Hoje eu entendi finalmente o que significa a palavra ódio para a narrativa mundial, a conversa do Big Brother sobre o ódio é muito interessante neste momento, aqui neste espaço por exemplo você pode transbordar ódio à vontade contanto que seja contra o vilão que eles escolheram, você não pode usar ódio ou que eles determinam o que seja ódio contra qualquer um apenas contra o espantalho que eles criaram.
Antes de continuar a conversa é melhor eu chamar o Putin de
bandido que é para driblar o algoritmo, vou chamar ele também de opressor
misógino homofóbico genocida e assassino cruel, só assim posso ganhar uma
medalhinha do grande Zuckerberg. famoso testa de ferro das organizações
criminosas que tanto falamos.
Ódio é uma palavra ferramenta, é aquela palavra que pertence
ao conjunto de palavras que servem para domar 90% da boiada do mundo, mas ela
não trabalha sozinha existem outras palavras e expressões que tem o mesmo peso,
democracia, direitos humanos, combate à corrupção, defesa do meio ambiente e
outras xaropadas usadas para manter a boiada na linha.
Hoje posso falar que a Rússia é um inferno na terra e que
seu líder é um marginal, que seu povo é violento e vive mergulhado não universo
de ódio descer minando violência guerras e invasões pelo planeta, com essa
narrativa estamos todos a salvo podemos pedir a morte de todo o povo Russo e
depois ir à missa porque as redes sociais Americanas abençoaram a gente.
Nós hoje vivemos numa sociedade totalmente falida ética e
moralmente, aceitamos como boiada a narrativa imposta acima, a democracia que
vivemos é uma piada de mau gosto, a defesa da democracia não difere da defesa
de qualquer regime sórdido em última análise um país é tão bom quanto o governo
que ele tem e os aliados que ele possui.
Há mais de cem anos com poucos intervalos podemos ver todo
mal que a Rússia fez ao Brasil, é só olhar pelas ruas e ver 90% das nossas
lojas e condomínios com os nomes escritos em cirílico, só ver as expressões e as
músicas russas que invadiram nossas rádios e tomaram conta da nossa Cultura a
ponto de aniquila la.
A Rússia nos proíbe de uma série de coisas, invadiu o nosso
país com suas montadoras com as suas empresas, já foram obrigados a admitir
publicamente que deram um golpe no Brasil e mantém até hoje várias fundações
por todo o país arregimentando o que podemos chamar de autoridades brasileiras.
Essas autoridades já é nossa elite, são os suseranos, os
capitães do mato dos nossos quizares do Norte, dos nossos bolcheviques que são
donos da moeda Mundial e que formam 10 entre cada 10 economistas desse país e
assim impõe a sua moeda e seu regime a todos aqui dentro comprando pouco dos
nossos e dando a eles a gerência do rebanho.
Esses russos mantêm mais de 800 bases pelo mundo, muitas
delas ligadas ao narcotráfico e ao roubo de riquezas dos países, é famosa a sua
agência nacional de espionagem roubos e assassinatos, eles também tem mais de
500 mil homens em outros países e ainda mantém uma Frota de 13 porta-aviões pelo
mundo para espantar países pobres e colocar a todos no seu lugar.
Eu segurei até onde pude, tentei manter o máximo os
ensinamentos humanistas recebidos dentro da minha casa, só que hoje não dá
mais, hoje sim hoje eu tenho um discurso de ódio contra os russos, hoje eu
posso dizer que queria que todos eles morressem, que todos os seus 500 mil
soldados em 800 bases fosse para o inferno, que a sua elite econômica
bolchevique morra queimada viva, que suas cidades sejam de Pragas e que as
drogas que eles já consomem as toneladas faça um logo efeito e destruam essa
sociedade maligna, virada para o mal há séculos.
Rubem Gonzalez
MEUS COMENTÁRIOS
Um ótimo texto do camarada Rubem González, postado no dia 12
de março e disponível no perfil do Facebook dele e que hoje estrou trazendo ao
blog.
O que o atual conflito em questão deixa bem evidente e claro
a todos nós é que em matéria de soft power a Rússia deixa e muito a desejar.
Pelo que vejo, a Rússia, em matéria de soft power, perde até para países como o
México, a Turquia e a Coréia do Sul. Quiçá até para a Argentina.
Certa vez, em palestra, Ariano Suassuna diz que os Estados
Unidos, para conquistar um país, já não se valiam mais tanto de exércitos e
porta-aviões. Bastava enviar cantores como a Madonna e o Michael Jackson.
Muito embora a Rússia tenha uma tradição de produção de desenhos animados (ou como eles mesmos chamam, mul’tfil’m/мультфильм) que remonta aos tempos soviéticos (vide filmes animados como A rainha da neve, de 1957) e de filmes em live-action (tanto que o famoso cineasta japonês Akira Kurosawa trabalhou um tempo na União Soviética e lá produziu o famoso filme Dersu Uzala), esta é pouco conhecida no Ocidente.
A tal ponto que o único desenho russo em exibição na TV
brasileira atualmente é Maša e o Urso. Já o caminho inverso foi mais comum: não foram
poucas as novelas mexicanas e brasileiras que foram exportadas para a Rússia (entre
elas Escrava Isaura, Tropicália e Terra Nostra).
Durante muito tempo, incluindo nos séculos XVIII, XIX e
mesmo na atualidade, a França utilizou-se muito da moda, da literatura e mesmo
da ciência como forma de expandir-se culturalmente pelo mundo.
Nos anos 1960, 1970 e 1980, Hong Kong, então possessão
britânica no Mar Amarelo, exportava para o mundo filmes de artes marciais,
estrelados por figuras como Bruce Lee, Jet Li e Jackie Chan e produzidos por
produtoras como a Golden Harvest. Tanto que se vocês assistirem ao primeiro
Dragon Ball, notarão que este é muito influenciado por esses filmes, em
especial nas coreografias de lutas e na questão dos torneios de artes marciais
(ao passo que do Z em diante predominam influências de filmes como Superman II,
Star Wars, O Exterminador do Futuro e Teito Monogatari). Basta lembrarmos que o
nome de guerra do Mestre Kame nos torneios de artes marciais era Jackie Chun.
Em Pokémon existem dois pokémons, Hitmonlee e Hitmonchan, cujos nomes claramente
aludem ao Bruce Lee e ao Jackie Chan. E que referências ao cativeiro de cinco
andares do filme “O Jogo da Morte”, o último trabalho de Bruce Lee em vida,
podem ser vistas em Dragon Ball (vide Muscle Tower na saga Red Ribbon), Mortal
Kombat, Kill Bill, Bob Esponja (episódio da quarta temporada no qual o ator Pat
Morita, o Senhor Miyagi de Karatê Kid, foi homenageado) e tantos outros.
O México, por seu turno, tem toda uma tradição de exportação
de novelas para o resto do mundo, as quais geralmente eram exibidas no Brasil
pelo SBT. Até houve adaptações de novelas mexicanas para o Brasil feitas pelo
SBT, entre elas Carrossel e Carinha de Anjo (cujos textos são de origem
argentina, tendo sido escritos pelo dramaturgo argentino Abel Santa Cruz).
Também fizeram muito sucesso pelo mundo os seriados produzidos pelo comediante
Roberto Gomez Bolaños, o Chespirito, em especial Chaves (originalmente el Chavo
del Ocho) e Chapolin (originalmente el Chapulin Colorido), nos quais ele não
apenas era o protagonista, como também o escritor dos roteiros. Como também os
filmes da era de ouro do cinema de ouro mexicano, estrelados por figuras como
Cantinflas (para o qual alguns dos atores que depois trabalharam no Chaves e no
Chapolin, como o Ramón Valdez e a Angelines Fernández, trabalharam) e outros.
Também não foram poucas as novelas argentinas exibidas no
Brasil como A Estranha Dama, Amor Cigano e Lalola, ou mesmo que ganharam
versões brasileiras. Como foi o caso de
Papá Corazón (adaptada pela TV Tupi em 1976 como Papai Coração, a primeira
Carinha de Anjo brasileira), La Pícara Sonãdora (adaptada pela Televisa em 1991
com o mesmo título e pelo SBT em 2001 como Picara Sonhadora), Pequena Travessa
(originalmente Me llama Gorrión, de 1972, depois adaptada pela Televisa em como
Mi Pequeña traviesa entre 1997 a 1998 e pelo SBT entre 2002 e 2003), Chiquititas
(que do SBT ganhou duas versões brasileiras) e mesmo novelas infanto-juvenis de
grande sucesso como Violetta.
A Turquia nos últimos anos exportou novelas para o mundo,
algumas das quais foram exibidas pela TV Bandeirantes, entre elas Fatmagul, A
Escolha e Um Milagre.
A Coreia do Sul tem se valido muito do k-pop, no qual são
muito comuns conjuntos compostos por garotos e garotas jovens (as chamadas
girlbands e boybands), em matéria de soft power. No Brasil, nos últimos anos, não
foram poucas as publicação de quadrinhos sul-coreanos, os chamados manhwa. Que
diferente do mangá japonês tem leitura da esquerda para a direita. Também
tivemos um desenho sul-coreano exibido na TV brasileira, Pucca.
E olha que eu não estou falando nem dos Estados Unidos e nem
do Japão.
E a Rússia, pelo que vejo, não teve nada de parecido no
quesito soft power. Tanto que em episódios como o da atual guerra contra a
Ucrânia ela fica em uma posição muito difícil ante a guerra informativa que é
movida contra ela. Vide o caso do massacre em Buča, que foi imputado à Rússia
da mesma forma que imputaram o massacre de Srebrenica à Sérvia durante a Guerra
da Bósnia (1992 – 1995). A Rússia pode estar vencendo a guerra no campo de
batalha, mas no campo da informação (em outras palavras, a InfoWar) a história
é outra.