Gabriela Hardt, a nova verduga de
Lula.
Fonte
– postagem do professor Ricardo Costa Oliveira em seu perfil no Facebook em 17
de novembro de 2018.
Quem
observou o julgamento de Lula percebeu as atitudes autoritárias, arrogantes e
partidárias do poder judiciário. O que observamos e verificamos nas nossas
pesquisas sobre a composição de boa parte do judiciário é que a magistratura
brasileira só pode ser entendida pelas suas genealogias familiares políticas. A
juíza Gabriela Hardt é outro caso. Filha do engenheiro químico Jorge Hardt
Filho, que trabalhou na Petrobras, em São Mateus do Sul (PR) e de Marilza
Ferreira, natural de Friburgo (RJ) e que foi secretária municipal de educação.
A família Hardt é uma das principais famílias políticas locais e de
comerciantes de Indaial, Santa Catarina, parte da pequena classe dominante
local. O tio Frederico João Hardt, o Lico, foi prefeito de Indaial entre
1993-1996, Alfedo Hardt em 1961-1966, o bisavô Frederico Hardt entre 1935-1941.
A família Hardt representa mais uma típica oligarquia local do interior do
Brasil, com vários parentes na política, juízes e burgueses locais (Lojas
Hardt, Confecções Hardt). "Parques, escolas, ruas e hospitais receberam
nomes de integrantes do clã". Oligarquias políticas no Brasil quase sempre
possuem valores autoritários e conservadores, agem contra a democracia e contra
a modernidade, sempre apoiando golpes políticos, a seletiva justiça de exceção,
a exclusão social e política.
FAMILIARES DE JUÍZA QUE INTERROGOU
LULA DESTILAM ÓDIO CONTRA A ESQUERDA
Fonte – Postagem na página do Facebook Rede POVO em 17 de novembro de 2018.
As relações familiares da juíza Gabriela Hardt talvez expliquem a parcialidade com que interrogou e as animosidades que demonstrou contra Lula.
As relações familiares da juíza Gabriela Hardt talvez expliquem a parcialidade com que interrogou e as animosidades que demonstrou contra Lula.
Gabriela
é oriunda de uma das mais ricas famílias de Indaial, localizada no vale europeu
de Santa Catarina. Além de possuírem o principal comércio da região, a força
política dos Hardt está expressa em toda a cidade. Seu tio, Lico Hardt, foi
prefeito pelo MDB e seu avô um dos primeiros prefeitos da cidade. Parques,
escolas, ruas e hospitais receberam nomes de integrantes do clã.
Filha
de Jorge Hardt filho e Marilza Ferreira Hardt, a juíza tem em seus pais a
inspiração antipetista e anti-esquerda. Não é difícil encontrar postagens de
seus pais, um engenheiro químico aposentado da Petrobras e uma professora que
já foi secretária de educação num município governar o pela direita, destilando
ódio.
Numa
delas, Jorge acusa o jornalista Élio Gaspari de ter se “acanalhado” por ter
defendido a necessidade de imparcialidade do judiciário. Em outra, defende a
fala do vice de Bolsonaro de que o Brasil teria herdado a malandragem de negros
e índios. Em um terceira, onde comenta sobre violência, escreve que “nem que o
tratamento de choque seja por militares” para mudar a realidade. Uma clara
alusão à tortura. Em outras, busca vincular Hitler e o nazismo aos partidos de
esquerda.
Mais
moderada nas palavras, Marilza não se cansou de compartilhar conteúdos contra
Lula, Dilma e em favor do golpe de 2016. Numa delas, solta o verbo contra o PT,
PCdoB e CUT por ocasião da participação de cubanos no programa Mais Médicos.
Numa
explicação freudiana, é possível afirmar que Gabriela Hardt é fruto do meio em
que vive. Talvez por isso tenha utilizado da sua parcialidade e até de
grosserias durante o interrogatório de Lula.
Tereza Cristina, “a musa do veneno”.
Fonte
– Postagem no perfil do professor Ricardo Costa Oliveira em seu perfil no
Facebook no dia 7 de novembro de 2018.
Tereza
Cristina será a futura Ministra da Agricultura. Já descrevemos o perfil
genealógico dela muito adequado para o novo governo oligárquico-familiar:
Deputada Federal Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (DEM - Mato Grosso do
Sul). A "musa do veneno" que comandou a aprovação da flexibilização
de agrotóxicos. Tereza Cristina é bisneta de Pedro Celestino Corrêa da Costa,
militar, governador de Mato Grosso por duas vezes nos anos 20. O avô de Tereza
Cristina foi Fernando Corrêa da Costa, que também governou o Estado em duas
oportunidades (51-56 e 61-66) e depois foi senador. Tereza confina dezenas de
milhares de animais em seus negócios ao longo dos últimos anos. Veneno para
gado e para eleitores.
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