terça-feira, 31 de março de 2020

Bandido bom é bandido morto, exceto se for um dos meus - a hipocrisia bolsonarista (e da esquerda pequeno-burguesa também) no caso Suzy-Dráuzio Varella, parte II.



Foto – Bolsonaro e Cesare Battisti.
Dando continuidade à primeira parte do artigo a respeito da relação de hipocrisia entre a familícia Bolsonaro e seus apoiadores com a bandidagem, falemos agora a respeito dos casos envolvendo Cesare Battisti e Dilma Rousseff, nos idos de 2009 e 2010.
Em 2004, Cesare Battisti, condenado na Itália à prisão perpétua por ter cometido quatro crimes quando era membro do PAC (Proletari Armati per il Comunismo, na sigla em italiano) durante os anos de chumbo da história italiana (crimes esses que Battisti durante muito tempo negou e alegou ser vítima de perseguição política), veio ao Brasil após viver vários anos em exílio no México e na França. Três anos mais tarde veio a ser preso no Rio de Janeiro, até que em 2009, Tarso Genro, então ministro da Justiça, concedeu refúgio ao italiano, contrariando a vontade das autoridades italianas e suas pressões para que Battisti fosse enviado de volta a seu país natal.
Em seu último dia de mandato, Lula decidiu que o italiano poderia ficar no Brasil, com o STF depois confirmando o ato de Lula e Battisti sendo solto da Penitenciária da Papuda em nove de junho de 2011. E quem se posicionou na época contra a atitude tomada por Tarso Genro e Lula? Bozo, então um reles deputado federal do PP (Partido Progressista), o mesmo partido do Maluf e outros políticos afins.
Na época, Bolsonaro fez um pronunciamento em fevereiro de 2009 no qual critica a decisão de Tarso Genro de acolher Battisti, dizendo que o italiano não podia ficar no Brasil por causa de seus crimes pregressos cometidos na Itália, sob a alegação que a sentença de prender Battisti foi referendada pela Comissão Europeia de Direitos Humanos, que Battisti teve amplo direito de defesa à época, que por causa da decisão de Tarso Genro o Brasil arrumou um problema com a nação peninsular, além de falar sobre o passado dele nos anos 1970. O pronunciamento em questão é uma verdadeira ode à hipocrisia e ao falso moralismo, no qual Bozo diz a seguinte pérola: de que pessoas como ele não são coniventes com a marginalidade, criminalidade, indecência e outras mazelas (olha só quem disse – o mesmo Bolsonaro que mora em um condomínio que é um verdadeiro bunker de milicianos, que desde no mínimo 2003 vem defendendo publicamente milícias e grupos de extermínio e que em 2005 defendeu Adriano da Nóbrega ainda preso na Câmara dos Deputados).
Os crimes atribuídos a Battisti são motivo de controvérsia entre as partes envolvidas. Battisti afirma que não perpetrou os crimes em questão, assim como as pessoas que o defendem (entre eles a francesa Fred Vargas, Eduardo Suplicy e o ítalo-brasileiro Carlos Lungarzo, autor do livro “cenários ocultos do caso Battisti”). Já os detratores de Battisti (entre eles Silvio Berlusconi e Matteo Salvini), não compartilham das visões defendidas por Suplicy, Vargas, Lungarzo e outros a respeito do caso em questão.
Como todos nós sabemos, a história acabou mal para o lado de Battisti. Com a mudança dos ares do ambiente político brasileiro a partir do impeachment fraudulento de Dilma Rousseff em 2016, Battisti resolveu deixar o país, mesmo tendo um filho muito pequeno por aqui. Em 2018 Luiz “Peruca Moradia” Fux aprovou uma ordem de prisão no dia 13 de dezembro, com Michel Temer assinando no dia seguinte o decreto de extradição do italiano. Mais de 30 operações de busca ao italiano foram feitas pela Polícia Federal, todas elas infrutíferas. Temendo por sua vida após a eleição de Bolsonaro, Battisti resolve fugir para a Bolívia, onde tenta obter um asilo da parte de Evo Morales (que na mesma época compareceu à posse de Bolsonaro). Mas seu intento é infrutífero e em 12 de janeiro de 2019 Battisti é preso em Santa Cruz de la Sierra pela Polícia Boliviana (atuando em conjunto com as Polícias Federais italiana e brasileira) e enviado direto à Itália, para a alegria do então vice primeiro ministro do país, Matteo Salvini (que à época elogiou os esforços do miliciano em prendê-lo), onde se encontra até hoje preso no presídio de segurança máxima de Oristano, na Sardenha. Posteriormente, Battisti veio a admitir que cometeu os crimes em questão, bem provavelmente como forma de não ser enviado ao sistema carcerário italiano 41-bis.

Foto – Cesare Battisti, após ser deportado de volta a seu país de origem depois de muitos anos exilado.
Nessa mesma época, Bozo também proferiu na Câmara dos Deputados discursos contra a possibilidade de Dilma Rousseff vir a tornar-se Presidente da República, sob a alegação de que ela participou de grupos de guerrilhas como o COLINA e o VAR-Palmares. No pronunciamento em questão (ocorrido em abril de 2009), o político carioca começa saudando o regime civil-militar instaurado em 1964, alegando que nenhum coronel ou general da época ficou rico e em seguida questionando o fato de que Dilma (então ministra da Casa Civil) se apresentar como aquela que não aceita sigilos em processos que violam direitos humanos, cita o caso Celso Daniel e lê um currículo da vida de Dilma, falando sobre os atentados nos quais ela participou à época. Terminada a leitura, fala da necessidade de abertura dos arquivos da época (certamente querendo uma investigação que passasse o pano para o que as autoridades da época cometeram, incluindo o atentado do Riocentro em 1981. Ou seja, que agisse de forma politiqueira, visando prejudicar os partidos de esquerda sob o pretexto de investigar crimes pregressos). Tal como o discurso no qual ele se posiciona a favor da deportação de Battisti, o discurso em questão é outra ode à hipocrisia e ao falso moralismo, no qual ele chega a acusar a direção da UNE de levar a grana do governo (o mesmo Bozo cuja família é envolvida com esquemas de rachadinhas e que cujo patrimônio teve um grande aumento desde que entrou na política) e manipular estudantes e os petistas de quererem impor uma ditadura do proletariado pelo voto (o mesmo Bozo que segundo Paulo Ghiraldelli hoje quer hoje impor uma espécie de Milicianistão ao país, retirando o Estado da jogada e colocando no lugar o tripé famílias isoladas-milícias-Igrejas neopentecostais).
No ano seguinte, mais precisamente em abril de 2010, Bolsonaro afirma que Dilma é uma mulher cheia de rancores, com crimes nas costas e de novo relembra do que ela aprontou na época e que é uma mulher que tem contas a acertar com o diabo. Também diz que o PT, entre outras coisas, não reconhece as FARC como organização criminosa, não queria esclarecer o caso Celso Daniel e queria na época a liberdade de Cesare Battisti.
Três meses depois, Bolsonaro repete a dose lendo uma mensagem de Hugo Chávez felicitando a Dilma Rousseff e lembrando seu passado como guerrilheira. Mais um pronunciamento essencialmente com a mesma tônica do anterior, lembrando-se de episódios da luta armada ocorridos nos anos 1960 e 1970, envolvendo a própria Dilma e outras figuras que depois entraram para as fileiras de partidos como o PT e outros. Exorta os outros parlamentares a fazerem uma campanha por ficha limpa, que a ficha de Dilma é suja de sangue e chega ao ponto de dizer que um bom candidato a vice para Dilma seria Fernandinho Beira-Mar (se para Dilma em 2010 Fernandinho Beira-Mar seria um bom candidato a vice-presidente, então para Bolsonaro o vice dele em 2018 deveria ter sido o Adriano da Nóbrega e o Ronnie Lessa em 2022). Não é de se surpreender que esse mesmo sujeito dedicou a Carlos Alberto Ustra, notório torturador do período civil-militar, seu voto a favor do impeachment de Dilma seis anos mais tarde.

Foto – O plano do atentado de 1987, segundo a revista Veja.
E não para por ai. Em 2014, quando Dilma condenou os ataques israelenses na sequência da crise na Faixa de Gaza, Bolsonaro saiu em defesa de Israel, a ponto de escrever ao embaixador da nação do Oriente Médio no Brasil uma carta na qual fala sobre o passado de Dilma e comparou as ações dos grupos de luta armada no Brasil nos anos 1960 e 1970 com as ações de grupos como o Hamas e que Israel vinha agindo da mesma forma que os militares agiram em relação aos grupos de luta armada da época. Disse também que a declaração de Dilma foi “destrambelhada, inoportuna, hipócrita e covarde” e que “a maioria dos brasileiros dotados de cultura, dignidade e bom senso está com o povo de Israel e contra o terrorismo, sempre ao lado da democracia, da liberdade e do respeito aos verdadeiros direitos humanos”.
O curioso é que para o Bolsonaro, terrorismo não é o que, por exemplo, as primeiras lideranças de Israel, tais como Menachem Begin, Itzhak Šamir e outros fizeram quando eram membros de grupos como o Irgun, o Stern (que em 1941 fez uma proposta de aliança político-militar com o Terceiro Reich) e o Haganah antes da fundação do estado de Israel, em 1948. Grupos esses que participaram de atentados como o atentado do Hotel King David em 1946, organizado por Menachem Begin (então membro do Irgun) e que ceifou a vida de 91 pessoas, e o assassinato do embaixador sueco conde Folke Bernadotte (descendente por via paterna de um famoso general de Napoleão, Jean Baptiste Bernadotte, que se tornou rei da Suécia sob o nome Carlos XIV e cuja linhagem até hoje reina na nação escandinava), perpetrado pelo grupo Lehi, do qual Itzhak Šamir fez parte. Aliás, o que o Bozo faria em Israel nos primeiros anos de existência do Estado judaico? Será que ele pediria investigações do passado de Šamir, Ben Gurion, Begin e outros que depois se tornaram premiê de Israel, ou será que ele direcionaria toda sua verborragia aos atos de árabes palestinos? Será que ele repetiria lá o “chega de terrorismo palestino” ou algo similar tal como feito em discussão com Jandira Feghali em 2014? O mesmo Israel no qual Bolsonaro, à época do impeachment de Dilma, foi batizado nas águas do Rio Jordão e que ele cogitou reconhecer Jerusalém como capital.

Foto – A carta de Bolsonaro ao embaixador de Israel, 25 de junho de 2014.
E de cereja do bolo temos a Operação Beco sem saída, de 1987. Na época, Bozo (que apoiava a melhoria do soldo dos militares e era contrário à prisão do capitão Saldon Pereira Filho) informou à repórter Cássia Maria, da Veja, a respeito dessa operação. Tal operação tinha como intento explodir bombas de baixa potência em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, e mais alguns outros quartéis militares.
Mas, antes que os atos fossem adiante, o material foi entregue ao então Ministro do Exército, o qual por seu turno concluiu, após quatro meses de investigação, que a reportagem correta estava e que os capitães mentiram. Bolsonaro foi preso disciplinarmente. Por unanimidade, o Conselho de Justificação Militar (CJM) considerou, em 19 de abril de 1988, que Bolsonaro era culpado. Depois Bozo foi absolvido pelo Superior Tribunal Militar (STM), que acolheu a tese de defesa dele e do capitão Fábio Passos da Silva: de que as provas documentais não eram suficientes para permitirem comparações caligráficas pelo fato de ter sido usada letra de imprensa. Bozo foi para a reserva com a patente de capitão, não sendo expulso para que o caso não viesse à tona. Após o episódio, iniciou sua carreira política e o resto é história.
Abaixo, outro texto que circula em redes sociais como o Facebook que fala a respeito da cronologia das relações entre a família Bolsonaro e as milícias cariocas, que aqui é reproduzido:
"Recordar é viver:
1) 2003: Jair Bolsonaro, no Congresso, defende milícias e grupos de extermínio;
2) 2007: Flávio Bolsonaro defende legalização das milícias;
3) 2008: Flávio Bolsonaro na ALERJ durante a votação para instauração da CPI das milícias, após dois repórteres do jornal O DIA serem barbaramente torturados por milicianos na Favela do Batan: “Sempre que ouço relatos de pessoas que residem nessas comunidades, supostamente dominadas por milicianos, não raro é constatada a FELICIDADE dessas pessoas que antes tinham que se submeter à escravidão, a uma imposição hedionda por parte dos traficantes e que agora pelo menos dispõem dessa garantia, desse direito constitucional, que é a SEGURANÇA PÚBLICA. Façam consultas populares na Favela de Rio das Pedras, na própria Favela do Batan, para que haja esse contrapeso também”;
4) 2011: A juíza Patrícia Acioli é assassinada com 21 tiros no Rio por milicianos. Flávio Bolsonaro, após a morte, vai ao twitter e difama a magistrada;
5) 2015: A juíza Daniela Barbosa é agredida por milicianos durante uma inspeção no Batalhão Especial Prisional durante uma inspeção no Rio. Flávio Bolsonaro sai em defesa dos agressores;
6) 2015: Flávio Bolsonaro foi o único dos 70 deputados da ALERJ que votou contra a CPI dos Autos de Resistência, que visa apurar possíveis fraudes nas mortes perpetraras por policiais. A CPI surgiu após um vídeo mostrar PMs mexendo na cena do homicídio de um homem na favela da Providência, na Zona Norte do Rio. As imagens mostram os policiais colocando uma arma na mão de dele após ser assassinado;
7) 2015: José Padilha expõe que deixou o Brasil após ameaças de morte sofridas em razão do filme Tropa de Elite 2, que escancara o problema das milícias e sua relação com o poder público;
8) 2018: Jair Bolsonaro, em campanha à presidência, defende milícias que atuam no Rio e diz que “naquela região onde a milícia é paga, não tem violência”;
9) 2018: Flávio Bolsonaro faz campanha com família ligada ao jogo do bicho, organização que que se fortificou justamente durante a Ditadura (especula-se que bicheiros do segundo escalão se tornaram milicianos);
10) 2018: Marielle é assassinada. Forte suspeita de envolvimento de milicianos e políticos. Silêncio na família Bolsonaro;
11) 2018: Policiais que integram a campanha de Bolsonaro são presos na Operação Quarto Elemento, que investiga a atuação de milicianos que praticavam extorsões. Os dois PMs presos são irmãos de Valdenice de Oliveira, a Val do Açaí, assessora e tesoureira do PSL;
12) Dois candidatos do partido de Bolsonaro quebram uma placa de homenagem à Marielle e posam sorrindo, junto ao Witzel. No mesmo evento, os candidatos falam que vão "DECAPITAR AQUELES VAGABUNDOS DO PSOL". Flavio Bolsonaro defende a atitude dizendo que a "placa era ilegal".
13) Ministério Público do Rio de Janeiro afirma ter colhido provas de que uma milícia de São Gonçalo teria atuado em favor de um dos candidatos de Jair Bolsonaro à ALERJ, o coronel Fernando Salema (PSL);
14) Organizadora do "Mulheres Unidas Contra Bolsonaro" é agredida no Rio de Janeiro;
15) Clã Bolsonaro é eleito e jornalista diz que quem postou "Marielle presente" estará fora do governo;
16) COAF revela que Fabrício, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, fez movimentação atípica de R$ 1,233 milhão entre 2016 e janeiro de 2017. O ex PM já cometeu pelo menos 10 homicídios;
17) O COAF descobriu que, além do lote de 1,2 milhão de reais, passaram também pela conta corrente do assessor de Flávio Bolsonaro 5,8 milhões de reais nos dois exercícios imediatamente anteriores.
18) Novo relatório do COAF aponta Flávio Bolsonaro recebeu R$ 96 mil em 50 depósitos fracionados. Ele alega que o dinheiro vivo é fruto da venda de um imóvel;
19) É revelado que Queiroz, antes de ir para o Albert Einstein, se escondeu na favela de Rio das Pedras, dominada pela milícia;
20) Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de chefe do Escritório do Crime em seu gabinete, suspeitos de assassinarem Marielle.
21) Flávio Bolsonaro foi o único parlamentar que votou contra a concessão da medalha Tiradentes à Marielle.
22) NOTICIA DE AGORINHA: Prisão de dois envolvidos no assassinato de Marielle Franco.
Um mora no mesmo condomínio de Bolsonaro e o outro possui foto com o mesmo, provando ligação direta.
Fontes:
É como se Bolsonaro, nesse tempo todo, meio que fez uma projeção dele mesmo em um espelho usando a imagem de pessoas como Cesare Battisti, Dilma Rousseff, Suzy, MST e tantas outras pessoas que ele tanto acusou de serem terroristas, bandidas, corruptas e outros defeitos tantos. Nelas deposita todas as qualidades ruins dele, criando neles uma espécie de imagem em negativo dele e usando-os como se fossem uma espécie de bode expiatório. E, de repente, perante essas mesmas pessoas, ele se vê diante de uma visão, um vulto, similar ao que o Rei Patrick se vê em um espelho perante uma imagem monstruosa dele mesmo no episódio de Bob Esponja “Reinado de idiotas” (originalmente “Rule of dumb”). De um lado do espelho está o Bolsonaro que se diz contra a corrupção, bandidos e criminosos, forasteiro do sistema, a favor da família, da moral e dos bons costumes. E de outro o Bolsonaro envolvido com milicianos, rachadinhas, Queiroz, que está na política há 32 anos e seu passado negro no Exército. E essa mesma imagem monstruosa, de repente, diz a Bolsonaro “eu sou você e você sou eu”. Com a diferença que enquanto que no episódio em questão Patrick Estrela, em um raro lampejo de inteligência, se dá conta de que a imagem em questão é a dele, Bozo (assim como os filhos dele) não se dá conta do mesmo no mundo real.
Brizola dizia a seguinte frase em vida: “Se tem rabo de jacaré, couro de jacaré, boca de jacaré, pé de jacaré, olho de jacaré, corpo de jacaré e cabeça de jacaré, como não que é jacaré?”. Bolsonaro e seus familiares tem todo um histórico de envolvimentos com milicianos que inclui até mesmo homenagens a milicianos na ALERJ com a medalha de Tiradentes, namoro do quarto filho do Presidente com a filha do miliciano Ronnie Lessa e empregos de parentes de milicianos em gabinetes da familícia. Isso sem contar com o fato do já citado fato de que ele mora em um condomínio, o Vivendas da Barra, repleto de milicianos. Levando em consideração tais fatos, como não dizer que o Bolsonaro e seus filhos são milicianos? Como não dizer que eles não são milicianos, tendo em vista que eles, só para começo de conversa, andam ao lado de milicianos e tem amizades nesse círculo? A Bíblia é bem clara a esse respeito: “Diga-me com quem tu andas que eu lhe direi quem tu és”.
As posturas que Bozo pai tomou há mais de 10 anos no caso Cesare Battisti e sobre a possibilidade de Dilma tornar-se Presidente da República podem parecer à primeira vista banais, triviais e sem importância, mas que mostram a nós não apenas que Bolsonaro e seus filhos têm seus bandidos de estimação, como também não é de hoje que Bolsonaro, assim como seus filhos, destilam por ai seu falso moralismo e hipocrisia em questões como a criminalidade e terrorismo, algo que o episódio Suzy-Dráuzio Varella muito bem evidenciou a todos nós. Para eles, bandido bom é sinônimo de bandido morto, exceto quando se trata de bandidos amigos deles, tais como o recém-finado Adriano da Nóbrega, Élcio de Queiroz, Ronnie Lessa e outros, que pertencem a grupos milicianos como o Escritório do Crime. E é inadmissível que um país como o Brasil esteja na mão de uma família de bandidos com tais ligações com o submundo do crime carioca. Sem que Bozo e sua familícia sejam depostos, é bem provável que futuramente vejamos o Brasil tornar-se um grande Haiti dos tempos da dinastia Duvalier, com seus Tonton Macoute tocando o terror pelas ruas do país.

Foto – O PowerPoint das relações de Bolsonaro e seus filhos com as milícias de que o Dallagnol jamais fará.
Fontes:
Anarcocapitalismo: Bolsonaro inaugura o desgoverno como governo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UstMSPJosEg&t=202s
Beira-Mar para vice de Dilma. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LMXhXFMBWxo
Bob Esponja (dublado) – Episódio 149: Reinado de idiotas (Animefly). Disponível em: http://91.205.174.47/video/21363/bob-esponja-dublado
Bolsonaro humilha Tarso Genro e Dilma... humilha... Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TCbEekJ9A3s
Bolsonaro – leitura do Curriculum Vitae de Dilma Rousseff. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qxLWWjW3T_8
Controvérsias envolvendo Jair Bolsonaro. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Controv%C3%A9rsias_envolvendo_Jair_Bolsonaro
Jandira Feghali bate boca com Bolsonaro | Palestina vs Israel. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=cTQkFf5_JjU
La historia de los lideres del terrorismo sionista-israelí (em espanhol). Disponível em: https://www.nodo50.org/pretextos/isrrael1.htm?fbclid=IwAR1kCpchrHJoIoVhmaVBcoc4jSyIL3nEjrKSVqlpGTKK6hzKhHvuRnONGf0
O artigo em VEJA e a prisão de Bolsonaro nos anos 1980. Disponível em: https://veja.abril.com.br/blog/reveja/o-artigo-em-veja-e-a-prisao-de-bolsonaro-nos-anos-1980/
Os documentos que levaram o Exército a expulsar Bolsonaro – “a mentira do capitão”. Disponível em: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/osdocumentosque-levaram-o-exercito-a-expulsar-bolsonaro-a-mentira-do-capitao/
Zionism and the Third Reich (em ingles). Disponível em: http://islam-radio.net/islam/english/revision/zion.htm

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