quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Transhumanismo e a volta de Kamen Rider Black (dois textos traduzidos do russo).

O ideal do transhumanismo - a tentação de se tornar Deus sem ser Deus.

Sabem, há tal observação, quando os animais, nossos menores irmãos, se comunicam com o homem, eles se humanizam – entendem o idioma, manifestam suas emoções. Também o homem, quando ele na Igreja se comunica com Deus, ele mesmo se torna semelhante a Deus.

Mas o mundo moderno propõe um embuste. A cultura de massas impõe a diversão e o prazer: viva intensamente, morra jovem. Para isso todos os meios são bons: diversões, narcóticos, sexo desordenado, homossexualismo. E como resultado o homem se torna depravado, que matou sua alma. A própria cultura tradicional propõe outro modelo de comportamento: é preciso estudar, trabalhar, restringir-se, corresponder aos padrões morais. E apenas tal vida leva a bons frutos.

- A revolução comportamental de muitas maneiras destrói a família tradicional...

- É observado que no casamento é fácil ou na primeira metade da vida, ou na segunda. Se na primeira metade é fácil, significa que as pessoas vivem para si, pela satisfação. E na segunda metade da vida eles colhem frutos amargos: não têm crianças, começam as doenças, eles não necessários a ninguém, e eles já não se amam entre si, por que na base do casamento deles se encontra apenas o princípio sexual, animal. Quando um cônjuge adoece, o outro o abandona ou encontra um substituto mais jovem que ele. Tudo termina na solidão e no vazio.

Mas na cultura tradicional as pessoas na primeira metade da vida, enquanto elas são jovens, enquanto elas têm forças, trabalham, geram e educam crianças. E a segunda metade da vida eles desfrutam com os frutos de seus esforços. Eles vivem cercados por cuidado, eles têm netos. Eles se deleitam com uma velhice longeva. A cultura tradicional dá os frutos em vida.

Fonte: postagem do grupo do VK Volk Gomofob/Волк Гомофоб, 23/08/2020.

Aleksandr Dugin: Transhumanismo – ideia diabólica, sentença de morte à humanidade
É a transição a uma época de ciborgues, híbridos, mutantes, quimeras e virtual, apenas a Tradição salva as pessoas.

A tendência do transhumanismo ganha popularidade em todo o mundo, principalmente no Ocidente, onde ela surgiu. O símbolo dela é um círculo com a letra latina H – de human, humano – e o emblema Plus: “H+”.

O que esta tendência da moda, que traz a ideia de progresso até o fim lógico, promete a seus adeptos e com o que ele ameaça a todas as pessoas, explica o filósofo e politólogo Aleksandr Dugin.

O transhumanismo prevê a criação com base na espécie humana de criaturas mais perfeitas – por meio do uso de todos os meios do progresso tecnológico. “É alcançar por meio do aperfeiçoamento de todas as partes do organismo humano por meio da mudança deles para peças artificiais, indistinguíveis das partes do corpo e dos órgãos internos. Aqui mesmo pertencem à tecnologia imitações da criação ou da inscrição da criação em portadores separados – cartografia, mapeamento do cérebro. As mais novas descobertas na área da estrutura do genoma permitem empreender o ajustamento dos organismos (melhorar as qualidades deles) e no nível básico”, - enumera o filósofo.

Dessa forma, consta Dugin, fala-se, nem mais nem menos, sobre a criação da “pós-humanidade,  que será livre de doenças, imperfeições e no fim das contas alcança a imortalidade física”. Presume-se que o corpo pode ser “alterado ou corrigido”, e depois de um tempo “imprimir em três impressoras D”, e “as redes virtuais se tornam um novo meio de habitação, gradativamente empurrando por completo a realidade habitual para nós”.

O filósofo adverte que o transhumanismo não é simplesmente uma ocupação de excêntricos, designers ou fanáticos do progresso tecnológico. É o “vetor resultante dos últimos séculos, quando a humanidade acreditou seriamente no mito do progresso e evolução”. Portanto, o “H+” é “a última conclusão lógica de toda a época da Nova Era, a Moderna”.

A ideia principal da Moderna, lembra Dugin, era a libertação do homem de todas as limitações que o amarram. De início da religião, das tradições, da sociedade estamental. Depois, caíram sob o golpe o Estado e a Nação, que os liberais tentam substituir na sociedade civil. Depois – “aboliram a ideia normativa sobre os gêneros e a família normal, legalizando as mais diversas formas de mutações de gênero e deturpações”.

E tudo isso passou, consta o filósofo, no campo da aparição e aperfeiçoamento de novas formas de produção, tecnologia de computação, sucessos na programação e síntese de novos materiais. Como resultado gradativamente a ideologia e a tecnologia se fundiram em algo inteiro e indivisível: o progresso tecnológico se tornou um fator ideológico, e a ideologia, por seu turno, se tornou nada mais que uma tecnologia, com o que se explica a mudança pelos estrategistas políticos das classificações de formas da política.

Assim as pessoas do Ocidente “se aproximaram da última fase da libertação da humanidade das fronteiras que o limitam: no Ocidente já não têm religião, nem Estado no sentido pleno da palavra, nem hierarquia política, nem famílias normais”.

Em outras palavras, todas as formas de superação dos limites – ou seja, de transgressão – foram completamente atravessadas. Restou fazer apenas um passo final – atravessar a fronteira da própria espécie humana. Isso é o “H+” – a última palavra do liberalismo. Portanto, o transhumanismo, sublinha Dugin, “não é um estranho fenômeno colateral do desenvolvimento tecnológico, é o fim lógico da Nova Era, nós deveríamos se aproximar disso – para a época dos ciborgues, híbridos, mutantes e quimeras, e nós estamos nos aproximamos disso”.

Dugin não duvida que nos dias de hoje a maioria esmagadora da humanidade não está pronta para se transformar em ciborgues ou mutantes, entretanto “quem o pergunta, é a maioria da humanidade?”

“Toda a história é feita pelas elites. As massas nunca estão preparadas para nada. Mas isso não tem absolutamente nenhum sentido. Não estão prontas – preparam-nos, tanto que ninguém nota”, reconhece o filósofo.

Dugin está convencido de que “o transhumanismo é inevitável nesse caso, se nós aceitarmos a tendência principal da Nova Era – fé no progresso, desenvolvimento e aperfeiçoamento da humanidade”.

“Esta religião – mais precisamente, pseudoreligião – do progresso introduziu na Europa e no mundo a Iluminação – ele lembra. – Gradativamente esta heresia substituiu ou empurrou para a periferia todas as formas tradicionais de religião, sobretudo o cristianismo“.

O filósofo adverte que nesse caminho do progressivo é impossível ficar no meio do caminho: “Dizendo ‘a’, nós somos forçados a dizer ‘b’, ‘v’, ‘g’ e todas as outras letras do alfabeto. ‘H+’ é a última letra. Depois se inicia o idioma de computador”.

A luta de princípios contra o transhumanismo conduzem os tradicionalistas coerentes e fundamentais, que rejeitam não apenas esta última mutação, mas toda a Moderna – a própria ideia de progresso, desenvolvimento, mapa científico do mundo, democracia e liberalismo. Como observa Dugin, eles “aprovaram e aprovam Deus, a Igreja, o Império, os Estamentos, a Potência e os costumes populares”, entendo muito bem que “o mundo moderno – isso não é progresso, mas resultado da decadência, o reinado do Anticristo”. Portanto, avisa o filósofo, lutar contra o ‘H+’, a última transformação da Moderna, aceitando outros lados dela, é sem sentido. Isso significa que “se nós quisermos mudar nosso destino, é voltar ao passado e entender em que lugar nós cometemos o erro fatal”.

No fim o filósofo avisa que o transhumanismo é o processo de cujas mãos: “A crença sagrada confirma que o diabo pode de quase tudo. Mas ele não pode criar o homem. Ele é capaz apenas de parodiá-lo, criar um simulacro dele. ‘H+’ – é obviamente um plano dele”.

Fonte: https://tsargrad.tv/articles/aleksandr-dugin-transgumanizm-djavolskaja-zateja-smertnyj-prigovor-chelovechestvu_25615

Meus comentários:

HENŠIN!!!!

Gostaria de aproveitar a presente postagem dupla para falar de uma famosa série japonesa que fez grande sucesso aqui no Brasil na primeira metade dos anos 1990, Kamen Rider Black. Pois no próximo domingo, dia 30 de agosto de 2020, teremos a reestreia na TV brasileira de Kamen Rider Black após um hiato de 26 anos, dessa vez pela Rede Bandeirantes.  O licenciamento do seriado nipônico ficou por conta da Sato Company, do empresário nipo-brasileiro Nelson Sato (o mesmo que na época do boom dos tokusatsu no Brasil após o sucesso de Jaspion e Changeman trouxe para cá Cybercop, em 1990). Black será veiculado no horário das 11h50, entrando no lugar de Jaspion, que teve seus 46 episódios concluídos concluído no último domingo.

Kamen Rider Black é a oitava série de toda a franquia Kamen Rider, criada pelo famoso mangaká Šotaro Išinomori (1938 – 1998) nos anos 1970, e foi veiculada na TV japonesa entre 4 de outubro de 1987 a 9 de outubro de 1988, com 51 episódios ao todo e mais dois filmes. Black ainda foi a única série da franquia Kamen Rider que teve uma sequência direta, Kamen Rider Black RX, com 47 episódios mais um filme.

Foto – Black contra Shadow Moon.

Três anos após sua conclusão na TV nipônica, mais precisamente em 22 de abril de 1991, foi a vez de Kamen Rider Black dar o ar de sua graça na TV brasileira, sendo dublado no estúdio da finada Álamo e exibido na também finada Manchete. Na época, Black veio licenciado pela Everest Vídeo (posteriormente Tikara Filmes) junto com Spielvan (aqui chamado de Jaspion 2 – que era a grande aposta da finada licenciadora na época) e Maskman, os quais por sua vez tiveram uma repercussão mediana por aqui. A exibição de Black na TV brasileira pela Manchete durou até 15 de julho de 1994.

Mas espere, o que seriados tokusatsu e transhumanismo têm haver, alguém me perguntaria? Aparentemente, não tem nenhuma relação. Mas, se examinarmos bem, veremos que esse tema foi abordado em várias dessas séries (tanto inéditas quanto aqui exibidas), e o Kamen Rider Black é uma delas.

Kamen Rider Black conta as aventuras de Issamu Minami (originalmente Kohtaro Minami), interpretado por Tetsuo Kurata e dublado no Brasil por Élcio Sodré (o mesmo dublador de personagens como Den Iga/Sharivan em Sharivan, Oyobu em Maskman, Horácio Gomez Bolaños em várias produções dos seriados Chespirito, Širyu de Dragão em Cavaleiros do Zodíaco, César da luz em Samurai Warriors, Akalanata de Fudomyoh em Šurato e Borat no filme homônimo), que junto com seu irmão adotivo Nobuhiko Akizuki nasceu durante um eclipse solar e que foram destinados a disputarem pelo título de Imperador Secular da seita satânica Gorgom. Durante a noite do aniversário de 19 anos deles, os dois foram sequestrados pelos Gorgom, que depois de transformá-los em Imperadores Seculares almejava força-los a lutarem entre si para ocupar o lugar do moribundo Grande Rei. Issamu seria transformado em Black Sun e Nobuhiko em Shadow Moon, respectivamente. E para isso, nos corpos dos dois foram implantadas uma pedra chamada King Stone, que confere grandes poderes ao seu portador. Mas, ao contrário de Nobuhiko que não pode ser salvo, Issamu conseguiu fugir antes da transformação dele ser concluída (via lavagem cerebral), e após ser perseguido e atacado pelos três sacerdotes de Gorgom (Pérola, Danker [originalmente Darom] e Baraom), transforma-se em Kamen Rider Black, o qual passa a usar o poder a eles concedido pelos Gorgom para justamente lutar contra eles e o projeto de dominação da Terra deles.

Foto – Os sacerdotes de Gorgom, com Taurus (originalmente Birugenia) ao meio.

Diferente de outras séries antes exibidas por aqui, Kamen Rider Black tinha uma trama mais sombria e pesada, o que em grande medida ajudou a não apenas atrair a atenção do público na época depois de tantas séries com tramas mais leves. E, além disso, os vilões da vez, os Gorgom, não eram bem um Império maligno como o Gozma em Changeman, o Império dos Monstros em Jaspion e o Império Subterrâneo Tube de Maskman. Tinha mais ares de uma seita satânica, mas que ainda assim tinha seus planos de dominação do plano terreno, cujos planos chegaram a envolver, entre tantos outros, atiçar a cobiça da humanidade em ouro e imbecilizar a humanidade usando uma cantora juvenil de sucesso como vetor.

Algo também digno de nota em Kamen Rider Black é uma presença massiva de colaboradores humanos nas fileiras dos Gorgom, enquanto que em outras séries estes aparecem de forma mais esporádica e pontual (vide o Doutor Kamasawa nos episódios 13 e 14 de Changeman e em Jaspion o Zamurai no episódio 19 e o Silk e a gangue dele no episódio 31). O mais notável deles é o Doutor Kuromatsu, que foi interpretado no Japão por Susumu Kurobe (notório por ter interpretado nos anos 1970 o Hayata nas séries Ultraman) e dublado no Brasil pelo finado João Paulo Ramalho (uma voz muito comum em produções dubladas pela Álamo nos anos 1980 e primeiro metade dos anos 1990; emprestou sua voz a personagens como Aburamu em Jiraya, Imperador Neroz em Metalder, Doutor Jean Marie em Jiban, Lúcifer no quarto filme de Cavaleiros do Zodíaco e Hadler [primeira voz] em Fly: o pequeno guerreiro, além de ter sido o principal dublador de Chuck Norris em São Paulo).

Kuromatsu é um cientista, professor da Universidade de Tohto e ganhador do prêmio Nobel da paz, que era o encarregado de transformar os humanos em monstros mutantes. Usa seu trabalho na Universidade como um santuário para os mutantes de Gorgom e como laboratório para conduzir suas experiências mutantes. Diga-se de passagem, os 17 primeiros episódios da oitava série da franquia Kamen Rider dão justamente ênfase a tais elementos, que agiam como se fosse uma quinta-coluna a serviço de Gorgom na Terra (os quais por sua vez no primeiro terço da série adotam uma estratégia de ação mais sorrateira e discreta). Todos eles (incluindo Kuromatsu) almejando serem reconstruídos como monstros mutantes e poderem desfrutar de vida eterna como monstros de Gorgom. Tal forma de atuação por parte dos Gorgom dura até o episódio 18, quando Kuromatsu é morto pelos sacerdotes de Gorgom e tem sua imagem usada pelo espadachim Taurus (Birugenia no original). Após a morte de Taurus no episódio 35 e o despertar de Shadow Moon, Gorgom declara guerra aberta à humanidade. E o resto é história.

Ou seja, Issamu e Nobuhiko sendo transformados em Imperadores Seculares com grandes poderes, Nobuhiko sendo transformado em Shadow Moon e tendo suas memórias humanas apagadas, humanos como o Doutor Kuromatsu almejando serem reconstruídos como monstros mutantes, Gorgom almejando criar um mundo distópico dominado por monstros mutantes, tudo a haver com o transhumanismo. 

Foto – Doutor Hideomi Kuromatsu.

Em sua exibição original na TV brasileira, Kamen Rider Black não teve seu último episódio veiculado. Muito se especula o motivo pelo qual Black não teve seu último episódio exibido, algo que também aconteceu com Spielvan, Jiban (que por sua vez teve seus últimos episódios dublados na Dubrasil em 2010) e Cybercop. Mas, recentemente, o último episódio da série foi enfim dublado no estúdio da Centauro. A direção ficou sob os cuidados de Nelson Machado (dublador do Kiko em Chaves, dos personagens de Carlos Villagrán Eslava em Chapolin, Darkwing Duck no desenho homônimo, Robin Williams em filmes como Jumanji e do Blanka no filme e no desenho americano de Street Fighter), que por sua vez também emprestou sua voz ao Grande Rei. Élcio Sodré, Francisco Bretas (dublador de personagens como os Reds de Flashman, Goggle Five e Maskman, Retsuga em Jiraya, Hyoga de Cisne em Cavaleiros do Zodíaco, Kaiošin do Leste em Dragon Ball e Capitão em Pinguins de Madagascar) e Luiz Antônio Lobue (dublador do Maohsaik em Sharivan, Desguiller em Goggle Five, Aioria de Leão e Bado de Alkor [esse apenas na segunda dublagem] em Cavaleiros do Zodíaco, Piccolo em Dragon Ball, Larry a lagosta em Bob Esponja e Kowalski em Pinguins de Madagascar) repetem os papeis de Issamu Minami/Black Sun, Nobuhiko Akizuki/Shadow Moon e narrador, respectivamente (será que um dia enfim também veremos os pavorosos e confusos episódios finais de Spielvan sendo dublados?).

Séries como Kamen Rider Black mostram muito bem que temas como o transhumanismo podem muito bem serem abordados até mesmo em produções destinadas ao público infanto-juvenil (lembrando que o público-alvo da maioria das produções tokusatsu é esse). Também é muito interessante notar que nessas séries, quando você as vê pela primeira vez, há detalhes que passam batidos e que só depois de muitos anos você nota, sendo a presença do transhumanismo uma delas no caso não apenas de Kamen Rider Black, como também de muitas outras e até mesmo em animes como Dragon Ball. E a propósito, dentro de algumas semanas, quando as exibições de Changeman e Jiraya chegarem ao fim, estes vão ser substituídos por Flashman e Jiban, respectivamente. Dentro em breve, faremos uma matéria sobre essas duas séries, nas quais o tema do transhumanismo também é abordado.


Fontes:

Coluna do Daileon #112 – Kamen Rider Black teve a melhor estreia de uma série tokusatsu. Disponível em: https://www.jbox.com.br/2020/08/21/coluna-do-daileon112-kamen-rider-black-teve-a-melhor-estreia-de-uma-serie-tokusatsu/

Kamen Rider Black substituirá Jaspion na Band. Disponível em: https://www.jbox.com.br/2020/08/16/kamen-rider-black-substituira-jaspion-na-band/

4 comentários:

  1. Muito interessante o texto! Agora, no tocante à exibição do Kamen Rider Black na Band, a mesma teve que tirá-lo do ar e voltar com Jaspion, porque o dublador do herói - Élcio Sodré - botou a Sato Company na justiça, reivindicando seus direitos. História essa que, até agora, segue muito mal contada, não se sabe quem está com a razão.

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    1. Chato isso ter acontecido, ainda mais levando em conta o texto que postei aqui no blog. Mas espero que isso se resolva o mais rápido possível e possamos rever o Black na TV. Em essência é a mesma treta que houve do Waldyr Sant'anna e do Tatá Guarnieri com a Fox, que fez com que o primeiro parasse de dublar o Homer Simpson nos Simpsons (lembrando que na época o WS chegou a dublar um teaser do filme dos Simpsons) e o segundo o Jack Bauer no 24 Horas.

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    2. Infelizmente, agora, não será mais possível nada disso, pois a Band anunciou o cancelamento da exibição dos tokusatsus, substituindo-os por programação esportiva. Eu não fico nem um pouco surpreso com isso, pois já sabia que a reexibição destas séries na TV brasileira seria apenas como mais um mero tapa-buraco, como já é costume na TV tupiniquim.

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    3. Para um tapa buraco, acho os seriados até que duraram bastante. Se bem que acho que a Bandeirantes também teve receio da treta Élcio Sodré x Sato Company sobrar para o lado dela e então resolveu pular fora do barco.

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