sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Como os ativistas promovem nas mentes infantis a sodomia e a perversão moral (texto traduzido do russo).

 

Não é segredo para ninguém que os meios de comunicação americanos e britânicos promovem ideias de “amor” do mesmo sexo em massa, e que infelizmente é muito bem sucedida. Mas como já é conhecida a vocês de artigos anteriores a propaganda é orientada a diferenças categorias etárias de cidadãos, em particular a crianças. Quanto a isso os globalistas ocidentais (e não apenas) em todos os sentidos promovem os pensamentos LGBT nas cabeças das crianças ainda frágeis, desse modo preparam novos ativistas em suas fileiras ainda desde as fraldas.

Como claro exemplo pode-se considerar a companhia “infantil” americana de desenhos animados Disney, onde em cada desenho a partir de 2010 pode-se encontrar um personagem que pertence a minorias sexuais.

O exemplo mais recente é o desenho Dois Irmãos (originalmente Onward). Lá foi apresentado um personagem gay que é representante LGBT.

O Ciclope na foto é um representante LGBT, sobre o qual a Disney orgulhosamente manifestou a cada passo.

Tudo estaria OK, mas a audiência desse «produto» é 6+, o que para mim cria um monte de perguntas aos criadores junto à parte adequada da população.

A seguir na lista estão séries animadas nas quais já cresceu uma geração inteira de pessoas. Por exemplo, Avatar:

Ambas as personagens são do sexo feminino e são parceiras sexuais.

Um twist esperava aos expectadores na terceira temporada dessa série animada, onde a heroína principal mostrou-se como uma lésbica assumida.

Bem, o que mais vocês esperariam da Nickelodeon, onde mesmo o personagem – esponja marinha (que se reproduziu por brotamento, em um minuto) declararam como gay.

Na lista de outros exemplos entra a temporada do desenho australiano SheZow, no qual é contada a história de “um garoto de 12 anos que encontrou ‘um anel mágico’, que o transforma em garota”.

O canal infantil Cartoon Network também se destacou pela propaganda LGBT, e exatamente pela apresentação de no mínimo três séries animadas: “Clarêncio o otimisma”, “Hora de aventura” e “Steven Universo”, nos quais há “personagens com desvios sexuais” ou com abertura orientação LGBT.

Lançado em 2014, o desenho “Clarêncio o otimista” conta sobre um personagem que tem duas mães, e embora o canal Cartoon Network, segundo algumas informações, excluiu a cena com o beijo na boca entre um par homossexual em um dos episódios em outubro, ele aprovou a versão na qual homens beijam um ao outro na bochecha.

“Clarêncio o otimista” foi criado por Skyler Page, que foi artista de storyboard do desenho “Hora de aventura”, iniciado em 2010 e já se falou sobre a ideia de introdução no roteiro da série de um amor de mesmo sexo de duas personagens femininas, o que foi usado depois de alguns anos.

Outro roteirista de “Hora de aventura”, Rebecca Sugar, criou a série animada “Steven Universo”, que saiu na tela pela primeira vez em novembro de 2013. Steven é metade garoto, metade alienígena “pedra preciosa”, educado por três “mães”, às quais as pedras preciosas dão a força, além disso, duas deles estão envolvidas em relações românticas. Post entusiástico em março de 2015 em um website lésbico de autoria de May declarou que o episódio final da primeira temporada é o “episódio mais carregado de tema gay na história dos desenhos infantis na televisão”.

E aparentemente a tendência obtém retorno, cada vez mais os estúdios introduzem relações não tradicionais em séries totalmente infantis. Exatamente por isso é necessária a censura e órgãos de controle, cuja finalidade é a proteção das crianças do perigo e da propagada nociva do homossexualismo.

Fonte: texto da comunidade do VK Rossijskoe anti-LGBT obŝestvo dviženije po imeni Jorgena/Российское анти-ЛГБТ общество движение по имени Йоргена, postado no dia 28 de julho de 2020.

Meus comentários:

Primeiro de tudo, cabe aqui ressaltar que em matéria de lacração em desenhos animados os ianques e ingleses não são os pioneiros. No Japão isso pode ser visto já em alguns animes e mangás dos anos 1990. Vide o caso de Sailor Moon, obra da mangaká Naoko Takeuči. Sailor Moon, que pertence ao gênero maho šodžo (garota mágica), foi um dos vários animes que vieram ao Brasil em 1996, na trilha do sucesso de Cavaleiros do Zodíaco, e foi exibido primeiro pela finada Rede Manchete no mesmo ano (apenas a primeira fase) e depois pelo Cartoon Network a partir de 2000 (saga R em diante). No Brasil, Sailor Moon teve sua primeira fase dublada na finada Gota Mágica (que dublou a maioria dos animes da época) e as demais fases dubladas na BKS (cuja dublagem é objeto de controvérsias por parte do fandom de Sailor Moon, principalmente pelo fato de que as protagonistas não foram dubladas pelas mesmas pessoas que as dublaram em 1996).

Na primeira temporada da obra de Naoko Takeuči, somos apresentados à organização maligna Negaverso, liderada pela rainha Beryl e secundada por seus quatro reis celestiais. Dois deles, Zyosite e Malašite (originalmente Kunzite) têm uma relação amorosa um com o outro (isso apenas no anime – no mangá, a relação entre os dois é mais de amizade). Na Espanha, Malašite e Zyosite foram transformados em tio e sobrinho, enquanto que nos EUA Zyosite, por conta de sua feição afeminada (personagem esse que, quando você bate o olho nele, tem-se a impressão de que ele é na verdade uma garota), foi apresentado como se fosse uma mulher e ganhou uma voz feminina. Tal modificação veio para o Brasil. Zyosite aqui foi dublado por Noeli Santisteban, a mesma dubladora da Tetis de Sereia na primeira dublagem de Cavaleiros do Zodíaco, do Fly (originalmente Dai) no desenho homônimo e a Marine em Guerreiras Mágicas de Reyarth, além de ter sido a primeira dubladora do Goku no Brasil, ainda no primeiro Dragon Ball. Desde 1998, Noeli Santisteban se afastou do meio e passou a morar nos Estados Unidos. E assim não voltou a fazer o Goku em 2002 quando a Globo para cá trouxe novamente o primeiro Dragon Ball (lembrando que o SBT nos anos 1990 só exibiu o primeiro Dragon Ball até o episódio 60, de um total de 153) e nem a Tetis na redublagem de Cavaleiros do Zodíaco no ano seguinte, ambas feitas na também finada Álamo.

Foto – Malašite (à esquerda) e Zyosite (à direita).

Mais adiante, a partir da terceira temporada (a fase S), surgem as lésbicas Haruka Tennō e Mičiru Kaiō, a Sailor Urano e a Sailor Netuno, respectivamente, que também tem uma relação amorosa uma com a outra. Na dublagem americana do anime, a relação amorosa entre as duas foi omitida, com as duas sendo mostradas como primas muito próximas uma da outra. Na quarta fase, Super S, temos o personagem Olho de Peixe, abertamente gay e crossdresser, que veste roupas femininas e usa maquiagem. E por fim, na quinta e última fase do anime, Stars, temos as Sailor Starlights, um trio formado por guerreiras que se transformam em homens quando chegam ao Planeta Terra em busca da Princessa Kakyuu.  São elas Seiya, Taiki e Yaten.

Além de Sailor Moon, há outros animes e mangás em que tais personagens aparecem em maior ou menor grau, tais como Sakura Card Captors (embora no anime/mangá do estúdio CLAMP as coisas fiquem mais na insinuação) e Utena. E no próprio Japão existem gêneros específicos para esse tipo de conteúdo, como o šonen-ai, šoudžo-ai, yuri e yaoi, destinados a um público mais maduro.

Foto –Mičiru (esquerda) e Haruka (direita).

E sobre SheZow, cabe aqui também ressaltar que essa não é a primeira vez que vemos histórias nas quais garotos que se transformam em garotas por meios mágicos. No Japão, uma trama desse tipo é vista em Ranma ½, uma das obras da famosa mangaká Rumiko Takahaši, autora de mangás famosos no Japão como Yurusei Yatsura (aqui lançado nos anos 1980 com o título “A turma do barulho”), Inuyaša (a obra dela mais famosa por aqui), Kyokai no Rinne e outras tantas. A trama de Ranma ½ conta a história de Ranma Saotome, um estudante de artes marciais, que fez uma jornada de treinamento na China junto com o pai dele e ambos caem em uma fonte d’água amaldiçoada. Em um belo dia de treino, Ranma e o pai dele caem em fontes diferentes, e a partir dali toda vez que é molhado com água fria Ranma se transforma em uma garota, enquanto seu pai é transformado em um enorme panda. A transformação só é revertida em contato com água quente. No Brasil, Ranma teve seu mangá publicado primeiro pela editora Animangá entre 1998 a 2003 e depois pela editora JBC a partir de 2009, enquanto que o anime foi exibido pelo Cartoon Network entre 2006 e 2007 no extinto bloco Toonami de madrugada e depois pela PlayTV, também em horário similar, dada a classificação +16 a ele dada. Ranma ½ foi dublado na Álamo, e o protagonista recebeu as vozes de Márcio Araújo (o mesmo dublador de personagens como Yamča em Dragon Ball, Oliver Tsubasa em Super Campeões, Miro de Escorpião na segunda dublagem de Cavaleiros do Zodíaco, Bankotsu em Inuyaša, Heero Yui em Gundam Wing e James em Pokémon) na forma masculina e de Fátima Noya (a mesma dubladora de personagens como o Gohan e Goten crianças em Dragon Ball Z, Kiki em Cavaleiros do Zodíaco, enfermeira Joy em Pokémon, Anne em Guerreiras Mágicas de Reyarth e Sango em Inuyaša) na forma feminina.

Foto – Ranma garota (esquerda) e Ranma garoto (direita).

Mas enfim, o que mudou tanto de 25 anos para cá, quando vemos que na época Sailor Moon sofreu censuras nos EUA por causa do conteúdo LGBT presente na obra de Naoko Takeuči e o episódio de Pokémon em que James coloca seios infláveis para poder participar de um concurso de biquíni igualmente foi lá censurado e hoje grandes estúdios de animação ocidentais andam embarcando na onda da lacração, colocando a coisa goela abaixo até mesmo em animações destinadas ao público infantil? Seria alguma influência do famigerado dinheiro rosa? Parece que hoje em dia quem não lacra não lucra. Ou haveria algo ainda mais sinistro no ar?

No Ocidente está se criando uma situação na qual a menor crítica a determinados grupos já é considerada como homofobia, preconceito, racismo e outras palavras dessa mesma estirpe. Chegam a demonizar países como a Rússia e a Polônia pelo fato de as nações eslavas não comungarem com a lacração ocidental. Ou seja, parafraseando o que o Felipe Neto em 2010 disse no vídeo sobre as bandas coloridas, vai chegar o dia em que vai ser errado você ser heterossexual. O mesmo Felipe Neto que hoje contribui para que esse dia se torne realidade.

Aliás, falando no garoto colorido, ele parece ter certo gosto em empurrar goela abaixo coisas inadequadas para o público infantil, não levando em conta se tal conteúdo é próprio ou não para elas e geralmente sob o pretexto de combater mazelas como homofobia, obscurantismo e preconceito. Ele, que em 2017 travou uma polêmica com o Silas Malafaia pelo fato de que o pastor evangélico conclamou um boicote à Disney pelo fato de no desenho Star vs as forças do mal, um desenho destinado para o público infanto-juvenil e de classificação livre e não um anime yaoi, ter sido veiculada uma cena de um beijo entre dois homens (que foi o primeiro beijo entre dois homens na história dos desenhos da Disney). Nesse caso em específico, ele claramente não entende que uma coisa é você veicular tais cenas em um desenho para o público infanto-juvenil, e outra bem diferente é isso aparecer em um desenho como South Park (onde há um personagem, o Senhor Garrison, que foi um transexual por algumas temporadas), que é destinado a uma audiência mais madura. No ano passado, na Bienal do livro do Rio de Janeiro, o garoto colorido comprou 14 mil exemplares da HQ Vingadores – a cruzada das crianças e outros livros de temática LGBT, como forma de protestar contra as ações de Marcelo Crivella e as distribui gratuitamente sem que houvesse um lacre que indicasse que tal conteúdo é inapropriado para crianças. E não apenas isso: Felipe Neto, que já se deu mal em muitos processos movidos por outras pessoas contra ele, no livrão dele, claramente destinado ao público infantil, colocou em uma das páginas uma brincadeira chamada “casa, mata ou trepa” e chegou ao ponto de incentivar crianças a acessarem sites pornográficos e chans por meio de perfis falsos, nos quais podiam se passar por maiores de idade. Ironicamente, o mesmo Felipe Neto que em 2010 disse no vídeo sobre os colírios da Capricho que Vida de Garoto era um pornô para crianças.

A propósito, um breve comentário sobre desenhos atuais. Não sei o que se passa com muitos dos desenhos dos dias de hoje, já que não tenho os acompanhado muito. Mas vi umas fotos da nova She-Ra e a vontade que me deu ao vê-la é dizer “que p* é essa?”. Também vi fotos do novo Thundercats, cujo traço está muito Steven Universo para o meu gosto. Vi fotos do novo Lion e tive a impressão de que esse não é o mesmo Lion que eu conheço desde minha infância. Enquanto que o Lion original era o tipo do sujeito que só de bater o olho já dava para ver que ele impõe respeito e o Lion do desenho de 2011 igualmente tinha um aspecto decente, o Lion atual parece um débil mental saído de um manicômio. Parece que o problema com eles não é apenas a lacração, e sim uma espécie de imbecilização que afeta até mesmo o traço deles. Talvez quem sabe haja uma relação umbilical entre os dois.

Foto – Lion anos 1980 (esquerda), Lion 2011 (centro) e Lion atual (direita).

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