Foto – O túmulo dourado de George Floyd, no
qual ele foi enterrado.
Vi
fotografias da despedida de Floyd, cuja morte tornou-se sinal para um
banditismo massivo nos Estados Unidos: o enterraram em um caixão dourado!
O cinismo é
de primeira grandeza: delinquente, drogado e semi-vagabundo, do qual em vida
não tinha 20 dólares no bolso, despediram desse mundo em um caixão dourado, de
uma tampa da qual seria o suficiente para que Floyd resolvesse todos os seus
problemas materiais!
Quem pagou
por tal caixão e porque estimaram tanto a morte da vítima de um policial? A
resposta é simples: pagaram os clientes dos motins, que planejaram o assassinato
ostensivo de Floyd e, além disso, ligaram os bandos bem organizados para
insuflarem aos saques todo o fundo social.
Uma cadeia fina
de eventos surge: primeiro o coronavírus cria uma situação, quando nos EUA o
desemprego cresce para algumas dezenas de milhões de pessoas (embora sob Trump
a economia cresceu e até antes do anúncio da pandemia o desemprego foi
reduzido), e depois se inicia o roubo de rua, no qual deveriam se juntar todos
esses novos desempregados. Como resultado por volta de novembro as chances de
Trump de se reeleger para um segundo mandato deveriam desaparecer.
Evidentemente
que a luta entre os globalistas e o capitalismo nacional chegou ao ponto de
ebulição: os globalistas já estão preparados para destruir uma vida pacífica no
país mais rico do planeta, apenas para não permitir a seus oponentes tomar o
poder total. O instinto animal os força a lutarem até o fim, embora os recursos
econômicos dos globalistas se esgotaram: começando a partir de Reagan, a
economia cresceu com empréstimos, com taxa de juros continuamente decrescentes,
e quando esta taxa tropeçou no zero, desapareceu o sentido do investimento – os
depósitos pararam de dar lucro. De modo a que os globalistas estão condenados,
mas eles não têm coragem o suficiente para reconhecer seu fracasso.
E mais. Surpreende-me
de forma extrema que muitos dos nossos meios de comunicação denominam o que
acontece nos Estados Unidos como “protestos” – até parece que os jornalistas
intencionalmente colocam um sinal de igualdade entre a insatisfação de pessoas
e os crimes de criminosos, que destroem lojas e pilham propriedade privada. É
compreensível a qualquer um que as ligações entre a violência policial contra
negros e a destruição de lojas particulares são nulas, mas os jornalistas
insistentemente continuam a falar “protestos”, como se no idioma russo não
tenha outras palavras para a descrição de uma guerra civil organizada
intencionalmente.
Fonte: Sergej Stillavin (postagem
do grupo do VK Volk Gomofob/Волк Гомофоб no dia 15 de junho de 2020).
Meus comentários
Como nós estamos
vendo, a morte de George Floyd nas mãos de um policial branco norte-americano
gerou uma comoção tamanha que protestos no mundo inteiro contra o “racismo” e o
“preconceito”, a tal ponto que desencadeou uma onda de vandalismo e pichações a
estátuas de figuras históricas como Cristóvão Colombo, Padre Antônio Vieira
(ele, que era um mestiço que defendeu os indígenas do Brasil), Leopoldo II,
Winston Churchill, Gandhi e outros tantos. Também chegaram ao ponto de fazerem
a HBO tirar de sua grade o filme E o Vento Levou e a crucificarem publicamente
a J. K. Rowling (autora de Harry Potter) nas redes sociais. Entre outras
coisas.
No busto do
rei Leopoldo II, rei da Bélgica entre 1865 a 1908, em Ghent manifestantes o
pintaram de vermelho e escreveram as seguintes palavras: “não consigo
respirar”, em homenagem a George Floyd. O que me perturba muito a respeito de todas
essas manifestações que a morte de George Floyd desencadeou no mundo inteiro é
o fato de que esses antifas de plantão não se darem conta de que está fazendo
apologia a um bandido. Um bandido que, muito embora tenha sido vitimado pela
truculência da polícia norte-americana, cometeu não menos que nove assaltos
entre 1997 a 2007, sendo dois a mão armada.
E que,
diga-se de passagem, tais atos de vandalismo dizem muito mais não sobre quem
Leopoldo II, Churchill, Cristóvão Colombo, Padre Antônio Vieira, Edward Colston
e outros foram em vida, mas sobre quem são os manifestoches que perpetraram
sobre tais atos, em especial sobre a ONG Black Lives Matter. Marionetes de
gente como o megaespeculador George Soros e figurões do Partido Democrata como
o casal Clinton, Barack Obama, Bernie Sanders e Joe Biden, que acham que vão
mudar alguma coisa na situação dos negros derrubando estátuas de pessoas que já
morreram há muito tempo e que acham que com tais atos vão apagar a história e
poder reescrevê-la a seu bel prazer, bem ao estilo 1984. E que não se dão conta
de que são massa de manobra do Deep State norte-americano em seu intento de influenciar
o pleito eleitoral em favor dos democratas (quem acha que golpes e revoluções
coloridas não acontecem nos EUA está muito enganado, diga-se de passagem).
De forma
análoga, a crucificação virtual a qual J. K. Rowling foi submetida nas redes
sociais (assim como o escrutínio ao qual o técnico de vôlei Bernardinho foi
submetido por grupos afins depois de ter dito corretamente que Tiffany é um
homem) diz muito mais não sobre quem é a mãe de Harry Potter, mas sobre quem
são aqueles que a chamam de transfóbica e palavras afins. Pessoas que acham que
determinados grupos, independente do que façam, não podem ser criticados se não
você é homofóbico, transfóbico, racista, machista, preconceituoso e tudo de
ruim (mas para os quais determinados grupos são mais dignos de tolerância e
respeito que outros). E depois hipocritamente se espantam quando se deparam
diante do Gabinete do Ódio comandado pelo 02 (vulgo Pavão Misterioso) e do 03.
Aliás, que diferença há entre o que a mãe de Harry Potter (que durante certo
tempo deu endosso a tais pautas progressistas) sofreu recentemente nas mãos
dessas militâncias politicamente corretas virtuais e o que o Gabinete do Ódio
fez com a Joice Hasselmann (que primeiro surfou na onda da Lava Jato e depois
na do bolsonarismo até que foi engolida pela mesma onda), depois que esta se
desentendeu com os filhos mafiosos do Bozo? Nenhuma, em essência.
Depois não
fiquem surpresos se figuras como Bolsonaro e outras afins continuarem a pintar
a esquerda como se fosse uma defensora de bandidos e retóricas similares e o
povão dar a razão a tais retóricas. E se nas próximas eleições europeias vermos
a derrota acachapante que Jeremy Corbin sofreu diante de Boris Johnson na
Inglaterra se repetir em muitos outros países europeus. E assim os populistas
de direita capitaneados por Steve Bannon vão continuar a pisotear tais
esquerdistas eternamente.
Diga-se de
passagem, Bolsonaro pode cair hoje em decorrência dos inquéritos nos quais o
nome dele, de seus filhos e de seu faz tudo Fabrício Queiroz estão envolvidos até
o pescoço (entre eles o das notícias falsas e o do assassinato de Marielle
Franco e o motorista dela, ocorrido há dois anos) que enquanto a esquerda não mudar tal atitude em relação à bandidagem que
será questão de tempo surgir outro político de seu naipe e com o mesmo discurso
demagógico de “bandido bom é bandido morto” (desde que não se trate dos
bandidos amigos dele, obviamente).
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