sábado, 15 de agosto de 2020

"Racismo reverso e BLM" (texto traduzido do russo)

"Pague aos negros”

Em cada esquina, negros e “protetores dos direitos deles” gritam que os brancos ofendem os negros, que os primeiros devem se arrepender.

Apresso a lembrar a vocês que a cada ano o número de direitos para negros apenas aumenta. Eles consideram todos os brancos racistas brancos e evocam-nos às seguintes coisas:

Se você é branco, sacrifique o dinheiro aos negros.

Dê total vantagem em todas as questões aos negros, do contrário você é racista.

Tem uma propriedade livre – dê aos negros.

Se você fala uma palavra para os negros você é racista e é preciso te demitir.

Lute contra os “opressores brancos”, do contrário você é racista.

Na escolha de trabalho dê propriedade aos negros, do contrário você é racista.

#BlackLivesMatter (Vidas negras importam) – tese correta; #AllLivesMatter (todas as vidas importam) – você é racista e opressor.

Absurdo total das bocas dos típicos representantes do movimento BLM. Na verdade a única meta nas palavras e ações deles é a pressão na população branca, com a meta de concessão de grandes privilégios aos negros em detrimento dos brancos.

Isso é “racismo reverso”, que já há muito tempo adquiriu um caráter de massas.

Foto do comício do movimento “Black Lives Matter”.

“Black Lives Matter”

As ações dos representantes desse movimento não causam aprovação junto ao homem normal. Comícios pacíficos se transformam em saques, incêndios culposos e pilhagens, enfrentamentos com a polícia, que lança pedras.

Enfrentamento com a polícia

«Demolição de monumentos»

A histeria massiva e demolição de monumentos dedicados a estadistas históricos é uma grande provocação por parte do movimento BLM.

A estupidez dos representantes desse movimento chega ao ponto de que eles derrubam monumentos de defensores dos direitos dos negros (que lutaram pelos direitos desses mesmos medíocres).

Tudo o que fazem, permitam-me dizer, as “pessoas” é a eliminação do patrimônio histórico. Todas as pessoas justas irão condenar tais atos.

Derrubada de monumento a Colombo.

“Saques, ajoelhamentos e uma visão comum das coisas”.

O ajoelhamento não é de forma alguma um sinal de “respeito e aprovação”, mas alguma obediência servil e sinal de submissão aos negros e ao movimento “Black Lives Matter”.

Policiais curvam os joelhos diante dos manifestantes.

Os saques de lojas e massivas desordens nas cidades da América e da Europa não são sinal de protesto e movimento pacífico, mas simplesmente um índice de desejos reais e objetivos dos protestantes e participantes do movimento “Black Lives Matter”.

Negros saqueiam loja durante protesto.

Resultado:

O movimento “Black Lives Matter” é apenas provocação e “luta contra os brancos”.

Na verdade os participantes do movimento apenas “pilham” lojas, derrubam monumentos históricos e destroem o patrimônio, ofendem pessoas brancas, assim como “enchem-se” de privilégios.

Fonte: Postagem no grupo do VK Rossijskoe anti-LGBT dviženije imena Jorgena/Российское анти-ЛГБТ движение имени Йоргена, postada no dia 26 de julho de 2020.

Meus comentários:

Vemos claramente que a Black Lives Matter, uma ONG que como muitos de nós sabemos é financiada pelo megaespeculador George Soros (o mesmo Soros cuja mão está sempre presente nas famigeradas revoluções coloridas mundo e esteve presente na debacle do bloco soviético), a despeito de toda a sua fraseologia contra o racismo e a violência policial contra negros, é na verdade uma Ku Klux Klan de negros. Fica também claro que na história do X-Men o lugar dos militantes da Black Lives Matter (muitos dos quais, diga-se de passagem, são brancos de classe média para cima, como fica bem claro nas fotos e vídeos de manifestações da ONG) não seria entre os pupilos do Professor Xavier, mas no bando de malfeitores do Magneto.

A Black Lives Matter diz combater o racismo e a violência policial, até ai tudo bem. O problema é que eles ajudam a criar uma situação na qual é errado você ser branco. Chegam ao ponto de importunar pessoas brancas nas ruas, humilhá-las e pedir que elas se ajoelhem e peçam desculpas pelo que foi feito em séculos passados. E combater o racismo criando uma situação na qual é errado você ser branco é a mesma coisa que lavar sangue com sangue, ou então querer apagar um incêndio com gasolina. As coisas só tenderão a piorar e isso fatalmente jogará muitas pessoas no colo da Ku Klux Klan e outros movimentos de extrema direita. É por causa de gente como esses militantes da BLM que hoje o trabalhador americano médio sente-se mais representado pelo Trump que por qualquer um desses medalhões do Partido Democrata como Biden, casal Clinton e Obama.

A respeito do movimento em si, no canal da Nova Resistência saiu um vídeo de uma garota síria, na qual ela conta algumas coisas bem interessantes. Que o que hoje vemos nos EUA é uma revolução colorida que já vinha sendo há certo tempo preparada para influenciar os resultados das eleições norte-americanas desse ano em favor de Joe Biden, o candidato democrata, o candidato orgânico do Deep State norte-americano e que a morte do George Floyd na verdade serviu de gatilho para que esse processo de golpe de Estado fosse deflagrado, tal qual a questão da suposta fraude na eleição bielorrussa. Ou seja, trata-se de uma politicagem em essência nada diferente daquela vista aqui no Brasil há dois anos, em que uma série de manobras foram feitas para prejudicar Lula em favor de representantes orgânicos da direita e que no fim elegeram o Bozo. Ou mesmo os esforços que hoje estão sendo feitos para derrubar Aleksandr Lukašenko em Belarus, sob a alegação de supostas fraudes em favor dele nas eleições bielorrussas. Apenas mudam os meios. E também o fato de que os militantes da Black Lives Matter apenas saem das tocas deles em tempos de eleições e que a polícia dos EUA na era Obama era tão ou mais truculenta com os negros e ninguém se queixava disso na época. E não preciso nem falar sobre os países africanos que foram bombardeados pelos EUA na era Obama, incluindo a Líbia.

Aliás, falando em Líbia, algo bem curioso a respeito da Black Lives Matter é o fato de que não existe BLM ou algo do tipo em países como o Haiti, a Libéria ou a Líbia, onde negros são escravizados e até vendidos em mercados como se fossem mercadorias. Na Líbia, no tempo de Gaddafi, os negros tinham direitos, algo que nunca tiveram antes. E depois que Gaddafi foi deposto e cruelmente morto, surgiram mercados nos quais negros são vendidos como escravos a preço de banana. Percebe-se claramente que a Black Lives Matter na verdade é um grupo de pressão que faz politicagem em favor dos Democratas.

Também é digno de nota um vídeo no qual uma mulher negra diz aos ativistas da Black Lives Matter que eles são um bando de hipócritas que não dão importância alguma quando negros são mortos por outros negros em bairros negros e só causam estardalhaço quando negros são mortos por policiais brancos.

E também é incrível notar como esses militantes da Black Lives Matter só são valentes com estátuas de pessoas mortas há muito tempo e cidadãos desarmados e acham que o problema do racismo se resolve assim. Eles podem derrubar quantas estátuas quiserem, que enquanto a estrutura de poder do sistema global que os oprime manter-se intacta o racismo do qual são vítimas igualmente será mantido intacto. Pode-se inclusive colocar no lugar das estátuas de figuras como Cristóvão Colombo, Edward Colston, Winston Churchill e Leopoldo II estátuas de figuras como Michael Jackson, Bob Marley, Peter Tosh, Martin Luther King, Nelson Mandela, Morgan Freeman, Oprah Winfrey e tantas outras que a situação não vai mudar uma única vírgula, e pessoas como Elon Musk, George Soros, Jeff Bezos, Bill Gates, Charles Koch e tantos outros continuarão pisando na cara deles do mesmo jeito. Ou seja, só vão mudar a paisagem das cidades. Como disse recentemente Rui Costa Pimenta, essa gente da Black Lives Matter na verdade luta contra fantasmas.

Enquanto isso, aqui no Brasil, na onda da revolução colorida que hoje vemos se desenrolar nos EUA, tivemos recentemente o caso da historiadora Lilia Moritz Schwarcz, autora de obras como “Lima Barreto: triste visionário”, “Nas barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos” e “O Império em procissão”, que recentemente foi cancelada depois que escreveu na Folha de São Paulo um artigo intitulado “Beyoncé erra ao glamorizar negritude com estampa de oncinha”. Lá a historiadora tece críticas ao novo clipe da Beyoncé (a mesma Beyoncé que por meio de sua linha Ivy Park é acusada de explorar mão-de-obra semiescrava no Šri Lanka e outros lugares da Ásia) e disse que a “diva pop precisa entender que a luta antirracista não se faz só com pompa, artifício hollywoodiano, brilho e cristal”. Entre aqueles que cancelaram a historiadora estão figuras como a cantora Iza e o ator Ícaro Silva, assim como diversos comentaristas em redes sociais. Chegaram ao ponto de taxá-la de racista, grande vergonha e arrogante. Lilia Schwarcz depois se retratou, admitindo que errou e pediu desculpas a movimentos negros e feministas. Mal sabe ela que essa gente que agora a cancela e a apedreja nas redes sociais um dia vai querer a cabeça dela servida em uma bandeja caso isso venha a se repetir futuramente.

Foto – A “empoderada” Beyoncé infligindo chibatas em uma mulher trabalhadora do Šri Lanka.

Entretanto, cabe aqui ressaltar que a própria Lilia Schwarcz, assim como a J. K. Rowling antes dela, ajudou a chocar o ovo da serpente que a picou recentemente e que irá picá-la de novo na hora em que voltar a dizer coisas que desagradem à determinadas militâncias politicamente corretas. Pois ela mesma, em um dos vídeos do canal dela do YouTube postado em março, disse que 16 palavras não podem ser usadas por causa de um suposto conteúdo racista e escravocrata. Ou seja, ela acha que os problemas que os negros enfrentam há séculos no Brasil se resolvem mudando palavras e conceitos! O que nada mais é que perfumar fezes.

Isso é algo que o professor José Paulo Netto condena, pois não muda em nada a situação concreta das pessoas que vivem sob tais condições. Como ele mesmo citou em palestra de 2012, a favela vira comunidade e as pessoas que lá moram continuam tendo suas caras pisadas por traficantes, policiais e milicianos. Os índios passam a ser chamados de povos originários e continuam tendo suas terras invadidas por garimpeiros e madeireiros e sendo mortos por jagunços de fazendeiros. Os negros passam a ser chamados de afrodescendentes e continuam a ser estigmatizados como ladrões e jogados nas prisões como se fossem lixo como de praxe. Entre tantos outros exemplos que aqui podem ser citados. Seguindo ao exemplo do ilustre professor, também não contem conosco para o politicamente correto, que nada mais é que aquele que chocou o ovo da serpente chamada cultura do cancelamento, na medida em que criou uma situação na qual determinados grupos são transformados em vacas sagradas que não podem ser criticados, mesmo que estejam fazendo algo errado.

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