Não é segredo para ninguém que os meios de comunicação americanos e britânicos promovem ideias de “amor” do mesmo sexo em massa, e que infelizmente é muito bem sucedida. Mas como já é conhecida a vocês de artigos anteriores a propaganda é orientada a diferenças categorias etárias de cidadãos, em particular a crianças. Quanto a isso os globalistas ocidentais (e não apenas) em todos os sentidos promovem os pensamentos LGBT nas cabeças das crianças ainda frágeis, desse modo preparam novos ativistas em suas fileiras ainda desde as fraldas.
Como claro exemplo pode-se considerar a
companhia “infantil” americana de desenhos animados Disney, onde em cada
desenho a partir de 2010 pode-se encontrar um personagem que pertence a
minorias sexuais.
O exemplo mais recente é o desenho Dois Irmãos
(originalmente Onward). Lá foi apresentado um personagem gay que é representante
LGBT.
O Ciclope
na foto é um representante LGBT, sobre o qual a Disney orgulhosamente
manifestou a cada passo.
Tudo estaria OK, mas a audiência desse «produto»
é 6+, o que para mim cria um monte de perguntas aos criadores junto à parte
adequada da população.
A seguir na lista estão séries animadas nas
quais já cresceu uma geração inteira de pessoas. Por exemplo, Avatar:
Ambas as personagens são do sexo feminino e são parceiras sexuais.
Um twist esperava aos expectadores na terceira
temporada dessa série animada, onde a heroína principal mostrou-se como uma
lésbica assumida.
Bem, o que mais vocês esperariam da Nickelodeon, onde mesmo o personagem – esponja marinha (que se reproduziu por brotamento, em um minuto) declararam como gay.
Na lista de outros exemplos entra a
temporada do desenho australiano SheZow, no qual é contada a história de “um
garoto de 12 anos que encontrou ‘um anel mágico’, que o transforma em garota”.
O canal infantil Cartoon Network também se
destacou pela propaganda LGBT, e exatamente pela apresentação de no mínimo três
séries animadas: “Clarêncio o otimisma”, “Hora de aventura” e “Steven Universo”,
nos quais há “personagens com desvios sexuais” ou com abertura orientação LGBT.
Lançado em 2014, o desenho “Clarêncio o
otimista” conta sobre um personagem que tem duas mães, e embora o canal Cartoon
Network, segundo algumas informações, excluiu a cena com o beijo na boca entre
um par homossexual em um dos episódios em outubro, ele aprovou a versão na qual
homens beijam um ao outro na bochecha.
“Clarêncio o otimista” foi criado por
Skyler Page, que foi artista de storyboard do desenho “Hora de aventura”,
iniciado em 2010 e já se falou sobre a ideia de introdução no roteiro da série
de um amor de mesmo sexo de duas personagens femininas, o que foi usado depois
de alguns anos.
Outro roteirista de “Hora de aventura”,
Rebecca Sugar, criou a série animada “Steven Universo”, que saiu na tela pela
primeira vez em novembro de 2013. Steven é metade garoto, metade alienígena
“pedra preciosa”, educado por três “mães”, às quais as pedras preciosas dão a
força, além disso, duas deles estão envolvidas em relações românticas. Post
entusiástico em março de 2015 em um website lésbico de autoria de May declarou
que o episódio final da primeira temporada é o “episódio mais carregado de tema
gay na história dos desenhos infantis na televisão”.
E aparentemente a tendência obtém retorno,
cada vez mais os estúdios introduzem relações não tradicionais em séries
totalmente infantis. Exatamente por isso é necessária a censura e órgãos de
controle, cuja finalidade é a proteção das crianças do perigo e da propagada
nociva do homossexualismo.
Fonte: texto da comunidade do VK Rossijskoe
anti-LGBT obŝestvo dviženije po imeni Jorgena/Российское анти-ЛГБТ общество движение по имени Йоргена, postado
no dia 28 de julho de 2020.
Meus comentários:
Primeiro de tudo, cabe aqui ressaltar que em
matéria de lacração em desenhos animados os ianques e ingleses não são os
pioneiros. No Japão isso pode ser visto já em alguns animes e mangás dos anos
1990. Vide o caso de Sailor Moon, obra da mangaká Naoko Takeuči. Sailor Moon,
que pertence ao gênero maho šodžo
(garota mágica), foi um dos vários animes que vieram ao Brasil em 1996, na
trilha do sucesso de Cavaleiros do Zodíaco, e foi exibido primeiro pela finada
Rede Manchete no mesmo ano (apenas a primeira fase) e depois pelo Cartoon
Network a partir de 2000 (saga R em diante). No Brasil, Sailor Moon teve sua
primeira fase dublada na finada Gota Mágica (que dublou a maioria dos animes da
época) e as demais fases dubladas na BKS (cuja dublagem é objeto de
controvérsias por parte do fandom de Sailor Moon, principalmente pelo fato de
que as protagonistas não foram dubladas pelas mesmas pessoas que as dublaram em
1996).
Na primeira temporada da obra de Naoko
Takeuči, somos apresentados à organização maligna Negaverso, liderada pela
rainha Beryl e secundada por seus quatro reis celestiais. Dois deles, Zyosite e
Malašite (originalmente Kunzite) têm uma relação amorosa um com o outro (isso apenas
no anime – no mangá, a relação entre os dois é mais de amizade). Na Espanha,
Malašite e Zyosite foram transformados em tio e sobrinho, enquanto que nos EUA Zyosite,
por conta de sua feição afeminada (personagem esse que, quando você bate o olho
nele, tem-se a impressão de que ele é na verdade uma garota), foi apresentado
como se fosse uma mulher e ganhou uma voz feminina. Tal modificação veio para o
Brasil. Zyosite aqui foi dublado por Noeli Santisteban, a mesma dubladora da
Tetis de Sereia na primeira dublagem de Cavaleiros do Zodíaco, do Fly (originalmente
Dai) no desenho homônimo e a Marine em Guerreiras Mágicas de Reyarth, além de
ter sido a primeira dubladora do Goku no Brasil, ainda no primeiro Dragon Ball.
Desde 1998, Noeli Santisteban se afastou do meio e passou a morar nos Estados
Unidos. E assim não voltou a fazer o Goku em 2002 quando a Globo para cá trouxe
novamente o primeiro Dragon Ball (lembrando que o SBT nos anos 1990 só exibiu o
primeiro Dragon Ball até o episódio 60, de um total de 153) e nem a Tetis na
redublagem de Cavaleiros do Zodíaco no ano seguinte, ambas feitas na também
finada Álamo.
Foto – Malašite (à esquerda) e Zyosite (à direita).
Mais adiante, a partir da terceira
temporada (a fase S), surgem as lésbicas Haruka Tennō e Mičiru Kaiō, a Sailor
Urano e a Sailor Netuno, respectivamente, que também tem uma relação amorosa
uma com a outra. Na dublagem americana do anime, a relação amorosa entre as
duas foi omitida, com as duas sendo mostradas como primas muito próximas uma da
outra. Na quarta fase, Super S, temos o personagem Olho de Peixe, abertamente
gay e crossdresser, que veste roupas femininas e usa maquiagem. E por fim, na
quinta e última fase do anime, Stars, temos as Sailor Starlights, um trio
formado por guerreiras que se transformam em homens quando chegam ao Planeta
Terra em busca da Princessa Kakyuu. São
elas Seiya, Taiki e Yaten.
Além de Sailor Moon, há outros animes e
mangás em que tais personagens aparecem em maior ou menor grau, tais como
Sakura Card Captors (embora no anime/mangá do estúdio CLAMP as coisas fiquem
mais na insinuação) e Utena. E no próprio Japão existem gêneros específicos
para esse tipo de conteúdo, como o šonen-ai, šoudžo-ai, yuri e yaoi, destinados
a um público mais maduro.
Foto
–Mičiru (esquerda) e Haruka (direita).
E sobre SheZow, cabe aqui também ressaltar
que essa não é a primeira vez que vemos histórias nas quais garotos que se
transformam em garotas por meios mágicos. No Japão, uma trama desse tipo é
vista em Ranma ½, uma das obras da famosa mangaká Rumiko Takahaši, autora de
mangás famosos no Japão como Yurusei Yatsura (aqui lançado nos anos 1980 com o
título “A turma do barulho”), Inuyaša (a obra dela mais famosa por aqui),
Kyokai no Rinne e outras tantas. A trama de Ranma ½ conta a história de Ranma
Saotome, um estudante de artes marciais, que fez uma jornada de treinamento na
China junto com o pai dele e ambos caem em uma fonte d’água amaldiçoada. Em um
belo dia de treino, Ranma e o pai dele caem em fontes diferentes, e a partir
dali toda vez que é molhado com água fria Ranma se transforma em uma garota,
enquanto seu pai é transformado em um enorme panda. A transformação só é
revertida em contato com água quente. No Brasil, Ranma teve seu mangá publicado
primeiro pela editora Animangá entre 1998 a 2003 e depois pela editora JBC a
partir de 2009, enquanto que o anime foi exibido pelo Cartoon Network entre
2006 e 2007 no extinto bloco Toonami de madrugada e depois pela PlayTV, também
em horário similar, dada a classificação +16 a ele dada. Ranma ½ foi dublado na
Álamo, e o protagonista recebeu as vozes de Márcio Araújo (o mesmo dublador de
personagens como Yamča em Dragon Ball, Oliver Tsubasa em Super Campeões, Miro
de Escorpião na segunda dublagem de Cavaleiros do Zodíaco, Bankotsu em Inuyaša,
Heero Yui em Gundam Wing e James em Pokémon) na forma masculina e de Fátima
Noya (a mesma dubladora de personagens como o Gohan e Goten crianças em Dragon
Ball Z, Kiki em Cavaleiros do Zodíaco, enfermeira Joy em Pokémon, Anne em
Guerreiras Mágicas de Reyarth e Sango em Inuyaša) na forma feminina.
Foto – Ranma garota (esquerda) e Ranma garoto (direita).
Mas enfim, o que mudou tanto de 25 anos
para cá, quando vemos que na época Sailor Moon sofreu censuras nos EUA por
causa do conteúdo LGBT presente na obra de Naoko Takeuči e o episódio de
Pokémon em que James coloca seios infláveis para poder participar de um
concurso de biquíni igualmente foi lá censurado e hoje grandes estúdios de
animação ocidentais andam embarcando na onda da lacração, colocando a coisa
goela abaixo até mesmo em animações destinadas ao público infantil? Seria
alguma influência do famigerado dinheiro rosa? Parece que hoje em dia quem não
lacra não lucra. Ou haveria algo ainda mais sinistro no ar?
No Ocidente está se criando uma situação na
qual a menor crítica a determinados grupos já é considerada como homofobia,
preconceito, racismo e outras palavras dessa mesma estirpe. Chegam a demonizar
países como a Rússia e a Polônia pelo fato de as nações eslavas não comungarem
com a lacração ocidental. Ou seja, parafraseando o que o Felipe Neto em 2010
disse no vídeo sobre as bandas coloridas, vai chegar o dia em que vai ser
errado você ser heterossexual. O mesmo Felipe Neto que hoje contribui para que
esse dia se torne realidade.
Aliás, falando no garoto colorido, ele
parece ter certo gosto em empurrar goela abaixo coisas inadequadas para o
público infantil, não levando em conta se tal conteúdo é próprio ou não para
elas e geralmente sob o pretexto de combater mazelas como homofobia,
obscurantismo e preconceito. Ele, que em 2017 travou uma polêmica com o Silas
Malafaia pelo fato de que o pastor evangélico conclamou um boicote à Disney
pelo fato de no desenho Star vs as forças do mal, um desenho destinado para o
público infanto-juvenil e de classificação livre e não um anime yaoi, ter sido
veiculada uma cena de um beijo entre dois homens (que foi o primeiro beijo
entre dois homens na história dos desenhos da Disney). Nesse caso em
específico, ele claramente não entende que uma coisa é você veicular tais cenas
em um desenho para o público infanto-juvenil, e outra bem diferente é isso
aparecer em um desenho como South Park (onde há um personagem, o Senhor Garrison,
que foi um transexual por algumas temporadas), que é destinado a uma audiência
mais madura. No ano passado, na Bienal do livro do Rio de Janeiro, o garoto
colorido comprou 14 mil exemplares da HQ Vingadores – a cruzada das crianças e
outros livros de temática LGBT, como forma de protestar contra as ações de
Marcelo Crivella e as distribui gratuitamente sem que houvesse um lacre que
indicasse que tal conteúdo é inapropriado para crianças. E não apenas isso:
Felipe Neto, que já se deu mal em muitos processos movidos por outras pessoas
contra ele, no livrão dele, claramente destinado ao público infantil, colocou
em uma das páginas uma brincadeira chamada “casa, mata ou trepa” e chegou ao
ponto de incentivar crianças a acessarem sites pornográficos e chans por meio
de perfis falsos, nos quais podiam se passar por maiores de idade. Ironicamente,
o mesmo Felipe Neto que em 2010 disse no vídeo sobre os colírios da Capricho
que Vida de Garoto era um pornô para crianças.
A propósito, um breve comentário sobre
desenhos atuais. Não sei o que se passa com muitos dos desenhos dos dias de
hoje, já que não tenho os acompanhado muito. Mas vi umas fotos da nova She-Ra e a
vontade que me deu ao vê-la é dizer “que p* é essa?”. Também vi fotos do novo
Thundercats, cujo traço está muito Steven Universo para o meu gosto. Vi fotos
do novo Lion e tive a impressão de que esse não é o mesmo Lion que eu conheço
desde minha infância. Enquanto que o Lion original era o tipo do sujeito que só
de bater o olho já dava para ver que ele impõe respeito e o Lion do desenho de
2011 igualmente tinha um aspecto decente, o Lion atual parece um débil mental
saído de um manicômio. Parece que o problema com eles não é apenas a lacração,
e sim uma espécie de imbecilização que afeta até mesmo o traço deles. Talvez
quem sabe haja uma relação umbilical entre os dois.
Foto – Lion anos 1980 (esquerda), Lion 2011 (centro) e Lion atual (direita).
O Lion da animação "ThunderCats Roar" mais parece que saiu da cracolândia.
ResponderExcluirAssino embaixo.
Excluir