Foto – Uma bela de uma torta na cara daqueles
que enxergam comunismo em tudo quanto é canto e que olham o Ocidente “livre e
democrático” como o exemplo no qual o Brasil deve se espelhar: em azul, os países
mais tolerantes ao homossexualismo e a ideologia de gênero que eles dizem
abominar. Em amarelo os neutros, e mais próximo dos vermelhos os intolerantes.
Nos
últimos anos, o hoje presidenciável Jair Bolsonaro muito alarde vem fazendo em torno
de um famigerado kit gay (incluindo a entrevista à Rede Globo) que seria entregue
pelo MEC em diversas escolas brasileiras. Mas não é sobre isso que vou falar
neste presente artigo, já que muitos já se pronunciaram sobre o tema (entre
eles Leonardo Stoppa).
Como
o ilustre Cristiano Alves fala em um de seus vídeos no canal Vozcom, Bolsonaro
fala muito do kit gay da MEC (que na verdade é um projeto de combate à
homofobia dentro das escolas que inclusive não é criação original brasileira, e
sim uma importação vinda da Europa e dos Estados Unidos tanto admirados por
Bolsonaro. Diga-se de passagem, o livro que ele mostrou na entrevista à Rede
Globo é um livro francês sobre sexualidade), mas não abre a boca para falar do
kit gay de grandes conglomerados midiáticos como a Disney, a HBO, a Globo e o
Netflix. E é sobre esse kit gay do qual o político do PSL nunca vi falar de que
vou falar no presente artigo. Em outras palavras, do verdadeiro kit gay. Em
comparação ao kit gay dos grandes conglomerados midiáticos, o kit gay do MEC é
café pequeno. Começa pelo simples fato de que a criança tem um contato muito maior
e mais direto com o kit gay dos grandes conglomerados midiáticos que com o kit
gay do MEC. E que uma Rede Globo, uma Disney, uma Nickelodeon ou uma HBO tem um
poder de promover mais-valia ideológica (parafraseando Ludovico Silva) muito
maior que qualquer professorzinho de uma escola perdida no meio do país.
Enquanto
o Brasil se diverte com as eleições, a novela Malhação, da Rede Globo, mostrou no
episódio do dia três de outubro de 2018 um beijo entre os personagens Michael
(interpretado por Pedro Vinícius) e Santiago (Giovanni Dopico). Essa foi a
primeira vez que a Vênus Platinada exibiu um beijo gay na novela Malhação, no
ar já há 23 anos. Dias antes, mais precisamente em 12 de setembro, tivemos o
beijo entre Luccino (Juliano Laham) e Capitão Otávio (Pedro Henrique Müller) na
novela Orgulho e Paixão. E em dois de janeiro do presente ano houve um beijo
lésbico na mesma Malhação protagonizado por Lica (Manoela Aliperti) e Samantha
(Giovanna Grigio).
E
isso é apenas a ponta do iceberg. A Rede Globo tem todo um histórico de
lacração em suas novelas que remonta aos anos 1990, quando o governo Clinton
nos Estados Unidos decidiu levar a frente a agenda dos chamados “direitos
GLBT”. Começou com a novela “A Próxima Vítima” em 1995, que trouxe uma dupla de
homossexuais, um negro (o qual era o único que era positivamente tratado em uma
família negra) e um indígena. Posteriormente, passou a incluir travestis
(geralmente interpretados por galãs de novelas) e até mesmo lésbicas
(inicialmente secundárias, posteriormente personagens principais nas tramas a
ponto de encerrar episódios com “casamento lésbico” e até mesmo beijo na boca).
Depois que as lésbicas se tornaram clichê, galãs de TV foram chamados para
fazer papéis de gays.
Em
grande medida, a explosão da cultura GLBT no Brasil (principalmente em grandes
cidades) se deve ao avassalador bombardeio à que a população tem sido submetida
nos últimos dois decênios e que segue até os dois de hoje. Eu até hoje nunca vi
Bolsonaro soltar um único piu a esse respeito. E o que é mais trágico: no site
onde li a notícia vi pessoas que se dizem de esquerda (incluindo pessoas que
vão votar no Haddad) aplaudindo a Rede Globo (a mesma Rede Globo que na Copa do
Mundo na Rússia em 2018 tomou partido de grupos locais a favor da ideologia da
sodomia e que recentemente apoiou não apenas o impeachment de Dilma como também
fez feroz campanha para Lula ser preso) por suas lacrações nessa e em outras
novelas. Assim apenas alimentam o fenômeno Bolsonaro.
Foto – O beijo gay recente em
Malhação.
E
quem pensa que o bombardeio da cultura GLBT por meio dos grandes meios de
comunicação é uma jabuticaba exclusiva do Brasil está muito enganado. Como
também muito enganado está quem pensa que isso é coisa de país comunista (ou
que eles acham que é comunista) como a finada União Soviética, China, Coreia do
Norte, Cuba (o qual apenas recentemente aderiu à cultura GLBT no contexto da
abertura das relações com os Estados Unidos), Venezuela e outros. Isso é coisa
do Ocidente “livre e democrático” que eles tanto admiram e que acham que esse é
o exemplo no qual o Brasil tem que se espalhar.
A
temática GLBT aparece em seriados como Vikings, do The History Channel, onde
vemos a esposa do protagonista, Ragnar, se envolver em um relacionamento
lésbico após se desiludir com os homens de sua tribo. Em Glee vemos o
personagem hooligan se assumir como
homossexual no final do seriado e se descobrir apaixonado pelo mesmo garoto que
ele tanto importunava. Também aparece em outros seriados como Game of Thrones (que
até agora teve cinco cenas de sexo GLBT), Sherlock e tantos outros. Geralmente,
tais personagens aparecem a partir da terceira temporada de um sitcom, pois é a
partir desse ponto que começam a perder audiência.
Outra
empresa que também embarcou na onda GLBT é a Disney (a mesma Disney que no
presente ano lançou em seus parques de diversão orelhas arco-íris de um de seus
mais icônicos personagens, o Mickey Mouse, as chamadas “Mickey Mouse Rainbow
Love”). No ano passado, no sitcom Andi Mack o personagem Cyrus Goodman, de
apenas 13 anos, assume que não apenas era homossexual como também apaixonado
por um amigo, além de uma cena de um beijo entre dois homens (junto com outros
beijos) aparece em um episódio do desenho Star vs as forças do mal. Esse foi o
primeiro beijo gay na história dos desenhos do conglomerado midiático
norte-americano.
Foto – Beijo entre dois homens em um
episódio do desenho “Star vs as forças do mal”.
Também
nunca vi Bolsonaro soltar um piu a esse respeito. Mas já vi manifestação de
Silas Malafaia a esse respeito. Segundo o pastor carioca, a Disney almeja com
isso sexualizar as crianças, como também disse que ensinar sexualidade às
crianças é “a coisa covarde que tem”, que “se a Disney tem o direito dessa
aberração e nós temos o direito de combater isso” e até chegou a sugerir um
boicote à Disney. Isso gerou uma polêmica com Felipe “malakoi do hebraico”
Neto. Ironicamente, o mesmo Felipe Neto que há oito anos falou que chegaria o
dia em que ser heterossexual se tornaria algo errado veio em defesa da Disney
nesse episódio. O garoto colorido chegou ao ponto de dizer que irá fazer
campanha publicitária gratuita para qualquer empresa que Silas Malafaia
resolvesse promover boicote por meio de seus fiéis.
O
bombardeio da ideologia sodomita não se limita apenas à divulgação nas redes
televisivas. Começou nos anos 1970, por meio de artistas como Freddy Mercury,
David Bowie, Mick Jagger, Madonna e outros. Na época, o artista ter uma
sexualidade não tradicional era geralmente mostrado como algo “chique” e
glamourizado. Mas sofreu um baque nos anos 1980 por causa da AIDS e aos poucos só
voltou a recuperar força a partir dos anos 1990. No cenário musical brasileiro
atual, o grande ícone sodomita é o travesti Pablo Vittar. Entretanto, o que
poucos sabem é que Pablo Vittar não é um produto genuinamente nacional. Em
realidade, Pablo Vittar é um genérico tupiniquim pré-fabricado pela grande
mídia da drag queen austríaca de origem turca “Conchita Wurst” (nome artístico
de Thomas Neuwirth), que se notabilizou por vencer o concurso Eurovision em
2014, onde atuou como uma mulher barbada.
Foto – Conchita Wurst, a mulher barbada
austríaca e pai artístico de Pablo Vittar.
E
quem está por trás de todo esse bombardeio massivo de ideologia da sodomia?
Tudo isso é parte dos planos de engenharia social da parte de figuras como a
fundação Ford e o megaespeculador George Soros e sua ONG Open Society. Ou seja,
dos chamados Senhores do Mundo, que pertencem ao 1% mais rico do globo e que
concentram em suas mãos mais da metade da riqueza global, dentro de um esforço
de manutenção de seu status quo
senhorial ad eternum. Políticos de
esquerda como o uruguaio José Mujica, assim como os ativistas e artistas que
advogam esse tipo de ideologia nada mais são como se fossem os bonecos que
aparecem na peça de um teatro de marionetes.
Geralmente,
quando políticos demagogos como Jair Bolsonaro falam dessa gente nunca falam quem
é o manipulador dos fantoches que está por trás das cortinas. É a mesma coisa
que, por exemplo, em Dragon Ball você falar do Zarbon, do Dodoria, do Kiwi e
das Forças Ginju sem fazer do Freeza. Em Inujaša você falar da Kagura, da
Kanna, do Bjakuja e do Hakudoši sem falar do Naraku. Em Street Fighter você
falar do Sagat, do Vega (originalmente Balrog), do Balrog (originalmente M.
Bison) e das dolls sem falar do M. Bison (originalmente Vega). Ou em Changeman
você falar do pirata espacial Buba, da Šima, do Giluke e da Ahames sem falar do
rei Bazoo. Ou seja, eles falam dos empregadinhos sem falar do chefão, do boss.
No
que tange à emissora da família Marinho (que é a verdadeira e grande
responsável pela destruição dos valores morais da sociedade brasileira),
Bolsonaro em seu programa de governo diz que não vai fazer a regulação os meios
de comunicação sob a alegação de censura. Mal ele sabe que essa mesma mídia que
ele quer deixar intocada pode cedo ou tarde promover a mesma guerra informativa
em conluio com STF e Lama Jato tal qual feito com Lula e Dilma. E sem reduzir o
poder do monopólio midiático a Globo e outros veículos midiáticos continuarão
pintando, borbando, tripudiando e lacrando em suas novelas, sitcons e desenhos
e fazendo pouco caso dos valores familiares da sociedade brasileira.
Ou
seja, de nada vai adiantar colocar um fim ao kit gay do MEC sem reduzir drasticamente
junto o poder do monopólio dos meios de comunicação. Bolsonaro também nada fala
sobre desmantelar as ONGs pagas pelo capital multinacional que operam em solo
nacional e que financiam causas como ideologia da sodomia e liberação do aborto
e da maconha, tal como feito por países como Rússia, Hungria e Polônia (os
quais chegaram a fechar e proibir o funcionamento de departamentos de estudos
de gênero em universidades). Querer combater o kit gay do MEC sem combater o
kit gay de grandes conglomerados midiáticos como a Disney, a Globo, a HBO e o
Netflix e as ONGs pagas pelo dinheiro de multimilionários como George Soros que
difundem tais pautas como Bolsonaro e seus partidários propõem é o mesmo que
querer combater o narcotráfico só prendendo os aviõezinhos que vão às ruas
distribuir a droga e depois ganham uma gorjeta pelo serviço sujo feito, sem ir
até a boca de fumo onde está o traficante. Ou mesmo querer arrancar fora de um
solo uma erva daninha sem arrancar sua raiz fora junto.
Foto – Mujica[1]
e George Soros: o fantoche e o manipulador, o empregado e o boss.
Fontes:
A
ideologia da sodomia [livro eletrônico]. Disponível em: https://apaginavermelha.blogspot.com/2018/08/a-ideologia-da-sodomia.html
Cinco
cenas de sexo gay que provam que Game of Thrones é a série mais inclusiva da
TV. Disponível em: https://hornet.com/stories/pt-pt/game-of-thrones-sexo-gay/
Como
a esquerda criou Bolsonaro. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RO7uwiarE6I&ab_channel=VozCom
Como
os homossexuais enterraram o comunismo no Brasil. Disponível em: https://apaginavermelha.blogspot.com/2017/09/como-os-homossexuais-enterraram-o.html
DISNEY
E SILAS MALAFAIA [+13]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0vkVGUi-NM4&t=14s&ab_channel=FelipeNeto
Disney
exibe primeiro beijo gay de desenhos animados. Disponível em: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/disney-exibe-beijo-gay-pela-primeira-vez-em-desenho-animado.ghtml
Disney
lança orelhas do Mickey com bandeira do orgulho LGBT. Disponível em: https://igay.ig.com.br/2018-04-26/lgbt-disney-orelhas-mickey.html
Malhação
exibe o primeiro beijo entre rapazes em 23 anos e fãs comemoram. Disponível em:
https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/novelas/malhacao-exibe-primeiro-beijo-entre-dois-rapazes-em-23-anos-e-fas-comemoramm-22637?utm_source=facebook&utm_medium=social-media&utm_campaign=uol&utm_content=geral
Pr.
Silas Malafaia: Protesto! A Disney quer erotizar crianças com homossexualismo!
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kcMd91V5gEk&ab_channel=SilasMalafaiaOficial
O
mito e o homem no político Bolsonaro. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AW2CATarpFk&ab_channel=MarcusValerioXR
Sociedade
– o frenesi dos avatares coloridos e a doutrina dos manipulados. Disponível em:
https://apaginavermelha.blogspot.com/2015/11/sociedade-o-frenesi-dos-avatares.html
NOTA:
[1] Leia-se “Murrica”. No espanhol, a
partícula j, assim como o g quando sucedido por e ou i tem som de r aspirado.
Aí vou discordar um pouco de vc. O mundo muda, os costumes mudam, as sociedades mudam. Não vejo problemas em beijos gays serem mostrados em programas de televisão, desde que para idade apropriada (assim como o beijo hetero tb). Num desenho infantil não é de bom grado nenhum tipo de beijo, pois não é para a idade apropriada. Num programa juvenil, não vejo problemas em ser mostrado beijo gay, já que nessa idade a os jovens já tem maturidade para entender (e é até bom que vejam, para aprenderem a terem repeito pelo diferente). Ou então proíbam o beijo hetero tb. As pessoas devem ser respeitadas pelos seus gostos e não discriminadas. Agora concordo que forçar a barra em desenhos infantis é de extremo mal gosto, mas não por ser beijo gay, mas por ser para idade inapropriada.
ResponderExcluirO mundo muda mais desde de tempos imemoriais a sodomia é vista como algo ruim.
ExcluirTanto por cristãos, como gnosticos, mulçumanos e etc.
O movimento sodomita e cria dessa elite nefasta que é totalmente contra o que ela propaga.
Fora que ainda não se sabe se o homossexualismo é genético, mental, espiritual etc?