segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O verdadeiro kit gay do qual Bolsonaro não fala.



Foto – Uma bela de uma torta na cara daqueles que enxergam comunismo em tudo quanto é canto e que olham o Ocidente “livre e democrático” como o exemplo no qual o Brasil deve se espelhar: em azul, os países mais tolerantes ao homossexualismo e a ideologia de gênero que eles dizem abominar. Em amarelo os neutros, e mais próximo dos vermelhos os intolerantes.
Nos últimos anos, o hoje presidenciável Jair Bolsonaro muito alarde vem fazendo em torno de um famigerado kit gay (incluindo a entrevista à Rede Globo) que seria entregue pelo MEC em diversas escolas brasileiras. Mas não é sobre isso que vou falar neste presente artigo, já que muitos já se pronunciaram sobre o tema (entre eles Leonardo Stoppa).
Como o ilustre Cristiano Alves fala em um de seus vídeos no canal Vozcom, Bolsonaro fala muito do kit gay da MEC (que na verdade é um projeto de combate à homofobia dentro das escolas que inclusive não é criação original brasileira, e sim uma importação vinda da Europa e dos Estados Unidos tanto admirados por Bolsonaro. Diga-se de passagem, o livro que ele mostrou na entrevista à Rede Globo é um livro francês sobre sexualidade), mas não abre a boca para falar do kit gay de grandes conglomerados midiáticos como a Disney, a HBO, a Globo e o Netflix. E é sobre esse kit gay do qual o político do PSL nunca vi falar de que vou falar no presente artigo. Em outras palavras, do verdadeiro kit gay. Em comparação ao kit gay dos grandes conglomerados midiáticos, o kit gay do MEC é café pequeno. Começa pelo simples fato de que a criança tem um contato muito maior e mais direto com o kit gay dos grandes conglomerados midiáticos que com o kit gay do MEC. E que uma Rede Globo, uma Disney, uma Nickelodeon ou uma HBO tem um poder de promover mais-valia ideológica (parafraseando Ludovico Silva) muito maior que qualquer professorzinho de uma escola perdida no meio do país.
Enquanto o Brasil se diverte com as eleições, a novela Malhação, da Rede Globo, mostrou no episódio do dia três de outubro de 2018 um beijo entre os personagens Michael (interpretado por Pedro Vinícius) e Santiago (Giovanni Dopico). Essa foi a primeira vez que a Vênus Platinada exibiu um beijo gay na novela Malhação, no ar já há 23 anos. Dias antes, mais precisamente em 12 de setembro, tivemos o beijo entre Luccino (Juliano Laham) e Capitão Otávio (Pedro Henrique Müller) na novela Orgulho e Paixão. E em dois de janeiro do presente ano houve um beijo lésbico na mesma Malhação protagonizado por Lica (Manoela Aliperti) e Samantha (Giovanna Grigio).
E isso é apenas a ponta do iceberg. A Rede Globo tem todo um histórico de lacração em suas novelas que remonta aos anos 1990, quando o governo Clinton nos Estados Unidos decidiu levar a frente a agenda dos chamados “direitos GLBT”. Começou com a novela “A Próxima Vítima” em 1995, que trouxe uma dupla de homossexuais, um negro (o qual era o único que era positivamente tratado em uma família negra) e um indígena. Posteriormente, passou a incluir travestis (geralmente interpretados por galãs de novelas) e até mesmo lésbicas (inicialmente secundárias, posteriormente personagens principais nas tramas a ponto de encerrar episódios com “casamento lésbico” e até mesmo beijo na boca). Depois que as lésbicas se tornaram clichê, galãs de TV foram chamados para fazer papéis de gays.
Em grande medida, a explosão da cultura GLBT no Brasil (principalmente em grandes cidades) se deve ao avassalador bombardeio à que a população tem sido submetida nos últimos dois decênios e que segue até os dois de hoje. Eu até hoje nunca vi Bolsonaro soltar um único piu a esse respeito. E o que é mais trágico: no site onde li a notícia vi pessoas que se dizem de esquerda (incluindo pessoas que vão votar no Haddad) aplaudindo a Rede Globo (a mesma Rede Globo que na Copa do Mundo na Rússia em 2018 tomou partido de grupos locais a favor da ideologia da sodomia e que recentemente apoiou não apenas o impeachment de Dilma como também fez feroz campanha para Lula ser preso) por suas lacrações nessa e em outras novelas. Assim apenas alimentam o fenômeno Bolsonaro.

Foto – O beijo gay recente em Malhação.
E quem pensa que o bombardeio da cultura GLBT por meio dos grandes meios de comunicação é uma jabuticaba exclusiva do Brasil está muito enganado. Como também muito enganado está quem pensa que isso é coisa de país comunista (ou que eles acham que é comunista) como a finada União Soviética, China, Coreia do Norte, Cuba (o qual apenas recentemente aderiu à cultura GLBT no contexto da abertura das relações com os Estados Unidos), Venezuela e outros. Isso é coisa do Ocidente “livre e democrático” que eles tanto admiram e que acham que esse é o exemplo no qual o Brasil tem que se espalhar.
A temática GLBT aparece em seriados como Vikings, do The History Channel, onde vemos a esposa do protagonista, Ragnar, se envolver em um relacionamento lésbico após se desiludir com os homens de sua tribo. Em Glee vemos o personagem hooligan se assumir como homossexual no final do seriado e se descobrir apaixonado pelo mesmo garoto que ele tanto importunava. Também aparece em outros seriados como Game of Thrones (que até agora teve cinco cenas de sexo GLBT), Sherlock e tantos outros. Geralmente, tais personagens aparecem a partir da terceira temporada de um sitcom, pois é a partir desse ponto que começam a perder audiência.
Outra empresa que também embarcou na onda GLBT é a Disney (a mesma Disney que no presente ano lançou em seus parques de diversão orelhas arco-íris de um de seus mais icônicos personagens, o Mickey Mouse, as chamadas “Mickey Mouse Rainbow Love”). No ano passado, no sitcom Andi Mack o personagem Cyrus Goodman, de apenas 13 anos, assume que não apenas era homossexual como também apaixonado por um amigo, além de uma cena de um beijo entre dois homens (junto com outros beijos) aparece em um episódio do desenho Star vs as forças do mal. Esse foi o primeiro beijo gay na história dos desenhos do conglomerado midiático norte-americano.

Foto – Beijo entre dois homens em um episódio do desenho “Star vs as forças do mal”.
Também nunca vi Bolsonaro soltar um piu a esse respeito. Mas já vi manifestação de Silas Malafaia a esse respeito. Segundo o pastor carioca, a Disney almeja com isso sexualizar as crianças, como também disse que ensinar sexualidade às crianças é “a coisa covarde que tem”, que “se a Disney tem o direito dessa aberração e nós temos o direito de combater isso” e até chegou a sugerir um boicote à Disney. Isso gerou uma polêmica com Felipe “malakoi do hebraico” Neto. Ironicamente, o mesmo Felipe Neto que há oito anos falou que chegaria o dia em que ser heterossexual se tornaria algo errado veio em defesa da Disney nesse episódio. O garoto colorido chegou ao ponto de dizer que irá fazer campanha publicitária gratuita para qualquer empresa que Silas Malafaia resolvesse promover boicote por meio de seus fiéis.
O bombardeio da ideologia sodomita não se limita apenas à divulgação nas redes televisivas. Começou nos anos 1970, por meio de artistas como Freddy Mercury, David Bowie, Mick Jagger, Madonna e outros. Na época, o artista ter uma sexualidade não tradicional era geralmente mostrado como algo “chique” e glamourizado. Mas sofreu um baque nos anos 1980 por causa da AIDS e aos poucos só voltou a recuperar força a partir dos anos 1990. No cenário musical brasileiro atual, o grande ícone sodomita é o travesti Pablo Vittar. Entretanto, o que poucos sabem é que Pablo Vittar não é um produto genuinamente nacional. Em realidade, Pablo Vittar é um genérico tupiniquim pré-fabricado pela grande mídia da drag queen austríaca de origem turca “Conchita Wurst” (nome artístico de Thomas Neuwirth), que se notabilizou por vencer o concurso Eurovision em 2014, onde atuou como uma mulher barbada.

Foto – Conchita Wurst, a mulher barbada austríaca e pai artístico de Pablo Vittar.
E quem está por trás de todo esse bombardeio massivo de ideologia da sodomia? Tudo isso é parte dos planos de engenharia social da parte de figuras como a fundação Ford e o megaespeculador George Soros e sua ONG Open Society. Ou seja, dos chamados Senhores do Mundo, que pertencem ao 1% mais rico do globo e que concentram em suas mãos mais da metade da riqueza global, dentro de um esforço de manutenção de seu status quo senhorial ad eternum. Políticos de esquerda como o uruguaio José Mujica, assim como os ativistas e artistas que advogam esse tipo de ideologia nada mais são como se fossem os bonecos que aparecem na peça de um teatro de marionetes.
Geralmente, quando políticos demagogos como Jair Bolsonaro falam dessa gente nunca falam quem é o manipulador dos fantoches que está por trás das cortinas. É a mesma coisa que, por exemplo, em Dragon Ball você falar do Zarbon, do Dodoria, do Kiwi e das Forças Ginju sem fazer do Freeza. Em Inujaša você falar da Kagura, da Kanna, do Bjakuja e do Hakudoši sem falar do Naraku. Em Street Fighter você falar do Sagat, do Vega (originalmente Balrog), do Balrog (originalmente M. Bison) e das dolls sem falar do M. Bison (originalmente Vega). Ou em Changeman você falar do pirata espacial Buba, da Šima, do Giluke e da Ahames sem falar do rei Bazoo. Ou seja, eles falam dos empregadinhos sem falar do chefão, do boss.
No que tange à emissora da família Marinho (que é a verdadeira e grande responsável pela destruição dos valores morais da sociedade brasileira), Bolsonaro em seu programa de governo diz que não vai fazer a regulação os meios de comunicação sob a alegação de censura. Mal ele sabe que essa mesma mídia que ele quer deixar intocada pode cedo ou tarde promover a mesma guerra informativa em conluio com STF e Lama Jato tal qual feito com Lula e Dilma. E sem reduzir o poder do monopólio midiático a Globo e outros veículos midiáticos continuarão pintando, borbando, tripudiando e lacrando em suas novelas, sitcons e desenhos e fazendo pouco caso dos valores familiares da sociedade brasileira.
Ou seja, de nada vai adiantar colocar um fim ao kit gay do MEC sem reduzir drasticamente junto o poder do monopólio dos meios de comunicação. Bolsonaro também nada fala sobre desmantelar as ONGs pagas pelo capital multinacional que operam em solo nacional e que financiam causas como ideologia da sodomia e liberação do aborto e da maconha, tal como feito por países como Rússia, Hungria e Polônia (os quais chegaram a fechar e proibir o funcionamento de departamentos de estudos de gênero em universidades). Querer combater o kit gay do MEC sem combater o kit gay de grandes conglomerados midiáticos como a Disney, a Globo, a HBO e o Netflix e as ONGs pagas pelo dinheiro de multimilionários como George Soros que difundem tais pautas como Bolsonaro e seus partidários propõem é o mesmo que querer combater o narcotráfico só prendendo os aviõezinhos que vão às ruas distribuir a droga e depois ganham uma gorjeta pelo serviço sujo feito, sem ir até a boca de fumo onde está o traficante. Ou mesmo querer arrancar fora de um solo uma erva daninha sem arrancar sua raiz fora junto.

Foto – Mujica[1] e George Soros: o fantoche e o manipulador, o empregado e o boss.
Fontes:
A ideologia da sodomia [livro eletrônico]. Disponível em: https://apaginavermelha.blogspot.com/2018/08/a-ideologia-da-sodomia.html
Cinco cenas de sexo gay que provam que Game of Thrones é a série mais inclusiva da TV. Disponível em: https://hornet.com/stories/pt-pt/game-of-thrones-sexo-gay/
Como a esquerda criou Bolsonaro. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RO7uwiarE6I&ab_channel=VozCom
Como os homossexuais enterraram o comunismo no Brasil. Disponível em: https://apaginavermelha.blogspot.com/2017/09/como-os-homossexuais-enterraram-o.html
DISNEY E SILAS MALAFAIA [+13]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0vkVGUi-NM4&t=14s&ab_channel=FelipeNeto
Disney exibe primeiro beijo gay de desenhos animados. Disponível em: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/disney-exibe-beijo-gay-pela-primeira-vez-em-desenho-animado.ghtml
Disney lança orelhas do Mickey com bandeira do orgulho LGBT. Disponível em: https://igay.ig.com.br/2018-04-26/lgbt-disney-orelhas-mickey.html
Pr. Silas Malafaia: Protesto! A Disney quer erotizar crianças com homossexualismo! Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kcMd91V5gEk&ab_channel=SilasMalafaiaOficial
O mito e o homem no político Bolsonaro. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AW2CATarpFk&ab_channel=MarcusValerioXR
Sociedade – o frenesi dos avatares coloridos e a doutrina dos manipulados. Disponível em: https://apaginavermelha.blogspot.com/2015/11/sociedade-o-frenesi-dos-avatares.html

NOTA:


[1] Leia-se “Murrica”. No espanhol, a partícula j, assim como o g quando sucedido por e ou i tem som de r aspirado.

2 comentários:

  1. Aí vou discordar um pouco de vc. O mundo muda, os costumes mudam, as sociedades mudam. Não vejo problemas em beijos gays serem mostrados em programas de televisão, desde que para idade apropriada (assim como o beijo hetero tb). Num desenho infantil não é de bom grado nenhum tipo de beijo, pois não é para a idade apropriada. Num programa juvenil, não vejo problemas em ser mostrado beijo gay, já que nessa idade a os jovens já tem maturidade para entender (e é até bom que vejam, para aprenderem a terem repeito pelo diferente). Ou então proíbam o beijo hetero tb. As pessoas devem ser respeitadas pelos seus gostos e não discriminadas. Agora concordo que forçar a barra em desenhos infantis é de extremo mal gosto, mas não por ser beijo gay, mas por ser para idade inapropriada.

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    1. O mundo muda mais desde de tempos imemoriais a sodomia é vista como algo ruim.

      Tanto por cristãos, como gnosticos, mulçumanos e etc.

      O movimento sodomita e cria dessa elite nefasta que é totalmente contra o que ela propaga.


      Fora que ainda não se sabe se o homossexualismo é genético, mental, espiritual etc?

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