sábado, 9 de abril de 2022

Lula e Mandela: a farsa e a tragédia.

 

Foto – Lula e Mandela (foto de 2008).

Certa vez, mais precisamente em sua obra “O 18 Brumário de Luís Bonaparte”, escrito entre 1851 e 1852, Karl Marx disse que “a história se repete, a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”.

Recentemente, o ex-presidente Luís Ignácio Lula da Silva soltou a seguinte pérola: de que o aborto deve ser encarado como uma questão de saúde pública sob a alegação de que mulheres pobres morrem tentando abortar enquanto que as mulheres ricas podem fazer o mesmo no exterior, embora pessoalmente fosse contra o aborto. Como não poderia deixar de ser, figuras políticas como Silas Malafaia, Damares Alves, Marco Feliciano e o próprio presidente Jair Bolsonaro repudiaram a fala de Lula, e até mesmo figuras ligadas ao próprio Partido dos Trabalhadores.

Sobre essa questão, reiteramos aqui que nós somos contrários ao aborto. E entendemos que o aborto não é uma questão de saúde pública como seus defensores afirmam, e sim uma das muitas ferramentas de controle social da parte dos donos do mundo. Tal qual, por exemplo, todo esse ativismo contra o cigarro de tabaco e pela liberação de narcóticos mais pesados como maconha e cocaína, direitos animais (que terminará um dia com nós sendo presos por andar com um cachorro na rua, por ordenhar uma vaca ou por comer carne de verdade), veganismo (que a meu ver nada mais é que um balão de ensaio para que na frente uma ração humana seja imposta a nós enquanto que os donos do mundo comem tudo do bom e melhor), “neutralização” do idioma (terminará com nós sendo cancelados ou mesmo presos por falar de forma correta e não segundo o dialeto “neutro” imposto sobre nós), entre outras aberrações.

E a questão não para por ai. É também uma questão de não abrir uma caixa de Pandora que está bem debaixo de nossos pés.

Para além do fato de que quando uma mulher está grávida ela carrega outra vida em seu ventre, há também outra questão subjacente. Que mundo nós queremos que nossos descendentes vivam, e que tipo de cultura iremos legar a eles, com o aborto liberado da forma como certos eugenistas querem? Uma cultura de irresponsabilidade para com o outro e para consigo mesmo, insensatez, individualismo exacerbado e hedonismo, na qual o prazer momentâneo de alguém é colocado acima de tudo e todos? Ou seja, uma situação na qual a vida humana se torna tão ou mais descartável quanto a boneca inflável que pode ser comprada em uma loja de quinquilharias?

Nessa situação, a guria pode muito bem ir à balada e engravidar de algum desconhecido que basta ir à clínica de aborto mais próxima que tudo está resolvido. E o ciclo se repete sucessivamente. Eu engravido eu aborto, eu engravido eu aborto, eu engravido eu aborto, até que as sequelas (tanto físicas quanto psicológicas) de abortos consecutivos se acumulam no corpo da garota e esta chegue a uma situação de invalidez. Talvez até morte.

E a coisa não irá parar por ai. Vocês se lembram que em Cavaleiros do Zodíaco (originalmente Saint Seiya), mais precisamente na saga de Asgard (criada exclusivamente para a animação), tem um personagem chamado de Bado de Alkor? Ele, que junto com Mime e Siegfried era um dos Guerreiros Deuses mais poderosos e contra o qual o Ikki passou altos perrengues até ser vencido.

Pois bem, em Asgard havia uma superstição na qual se acreditava que gêmeos traziam má sorte às famílias e as destruíam. Portanto, as famílias deveriam escolher uma das crianças e abandonar a outra. E uma delas foi a família dos irmãos gêmeos Shido e Bado. O primeiro foi o escolhido da família, enquanto que o segundo foi abandonado no meio de um bosque (mas que foi milagrosamente salvo por um aldeão, que passou a cria-lo como um filho adotivo). E, por ter sido o abandonado da família, Bado com o tempo passou a alimentar um ressentimento muito forte para com o irmão. Algo que se agrava ainda mais no momento em que eles são escolhidos como Guerreiros Deuses. Mais uma vez, Shido foi o escolhido, enquanto que Bado mais uma vez foi o abandonado, tendo que se contentar em ser sombra do irmão.

Pois bem. O ponto ao qual quero chegar é o seguinte: quem não me garante que uma vez liberado o aborto de forma irrestrita, não comecem a falar em legalizar o abandono de crianças? Em outras palavras, comecem a falar em legalizar o aborto depois que a criança já está nascida e fora do ventre da mãe? E nesse caso, usando como pretexto o fato de que existem famílias pobres que não tem condições materiais e financeiras para criar seus filhos? A propósito, cabe aqui lembrar que a família dos irmãos Shido e Bado mostrada em Cavaleiros do Zodíaco era uma família bem abastada, cheia de posses, criados e cavalos, ao que tudo indica pertencente à alta sociedade, ou mesmo à nobreza de Asgard.

Foto – Bado de Alkor, o tigre das sombras.

Nesse sentido, penso eu que deveria haver sim uma educação sexual para a juventude, a partir de por volta dos 15 anos de idade, como uma finalidade preventiva, de modo que mostre que o sexo não é aquilo que filmes pornográficos e animes e mangás do gênero hentai mostram. Já repararam, a propósito, que os filmes, quadrinhos e desenhos pornográficos nunca mostram a garota grávida ou com alguma DST depois do intercurso sexual?

Por fim, a questão das ONGs estrangeiras que apoiam essa pauta no Brasil. Ao redor do mundo, fundações eugenistas como a Fundação Ford, Fundação Macarthur e Fundação Rockefeller estão na linha de frente da promoção da liberação do aborto pelo mundo.

Desde no mínimo 2012 que a atuação dessas ONGs internacionais vem sendo denunciadas no Brasil.

Mais recentemente, tivemos o caso da deputada Christine Tonietto (PL-RJ), que voltou a tocar nesse assunto.


A meu ver, não pode existir discussão séria sobre aborto sem levar em consideração a atuação dessas ONGs internacionais que carregam os sobrenomes de algumas das famílias mais poderosas do mundo e todo o esquema de controle e engenharia social por trás dessas iniciativas. Não é uma questão de saúde pública como muitos incautos podem pensar.

Agora, voltando à declaração do ex-presidente da República, que pleiteia voltar à Presidência da República no fim do presente ano. Ao tomar conhecimento do fato fiquei com uma pulga atrás da orelha. E então pensei com meus botões: para que o Lula fosse solto da prisão depois de quase 600 dias encarcerado nas masmorras da Lava Jato, será que ele não teve que fazer algum acerto nebuloso, que nem aquele que Nelson Mandela fez com os Rockefeller em 1990?

Na ocasião, Mandela, preso 27 anos antes depois de ter assassinado três policiais negros pertencentes à tribo zulu (tribo essa que possui uma rivalidade secular com os xhosa, a tribo a qual Mandela pertencia em vida), foi solto depois após um conchavo com David Rockefeller no qual caso ele se tornasse Presidente da nação africana as minas de diamantes do país seriam exploradas pela família Rockefeller, uma das famílias mais ricas do mundo.

Até então, as minas de diamante sul-africanas pertenciam ao Estado sul-africano. Após ser solto da prisão, Mandela é eleito presidente da África do Sul. E uma vez Presidente, ele passa a posse e a exploração das minas de diamantes para as mãos da família Rockefeller. Minas essas nas quais os trabalhadores negros continuaram a ser submetidos a condições muito precárias.

Essa realidade foi parcialmente exposta no filme “Diamantes de Sangue”, de 2006, que contou com a participação de atores como Leonardo di Caprio e Jennifer Connelly. Filme que em muito desagradou ao próprio Mandela (ainda que a trama do filme em questão se passe em Serra Leoa, durante o período da guerra civil na nação africana).

E vou mais além. Será que depois de toda uma de golpes de Estado, a reaparição de governos de esquerda no mapa político latino-americano não foi condicionada debaixo de certos termos, sendo um deles a abertura dos governos em questão (entre eles Alberto Fernández na Argentina, Luis Arce na Bolívia e Gabriel Boric no Chile) a tais pautas de controle e engenharia social, assim como também a questões como separatismo mapuche (e assim minando aos poucos as soberanias argentina e chilena), presença de ONGs estrangeiras na Amazônia e outras?

Foto – Mandela e David Rockefeller.

FONTES:

A farsa fascinante dos falsos ídolos. Disponível em: A farsa fascinante dos falsos ídolos | Diário da Manhã (dm.com.br)

Diamantes negros – como o partido de Nelson Mandela criou uma elite negra na África do Sul. Disponível em: Diamantes negros (uol.com.br)

Lula defende direito ao aborto e recebe críticas até do PT | CNN 360º. Disponível em: Lula defende direito ao aborto e recebe críticas até do PT | CNN 360º - YouTube

O lado oculto de Nelson Mandela. Disponível em: O lado oculto de Nelson Mandela « Brejo dos Pensamentos (wordpress.com)

Rockefeller e Nelson Mandela. Disponível em: Rockefeller e Nelson Mandela | Allan L. Dos Santos (wordpress.com)

2 comentários:

  1. Mandela, que eu saiba, era também racista com os brancos, tanto que tem até vídeo no Youtube dele falando em coro "morte aos brancos". Por aí já se nota que ele foi um verdadeiro pulha durante toda a vida. Sem falar que o próprio explorou mão-de-obra escrava nas minas de diamantes, antes de ter sido preso nos primeiros anos do apartheid.

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  2. E o mais gozado de tudo é que Mandela é louvado enquanto que outros líderes africanos como Sankara e Kadaffi são esquecidos, ou mesmo demonizados.

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