1974) ser pintado pela esquerda como torturador e como se
fosse “a pior pessoa que já pisou no território brasileiro” e se pergunta se
ele é o monstro que a esquerda dele pinta e diz que Bolsonaro é pintado da pior
forma possível por ser favorável ao regime civil-militar e defender pessoas
como o Coronel Brilhante Ustra (cuja obra, “Verdade Sufocada”, teve sua procura
enormemente aumentada depois do polêmico pronunciamento de Bolsonaro). Maro diz
que Ustra era uma pessoa que combatia o crime na época e que é hora de se fazer
justiça à história brasileira. Ou seja, de se revisar a história do período da
história brasileira que vai de 1964 a 1985. Essa sua fala, pelo que ela
subentende, nos sugere que ele ignora a existência de obras como “O Guia
Politicamente Incorreto da História do Brasil”, de Leandro Narloch, e “Ditadura
à Brasileira”, de Marco Antônio Villa, que promovem todo um revisionismo em
cima do período do regime civil-militar brasileiro.
Por volta de 7:30, ele
fala dos crimes e atos terroristas da esquerda armada da época, tais como
sequestros, assassinatos, atentados a bomba e assaltos a bancos. Ações essas
que ele diz que a esquerda varre para debaixo do tapete. Pelo visto ele
desconhece o fato de que na época a direita também aprontou das suas, a exemplo
do atentado a bomba do Riocentro, ocorrido em 30 de abril de 1981, onde se
realizava o show comemorativo do Dia do Trabalhador. Esse atentado, ao qual
inicialmente foi atribuído a grupos de esquerda, foi uma tentativa de setores
mais radicais do governo de convencer os setores mais moderados do governo de
que era preciso um novo endurecimento do regime, de modo a paralisar a lenta
abertura política que estava em andamento. Ou seja, tratou-se de uma operação
de falsa bandeira. E isso para não falar que os militares tinham a seu favor
todo o aparato de repressão estatal.
E diz que a esquerda não
quer fazer um debate frente a frente com os militares para apresentar a verdade
dos fatos sobre o período militar pelo fato de querer apresentar apenas a sua
versão, e não a verdade dos fatos (como se os militares também não tivessem a
sua versão dos fatos em questão, que certamente é conflitante com a versão dos esquerdistas).
Isso é algo irrelevante e que em realidade serve a um único propósito: esconder
da população o papel da classe dominante que até hoje manda no país em nome do
capital multinacional e de suas conexões internacionais. De nada adiantará
punir torturador e/ou guerrilheiro na Comissão da Verdade sem que sejam punidos
também os sócios civis dos militares, os quais não raro financiavam seções de
tortura e operações de combate a grupos da esquerda armada, como foi o caso da
OBAN (Operação Bandeirante), que teve entre seus financiadores o Grupo Ultra, a
Ford, GM, Camargo Corrêa, Objetivo, Folha, Amador Aguiar (fundador do grupo
Bradesco), entre outros.
Por volta de 10:10, ele
diz que Bolsonaro paga o preço por sua sinceridade e por não esconder seus
pensamentos. O que Bolsonaro fez recentemente com a homenagem ao coronel Ustra em
plena seção da Câmara dos Deputados foi algo bem similar (para não dizer idêntico)
ao que foi feito no Chile em novembro de 2011 quando o então prefeito da cidade
de Providencia, Cristián Labbé[7], fez uma homenagem a um
notório torturador da ditadura chilena, Miguel Krassnoff Martchenko, que foi
condenado a 144 anos de prisão devido a seus crimes durante a era Pinochet
(1973 – 1990). Como resposta, a homenagem feita a Krassnoff gerou uma grande
manifestação de repúdio (chamada no Chile de funa) da parte dos detratores de
Krassnoff, Labbé e companhia limitada. O fato é que, para muita gente, Ustra (tal
como ocorre com Krassnoff no Chile e tantos outros personagens ligados aos
regimes militares latino-americanos) é uma pessoa vista de forma muito negativa
por parte significativa da sociedade brasileira devido a seu passado de torturas.
Óbvio que isso iria causar essa reação toda. Tanto é que Nando Moura, mesmo
sendo favorável ao político carioca, disse que ele cometeu um erro político que
pode causar muitos danos à sua imagem pública e prejudicar sua candidatura à
presidência da República em 2018 ao fazer essa dedicatória ao Coronel Ustra em
plena Câmara dos Deputados.
Foto
– Miguel Krassnoff Martchenko (1946).
A respeito do caso da
homenagem a Krassnoff, o repórter chileno Nibaldo Mosciatti mencionou que há a
sensação entre militares processados e condenados por violações aos direitos
humanos de que personagens do mundo civil (os quais se beneficiaram e fizeram
fortuna graças às atividades de Krassnoff, Contreras e outros e que após a
redemocratização do Chile em 1990 se tornaram importantes empresários e
políticos) usaram os fardados para alcançar poder e prestígio e se queixa que os
segundos estão pagando o pato. Ou seja, sendo os bodes expiatórios, os bois de
piranha[8], da história. O mesmo certamente
pode ser dito a respeito de Ustra, Paulo Malhães e os demais torturadores da
ditadura brasileira. Até porque do que adianta punir o Ustra sem que se puna
também os empresários da FIESP (a mesma FIESP que mais recentemente pedia o
impeachment da Dilma e que nos torrou a paciência com seus patos amarelos e seu
slogan “não vamos pagar o pato”)? Ou no Chile punir o Krassnoff, o Labbé e o
Contreras sem que se puna também uma figura como Agustín Edwards (dono do
oligopólio midiático El Mercurio, o
equivalente chileno da Rede Globo, que apoiou o golpe de 1973 e o regime de
Pinochet)? Verdade seja dita: no Brasil, no Chile e nos demais países
latino-americanos onde houve golpes civil-militares, os militares foram
instrumentos nas mãos das classes dominantes, da mesma forma com que hoje no
Brasil o juiz Moro e a República de Curitiba são os cavalinhos de guerra da
mesma classe dominante em seu jogo de poder (e por extensão de seus sócios
estrangeiros) e os juízes e parlamentares que levaram à destituição de Manuel
Zelaya em Honduras e de Fernando Lugo no Paraguai.
Por volta de 10:30, ele
se pergunta quem são os verdadeiros torturadores do Brasil: os militares, as
forças armadas, Bolsonaro e os conservadores brasileiros de um lado, ou a
esquerda (por supostamente manter e fornecer bilhões a regimes como Cuba e
Venezuela, países os quais ele acusa de torturarem todo aquele que não concorda
com seus respectivos governantes). Os verdadeiros torturadores do Brasil em
realidade é sua classe dominante, que desde os tempos coloniais sempre foi
sócia (para não dizer testa-de-ferro) do capital multinacional aqui estabelecido
e sempre, em nome de seus negócios com o exterior, prefere entregar o país aos
estrangeiros que adotar um projeto nacionalista. E essa mesma classe dominante foi
o poder por trás do trono tanto dos militares no período de 1964 a 1985 quanto do
petucanato[9] nos dias de hoje serve.
Foto
– Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932 – 2015).
Fontes:
“As raízes intelectuais
do consórcio PTucano”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Cvi_Jxijcw8
Análisis de Nibaldo
Mosciatti sobre homenaje a Krassnoff (em espanhol). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=lt3FqmP72wo
Brasil: crise financeira
ou fiscal? Disponível em:
Coluna do Professor Tim
sobre o petucanismo – Timtim por TimTim. Disponível em:
Funa y Destrucción en Club Providencia por Homenaje a Krassnoff (em
espanhol). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=eIbC5kyDBOM
Homenagem a ex-repressor
da ditadura provoca indignação no Chile. Disponível em: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/18015/homenagem+a+ex-repressor+da+ditadura+provoca+indignacao+no+chile.shtml
Golpe de 64, o golpe
contra o último legado getulista. Disponível em: http://lntbrasil.blogspot.com.br/2016/01/golpe-de-64-o-golpe-contra-o-ultimo.html
Instituto del Hemisferio Occidental para la Cooperación en Seguridad
(em español). Disponível
em: https://es.wikipedia.org/wiki/Instituto_del_Hemisferio_Occidental_para_la_Cooperaci%C3%B3n_en_Seguridad
José Saramago – “onde
está, então, a democracia?” Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LbsV_rP6zY0
Marco Antônio Villa e o
golpe de 1964. Disponível em: http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/02/marco-antonio-villa-e-o-golpe-de-1964.html
Modelo petucano.
Disponível em:
O Enguiço das ciências
sociais – Gilberto Felisberto Vasconcellos. Disponível em:
Privatización y Privatería (em espanhol). Disponível em:
NOTAS:
[1] Leia-se “Fulrrensio”, pois no
espanhol a partícula j e o g quando sucedido por e ou i tem o mesmo valor do h
no inglês, do ch no alemão e no polonês e do kh no russo, no árabe, no farsi e
no mongol: r aspirado.
[2] O termo privataria é um neologismo que
une as palavras privatização e pirataria. Foi criado pelo jornalista brasileiro
Hélio Gaspari e popularizado pelo também jornalista Amaury Ribeiro (autor do
livro “A Privataria Tucana”, sobre as falcatruas do processo de privatização no
Brasil durante o governo Fernando Henrique Cardoso [1995 – 2002]).
[3] Instituto de Cooperação de Segurança
do Hemisfério Ocidental, na sigla em inglês.
[4] Leia-se “Anguela”, pois no alemão,
tal como em idiomas como o russo, o mongol, o polonês e o japonês, o som da
partícula g não muda em função da vogal seguinte tal como nas línguas latinas e
no inglês.
[5] Leia-se “Fransuá”, pois no francês a
partícula ois tem valor de uá.
[6] A árvore do mundo que liga os nove
mundos da mitologia nórdico-germânica (Heilheim, Niflheim, Alfheim, Jotunheim
[leia-se “Iotunrraim”], Muspelheim, Svartalfheim, Midgard, Vanaheim e Asgard).
[7] Leia-se “Labbê”, pois no espanhol,
assim como no francês, a partícula é se pronuncia da mesma forma que o ê no
português.
[8] Termo utilizado no interior do
Brasil, para designar um expediente utilizado pelos criadores de gado ao
atravessar um rio, onde um boi velho e/ou doente era sacrificado às piranhas
para que o resto da manada atravessasse o rio incólume.
[9] Petucanato/Petucanismo é um termo cunhado
por Gilberto Felisberto Vasconcellos (e depois utilizado por outros como Nildo
Ouriques e Adriano Benayon) para se referir a situação política que o Brasil
vive desde 1995 com a alternância de poder entre o PT e o PSDB, dois partidos
de programa de governo praticamente igual baseados no modelo neoliberal
(incluindo privatizações, terceirização e precarização do Estado), com a
diferença que o PT têm um política um pouco mais direcionada para o lado social
que o PSDB.
Esse texto, junto com o anterior, é um dos melhores que já li sobre o assunto. Só tem um problema, que é ser uma resposta a um conteúdo prévio, sendo então conduzido pela linha argumentativa de Maro Filósofo por meio da refutação.
ResponderExcluirPenso que ele poderia ser autossuficiente, talvez ambos reunidos num único sem dialogar com material externo específico e sim, talvez, como uma espécie de FAQ sobre temas relevantes da Ditadura.
Se ele voltar a abordar esse tema, farei esse FAQ que você sugere.
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