Tradução de The Politics of Rape: Debunking the Feminist Myth
por Marcus Valerio XR, com
adaptações.
"Estupro
não tem a ver com sexo!" É o que as feministas proclamam. E elas o tem
declarado tão contínua e persuasivamente nas últimas décadas que a maior parte
da sociedade passou a acreditar. O fato é que não é verdade - é um mito.
Estupro
costumava ser considerado como um ato de crime sexual - "sexual"
sendo a palavra determinante - perpetrado por um homem de fraca moralidade e
inclinação ao crime. Mas esse senso comum verdadeiro foi substituído por um
mito politicamente motivado que teve efeitos negativos de longo alcance tanto
nas vítimas de estupro quanto na sociedade.
A
politização do estupro, e a negação da verdade que isto requer, foi alavancada
por feministas desde o começo da década 1970. Desde então elas têm trabalhado
diligentemente para transformar o modo como a sociedade vê o estupro.
Especificamente, feministas querem que o estupro seja visto como um crime
politicamente motivado invés de um sexualmente motivado. E seus esforços foram
significativamente bem-sucedidos.
Susan
Browmiller foi a primeira a popularizar a visão politizada do estupro em seu
livro de 1975 "Against Our Will - Men, Women and Rape" [Contra
Nossa Vontade - Homens, Mulheres e Estupro (não traduzido para o português)]. A
contracapa da obra feminista de Brownmiller firmemente declara "(estupro)
não é um crime de luxúria, mas de poder e violência." A pretensão de
Brownmiller, no entanto, tem mais a ver com objetivos ideológicos do que com
lógica ou fatos científicos.
A
redefinição feminista de estupro foi, em parte, uma necessidade filosófica
devido à crença de que as experiências pessoais e políticas são intercambiáveis
(i.e., o Pessoal é Político). Mas há também outras razões.
Primeiro
a crença ideológica feminista do "Criacionismo Secular", uma visão
sustentada por muitos que pressupõe que os homens nascem como tábulas rasas,
apenas se tornando aquilo que sua cultura os ensina a ser. Assim, estupradores
seriam criações da sociedade cuja ocorrência poderia ser erradicada uma vez que
uma "cultura do estupro" fosse erradicada.
Segundo,
a crença ideológica feminista de que as interações masculina-feminina devem
ser, por definição, vistas pelas lentes do poder e da dominação. Naturalmente,
então, o estupro também teria que ser visto por esse prisma distorcido.
Terceiro,
a negação feminista de qualquer diferença entre a sexualidade masculina e a
feminina, porque, em seu dicionário, diferente significa inferior. Assim, como
tais mulheres feministas não conseguem identificar nelas mesmas uma pulsão
sexual para estupro, então o estupro por homens teria que ser outra coisa que
sexualmente motivado.
Finalmente,
e o mais importante, a estratégia feminista conclui que se o estupro é visto
como motivado "apenas" por sexo, então isso seria de valor político
limitado, mas se ao invés disso for visto como motivado pelo desejo masculino
de dominar e controlar mulheres, então isso pode ser usado como uma poderosa
ferramenta política para uma mudança cultural radical. Especificamente,
feministas decidiram que se conseguissem convencer a sociedade que a dominação
masculina é a verdadeira motivação do estuprador, então o fim do estupro
necessariamente iria exigir o fim da tradicional cultura patriarcal tida como o
suporte dessa dominação. Estupro se tornou a espada simbólica que feministas
radicais esperam que as ajude a matar o que veem como o dragão maligno da
cultura "tradicional" - seu objetivo sociopolítico último.
Mas
esse objetivo sociopolítico último do feminismo é tragicamente irônico, porque
é vivendo numa família tradicional patriarcal que mais se protege as jovens do
risco de sofrer um estupro, e os jovens do risco de se tornarem estupradores.
Colocando de forma simples, a vulnerabilidade de uma jovem ao estupro é
grandemente reduzida se ela vive com um pai ou esposo, e um jovem é muito menos
propenso a se tornar um estuprador se crescer com um pai em sua casa. Mas as
feministas radicais aparentemente não permitem que essa verdade se imponha
contra sua agenda política. Porque, parafraseando o apresentador do programa de
rádio "nationally syndicated" Dennis Prager, o animus
feminista contra os homens, mais do que seu amor e cuidado com mulheres, é o
que inflama suas paixões sociopolíticas.
As
paixões da sociedade, no entanto, devem ser inflamadas pela verdade. Mesmo que
o comportamento estuprador de um indivíduo específico envolva uma complexa
trama de motivações, a motivação comum e dominante dos estupradores como um
todo é sexual. Assim, vamos examinar alguns consensos e verdades empíricas sobre
estupro que desmascaram o mito feminista estupro-não-tem-a-ver-com-sexo e
suportam o consenso de que estupro é de ordem sexual.
Primeiro,
estupro é universal; é universal através dos tempos, das culturas e sociedades,
e até mesmo através das espécies. Esse fato é claramente validado por dados no
livro do biólogo Randy Thornhill e antropólogo Craig T. Palmer "A
Natural History of Rape: Biological Bases of Sexual Coercion" [Uma
História Natural do Estupro: As Bases Biológicas da Coerção Sexual (não
traduzido para o português) ]. Especificamente, a documentação de Thornhill e
Palmer sustentam o consenso de que jamais existiu uma sociedade livre de
estupro e que muitas espécies animais não humanas apresentam comportamentos de
estupro. Se o estupro fosse um ato promovido ou encorajado por ambientes
políticos especificamente patriarcais, como feministas asseguram, é
inconcebível que o estupro seria encontrado em todas as sociedades registradas
através do tempo. Semelhantemente, se estupro fosse um ato dependente apenas do
aprendizado sob uma cultura patriarcal, seria difícil explicar a prevalência de
comportamentos de estupro em espécies animais (além do homo-sapiens) sem tal
influência cultural. A universalidade do estupro enfatiza o ponto de que o
estupro é "natural", embora evidentemente não bom, e que não é criado
por nenhum ambiente sociopolítico particular.
Segundo,
os comportamentos e motivos dos estupradores são comparáveis aos de outros
tipos de crimes, e quando analisados dessa maneira direta, a motivação sexual
se torna evidente. Considere o seguinte. Se um criminoso vê o seu dinheiro e o
quer, ele pega. Se um criminoso vê o seu carro e o quer, ele pega. Se um
criminoso a vê e a deseja sexualmente, ele a pega. Isto está entre as
tendências imorais dos criminosos - eles pegam o que eles querem com notória
desconsideração por suas vítimas. Se você pondera a motivação fundamental por
trás desses vários atos criminais, um paralelo se confirma. O ladrão é motivado
por seu desejo pelo dinheiro, o ladrão de carros por seu desejo pelo carro, e o
estuprador por seu desejo pelo sexo. Os motivos primários de todos os tipos de
criminosos, incluindo estupradores, são facilmente discerníveis - e explicações
conspiratórias não são necessárias.
Terceiro,
a maioria dos estupradores usa somente a força suficiente para obter
seu objetivo de acesso sexual. Se o objetivo de um estuprador fosse outro além
de sexo, como o desejo de infligir violência contra a vítima, por que a maioria
dos estupradores não inflige altos níveis de dano físico em suas vítimas? Eles
certamente tiveram a oportunidade de fazê-lo. Em 1997 Lee Ellis do Universidade
Estadual de Minot (Dakota do Sul, EUA) reportou que estudos sobre "date
rapists" (date rape: estupro ocorrido num encontro inicialmente consensual)
claramente demonstravam que esses homens tentavam muitas táticas antes (i.e.,
incentivar entorpecimento, declarações de amor, pressão verbal) antes de
recorrer a uma tática fisicamente coerciva. Baseada nesses fatos particulares
deve-se concluir que, ao menos para os "date rapists", o
desejo por sexo é o motivador principal, e apenas depois de exaustivas táticas
não coercivas esses estupradores apelaram para a dominação física. Além do
mais, uma minoria dos estupradores é sádica e, portanto, tem como motivação
adicional agredir violentamente, dominar e humilhar suas vítimas. Mas
estupradores sádicos são a exceção, e não a regra, e são prontamente
diferenciados da maioria dos estupradores por sua pretensão a acrescentar mais
violência que o necessário para submeter suas vítimas. A maioria dos
estupradores, todavia, usam apenas a agressão suficiente para obter seu intento
sexual. É onde feministas e outros ficam "confusos"; eles obscurecem
a distinção entre as táticas usadas e os objetivos pretendidos durante o
estupro. Para a grande maioria dos estupradores, a agressão e o controle são
apenas meios para um fim, sendo este fim o acesso sexual.
Quarto,
um desejo por ato sexual é o único motivo subjacente ao estupro que é tanto
necessário quanto suficiente. Contrastando essa afirmação, Palmer e Thornhill
apontam que a teoria feminista do estupro sustenta que é um motivo não sexual
que é tanto necessário quanto suficiente. Mas é algum dos motivos apontados por
feministas (i.e., opressão política, dominação violenta, controle, etc.) tanto
necessário quanto suficiente? Faça a si mesmo as seguintes questões (embora
você possa substituir quaisquer das motivações escolhidas como exemplo): É
necessário para um homem ter um desejo de oprimir politicamente uma mulher
antes dele estuprá-la? É uma motivação política do estuprador, na ausência de
qualquer motivação sexual, suficiente para o estupro ocorrer? A resposta para
ambas as questões é não!
Por
outro lado, é necessário para um homem ter algum tipo de desejo sexual antes
que possa estuprar. E o motivo sexual de um estuprador, mesmo na ausência de
qualquer outro motivo, é suficiente para ocorrer o estupro. Algum desejo pelo
ato sexual é sempre necessário durante o estupro e é mesmo autossuficiente;
nenhum outro motivo é ambos.
Quinto,
dados demográficos sobre estupradores e vítimas de estupro apontam para um
motivo sexual subjacente ao estupro. A maioria dos estupradores são homens
entre a adolescência e seus 20 anos, o período da vida onde homens são mais
sexualmente motivados. Além disso, considere o fato de que a maioria das
vítimas de estupro estão entre os 16 e 24 anos, a faixa etária onde mulheres
são consideradas mais sexualmente atrativas. O resultado dessa análise é
direto; os homens mais sexualmente motivados são os que mais propensos a
estuprar e eles são mais propensos a estuprar mulheres que são geralmente
consideradas as mais sexualmente atraentes. Ademais, de acordo com os dados do
livro de Thornhill e Palmer "A Natural History of Rape",
estupradores são mais propensos a se envolver em penetração peniana-vaginal,
bem como nos mais variados atos de intercurso, quando as vítimas estão na
mais-sexualmente-atraente faixa etária. Coincidência? Alguém realmente
acreditaria se fosse oferecido a um estuprador uma sala cheia de mulheres onde
ele pudesse escolher a vítima, que cada mulher naquela sala (velhas e novas,
feias e belas, magras e gordas) teria a igual possibilidade de ser
"escolhida"? Claro que não!
Sexto,
a maioria dos próprios estupradores diz que sexo é o principal motivador de
seus crimes. O professor Lee Ellis da Universidade Estadual de Minot escreveu,
"Mesmo entre estupradores que atacam estranhas, relatórios tem dado pouca
indicação de que seu real objetivo seja dominar suas vítimas (ou mulheres em
geral), a não ser na medida em que isso ajude a ganhar o acesso
copulatório." Thornhill e Palmer concordam com o professor Ellis e
especificamente mencionam uma dissertação de doutorado de autoria de S.
Smithyman que descobriu que 84% dos estupradores reportaram que sexo, no total
ou em parte, foi a forma motivadora por trás de suas ações. Pesquisas
contrárias, muitas vezes referenciadas por feministas, que acusam que
estupradores reportam poder e controle como suas motivações, frequentemente contém
sérias falhas. Por exemplo, muitas foram feitas com estupradores presos, ou
outros estupradores que já estavam "reeducados" para dar a resposta
"correta", enquanto outras foram feitas com estupradores que
acreditavam que alegar um motivo não-sexual seria mais favorável a serem
considerados como mais esclarecidos e consequentemente "curados".
Ainda que a auto declaração seja por definição enviesada, declarações menos
confusas dos estupradores sustentam o consenso de que sexo é a força motora por
trás do estupro.
Finalmente,
e talvez a evidência empírica que mais dá suporte à hipótese de que sexo é a
motivação fundamental por trás do estupro, são os resultados das pesquisas com
castração cirúrgica e química.
John
Bradford, M.D. escreveu um capítulo em "Desvio Sexual: Teoria, Avaliação e
Tratamento" onde ele sumariza resultados das pesquisas em castração
cirúrgica. Apesar das castrações cirúrgicas não serem replicáveis hoje devido a
considerações éticas, elas são teoricamente importantes porque, como Bradford
escreve, na castração cirúrgica "o mecanismo de ação ...é a redução da
testosterona plásmica, o principal hormônio para a manutenção do comportamento
sexual masculino e o hormônio envolvido no desejo sexual. Os estudos sobre
castração cirúrgica podem então lançar luz considerável sobre o grau com que
desejo sexual do estuprador está envolvido em seu comportamento. Bradford
revisou vários estudos que examinaram tanto a reincidência pré e pós cirúrgica
dos sexualmente depravados, a maioria estupradores e molestadores de crianças.
Os resultados desses estudos (que incluem grandes números de sujeitos ao longe
de vastos períodos de tempo) reportam reduções significativas na reincidência
dos ofensores sexuais variando de mais de 70% pré-castração para menos de 5%
pós castração. Independente de como alguém vê isso, essas são realmente
impressionantes taxas de sucesso e de fato oferecem claridade iluminadora.
Um bom
montante de pesquisas também já analisou os efeitos da castração química em
estupradores e outros ofensores sexuais. A castração química age de forma
similar à castração cirúrgica devido a seu impacto nos níveis de hormônio
sexual masculino. O professor Lee Ellis escreveu que "Vários [castradores
químicos] tem demonstrado reduzir a testosterona e, portanto, diminuído a
libido autodeclarada em homens ... incluindo homens envolvidos em vários crimes
sexuais." Thornhill e Palmer descreveram resultados em outros estudos
sobre castração química de longo prazo especificamente feitas com estupradores
e escreveram que há "considerável evidência sugerindo que [castradores
químicos] reduzam crimes sexuais." John Bradford resumiu toda a pesquisa
sobre castração química ao escrever "Os resultados de estudos de longo
prazo demonstraram que [a castração química] reduz a reincidência de crimes
sexuais e compara favoravelmente com os estudos de castração cirúrgica.
Ambos
os resultados das pesquisas sobre castração cirúrgica e química demonstram que
quando o desejo sexual dos estupradores é dramaticamente reduzido, a
probabilidade de eles estuprarem de novo é dramaticamente reduzida. O impulso
sexual deve então ser considerado a força motivadora por trás do comportamento
desses estupradores.
Envergonhadas,
a maioria das feministas não apoia o uso de qualquer tipo de castração para
estupradores. E isso não é surpresa porque apoiar a castração necessita da
admissão de que o estupro é sexualmente motivado. O fato incrível, mais uma
vez, mostra que feministas radicais deixam sua ideologia atropelar a evidências
científica - mesmo se a aplicação dessa ciência ajudar a proteger mulheres do
estupro.
Mas
qual é a "evidência" reunida por feministas e outros ditos cientistas
sociais em apoio a sua tese de que estupro-não-tem-a-ver-com-sexo? Dois
professores de psicologia na Universidade do Texas, em Austin, Del Thiessen e
Robert Young, decidiram dar uma olhada. Os professores Thiessen e Young
analisaram o grosso dessa literatura e reportaram seus achados as edição de
1994 do jornal Society. Sua análise de 1.610 resumos de estudos de coação
sexual (sendo coação sexual definida como estupro, date rape, estupro
por conhecidos, assédio sexual, abuso sexual e incesto) publicados entre 1982 e
1992, revelaram vieses políticos e não científicos. Por exemplo, Thiessen e
Young reportaram que apenas 10% dos estudos que analisaram procuraram elucidar
as causas e motivações da coerção sexual, frequentemente porque a
"causa" (i.e., opressão masculina) foi pressuposta, embora não
provada. Eles também acharam que apenas 1.5% dos estudos examinados aplicaram
um teste estatístico para a pesquisa em questão. E, significativamente devido
sua quase completa ausência (0.02%), foram os estudos que abordaram questões
biológicas porque, como os autores notaram, teorias biológicas são consideradas
tabu no mundo feminista porque questionam dogmas feministas ideológicos
fundacionais. Talvez o mais trágico foi que a observação de Thiessen e Young de
que pouco ou nenhum progresso foi feito no entendimento da coerção sexual
devido à natureza não científica da esmagadora maioria dos estudos nessa área.
Em um
sumário sarcástico de suas análises, Thiessen e Young escrevem "Existe a
possibilidade de que interesses feministas determinem a orientação dos estudos
publicados ... e reflitam as
perspectivas políticas de seus defensores. ... Há uma quase total
desconsideração por testes de hipóteses rigorosos, quantificação de dados e
possíveis mecanismos biológicos. Muitos estudos parecem anticientíficos em sua
concepção, execução e interpretação. ... Mas na politizada arena das
"questões das mulheres", expressões sociais são valorizadas além do
progresso científico."
A
análise esclarecedora de Theissen e Young revelou o fato de que a grande
maioria dos estudos sobre coerção sexual são mais proselitismo ideológico do
que análises científicas ou hipótese de pesquisa. Charles Leslie da
Universidade de Delaware fez observações similares quando escreveu sobre as
Ciências Sociais em geral, "Cientistas não Sociais em geral reconhecem o
fato de que as Ciências Sociais são em sua maioria ideológicas, e que elas
produziram neste século uma quantidade muito pequena de conhecimento
científico. ... Nossa exigência de serem científicos é um dos maiores
escândalos intelectuais do mundo acadêmico." Assim, não apenas há entre
feministas e seus correlatos das Ciências Sociais uma mistura na linha entre o
pessoal e o político, eles também misturaram a linha da ideologia e da ciência.
Essa mistura pode ser boa para promover a agenda feminista, mas é um anátema
para a descoberta científica e busca pela verdade.
Quando
o bom senso e a evidência empírica sobre a motivação do estupro é inteiramente
examinada, sem as lentes distorcidas da agenda política, é muito difícil
concluir que o estupro é outra coisa do que um ato motivado principalmente pelo
sexo. Essa conclusão não é boa nem má - é apenas a verdade inescapável.
É
óbvio, então, que feministas radicais não são "crentes no
verdadeiro", e sim são "verdadeiras crentes". Mesmo quando
rotineiramente confrontadas com o contraditório de dados lógicos e objetivos
sobre as motivações dos estupradores, a fé de feministas fanáticas parece nunca
falhar. Isso é porque sua fé, como a de todos os "verdadeiros
crentes," emana psico emocionalmente invés de intelectualmente. Ademais, como
radicais, tais feministas creem que o fim justifica os meios. Assim, se mitos
errôneos precisarem ser promulgados no sentido de acabar com uma tradicional
cultura patriarcal, que assim seja.
O
objetivo de uma sociedade moral, e oposto ao das radicais feministas, deve ser
a busca da verdade. É por isso que nossa sociedade não pode permitir que a
agenda sócio política feminista nos cegue para as verdadeiras causas
fundamentais da motivação subjacente ao estupro. Estupro não é um ato político
de controle e dominação patriarcal, como as conspiracionistas feministas
alegam. É um ato hediondo enraizado no desejo sexual perpetrado por um
indivíduo imoral e criminalmente inclinado.
Feministas
radicais, e outros desinformados, obviamente tem o direito de desprezar a
cultura tradicional e desejar derrotá-la. Mas, como o resto de nós, devem
proceder de forma aberta e frontal, aplicando persuasão moral e intelectual e
não, como tem feito há 3 décadas, pelas costas com amedrontamento fraudulento,
armadilhas de gênero, e construção de mitos pseudocientíficos. Já passou há
muito do tempo de derrubar de uma vez por todas o destrutivo mito de que
estupro-não tem-a-ver-com-sexo propagado por feministas radicais e lançar uma
luz muito necessária no que parece ser sua verdadeira agenda - a derrubada da
cultura tradicional.
Trayce
Hansen, Ph.D.
Original obtido em http://www.drtraycehansen.com/Pages/writings_politics.html
(atualmente offline), mas pode ser visto em http://feminismisahatemovement.tumblr.com/post/53347567777/the-politics-of-rape-debunking-the-feminist
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