Foto – Famosa frase
do pensador e ensaísta inglês G. K. Chesteton (1874 – 1936), sobre a relação
entre adoração a animais e sacrifícios humanos.
No último dia 21 de julho faleceu na Tailândia aos 39 anos
de idade a influenciadora vegana russa radicada na Malásia Žanna Samsonova. Também
conhecida nas redes sociais como Žanna D’Art, ela adotou uma dieta restritiva
baseada em frutas exóticas e cruas da Malásia. Sua dieta consistia de apenas
vegetais crus, frutas, sementes de girassol e sucos. Ainda de acordo com o
tabloide inglês Daily Mail, ela não bebia água há mais de seis anos, visto que
se hidratava com os sucos das frutas. A fraqueza dela é visível em fotos da
influenciadora digital, que mostram seu corpo em um estado esquelético, fraco e
bem debilitado.
Segundo palavras de amigos dela, nos últimos meses de vida
dela os hábitos alimentares da influenciadora começaram a preocupar, e veio a
óbito por conta de uma “infecção de cólera” agravada por “esgotamento do
organismo em decorrência da dieta vegana”, informou a mãe dela Vera Samsonova.
Uma amiga dela contou que a viu faz alguns meses no Sri Lanka “com aspecto
abatido”.
Não há como não observar o triste e o lamentável falecimento
dela e não se lembrar da seguinte frase de Chesterton em um trecho de sua obra
“Os usos da diversidade” (1920): “onde quer que haja adoração a animais, ali
haverá sacrifício humano”.
No caso em questão a vítima foi a própria Žanna Samsonova. Ela
foi vítima da presente adoração aos animais que vemos nos dias de hoje ao
sacrificar a si mesma ao entrar em uma dieta extremamente restrita na qual
praticamente só comia frutas, sementes de girassol e vegetais crus, além de se
hidratar apenas com sucos. Uma vítima cujo corpo foi levado ao altar de
sacrifícios em holocausto, em um sacrifício bem ao estilo dos sangrentos
rituais de sacrifícios humanos astecas ou dos sacrifícios de crianças feitos em
Cartago dedicados ao deus Ba’al Hammon.
Foto – Žanna Samsonova (1984 – 2023).
Ao observar fotos da recém-finada Samsonova, percebe-se o
aspecto esquelético, anoréxico, praticamente que cadavérico, dela. Até parece
que ela teve sua força vital drenada pelo Šang Tsung, um dos principais vilões
da famosa série de jogos de luta Mortal Kombat, e sua habilidade de absorver
almas alheias, restando apenas o bagaço dela depois que o feiticeiro maligno
tirou tudo o que queria tirar dela (e com direito à icônica frase “sua alma é
minha!”). Ou que ela foi picada pelo ferrão do Cell (ainda na primeira forma) e
reduzida a um cadáver vivo (ou se preferirem a uma casca vazia e oca). Ou talvez
que ela saiu de algum campo de concentração nazista ou de algum lugar bem pobre
e famélico da África que vive sob uma severa situação de privação alimentar
(seja ela causada por fatores naturais ou humanos).
Mas não. É uma influenciadora digital russa radicada na
Malásia que padecia de um distúrbio alimentar chamado ortorexia (transtorno que
causa na pessoa uma preocupação excessiva com alimentação saudável, de modo que
ela consuma apenas alimentos puros e de baixo índice glicêmico, de gordura e
açúcar) e que se submeteu por vontade própria a uma dieta extrema, feita sem
acompanhamento médico. E o que é pior: ela em vida tinha vários seguidores e
como tal influenciou muita gente a adotar esse tipo de dieta.
E é a mesma Žanna Samsonova (que pesava 41 quilos pouco
antes de vir a óbito) que quando mais nova, ainda na faixa dos 20 anos e antes
de embarcar nessa dieta extremamente restrita, era uma jovem garota linda, sorridente
e saudável que aspirava a ser uma modelo de sucesso.
Foto – Žanna Samsonova mais nova, em Moscou. Reparem como ela era linda à época.
Algo digno de nota é que no You Tube veganos como o Fábio
Chaves vieram tirar a dieta vegana da reta e culpar apenas os transtornos
alimentares dela pela morte dela. Como se a dieta vegana, uma dieta que por si
só priva a pessoa de uma série de nutrientes essenciais à pessoa, não tivesse
agravado e exacerbado a já precária situação de saúde dela.
É fato que muitos embarcam nessa história de veganismo por compaixão
ou por solidariedade aos animais. Ou talvez como uma mera sinalização de
virtude perante as pessoas (algo comum entre famosos, diga-se de passagem –
vide casos como o do piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton e do chef de cozinha britânico Jamie Oliver, que pessoalmente nem
é vegano, mas aderiu à tendência e incluiu opções de pratos veganos nos
restaurantes dele. O que não impediu um dos restaurantes italianos dele em
Brighton ser atacado por fanáticos animalistas em 2019). Uma compaixão, diga-se
de passagem, bem hipócrita e falsa. Mal sabem eles, por exemplo, que a
agricultura que produz as verduras e as frutas que eles consomem não só causa
considerável destruição ambiental, como também mata animais (ainda que por
meios indiretos – imaginem só o tanto de animais como esquilos e outros que são
mortos para manter os campos agrícolas intactos, o tanto de insetos que não são
mortos por defensivos agrícolas).
E a coisa não para por isso: não obstante isso há também
donos de animais veganos que chegam ao ponto de impor uma alimentação vegana a animais
como cachorros e gatos (exemplo disso é o já citado piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton). E, para piorar ainda mais as coisas, existe o caso de
um santuário brasileiro administrado por um grupo de veganos chamado Rancho dos
Gnomos. Esse rancho chega ao ponto de alimentar leões e tigres com comida
vegetal. Se eles fazem tanta questão de os animais deles também serem
vegetarianos, não faz mais sentido eles criarem animais herbívoros tais como
coelhos, porquinhos-da-índia, iguanas, hamsters e chinchilas ao invés de animais
carnívoros como cães e gatos?
Uma coisa é certa: se dependesse dessas pessoas que chegam
ao ponto de alimentar até mesmo animais como leões e tigres, animais carnívoros
do topo da cadeia alimentar que nos lugares onde naturalmente ocorrem exercem
um papel muito importante de controlar as populações de animais herbívoros, o
mundo seria um grande deserto.
Para ter noção do que estou falando é só lembrar o que era,
por exemplo, o parque nacional de Yellowstone nos Estados Unidos antes de os
lobos lá serem reintroduzidos, em 1995 – nas sete décadas em que os lobos
estiveram ausentes de Yellowstone, por conta da sobrepastoreio de cervos e
outros animais herbívoros a paisagem do parque virou uma verdadeira terra
arrasada, e foi precisamente após a reintrodução dos lobos que em questão de
anos a paisagem do parque ganhou uma cara nova, visto que eles não só matavam
certo número de cervos, como também faziam com que eles evitassem certas áreas
para não serem atacados. No fim das contas, essa gente vegana coloca a
ideologia deles acima de tudo. Até parece uma seita, na qual os animais são
tratados como entidades que estão acima dos homens e sendo vistos como se
fossem bons selvagens dos dias de hoje. Ou talvez até como deuses que de tempos
em tempos precisam de oferendas e sacrifícios (de preferência humanos) para ser
apaziguados.
Foto – O antes e o depois da reintrodução dos lobos no parque nacional de Yellowstone em 1995.
Que fique bem claro uma coisa: não estou aqui para discutir a fundo e nem entrar no mérito das opções individuais das pessoas quanto à dieta que segue ou deixa de seguir. Até porque esse não é o foco principal desse ensaio. Quero aproveitar o recente ocorrido não só para refletir, como também para discutir algo que está muito acima do que as vãs mentes dessa gente podem supor. Estou aqui para falar de engenharia social dos donos do poder mundial. Em outras palavras, de agenda 2030 e de Grande Reset e como que a promoção do veganismo nos últimos anos está inserida dentro desse esquema todo.
Hoje em dia, há algo que venho reparando no setor de carnes
de vários supermercados por ai: que já podem ser vistas as famigeradas carnes
vegetais. É isso mesmo que vocês estão lendo. Carnes vegetais, que emulam o
sabor e a textura da carne de origem animal, mas que são feitas de ingredientes
vegetais. Obviamente, feitas para o público que se recusa a comer alimentos de
origem animal.
Vocês se lembram daquele episódio do Chaves (mais
precisamente, um episódio duplo da temporada 1977 do seriado humorístico mexicano)
no qual ele tinha uma banca de venda de sucos e que ele vendia refrescos tais
como o suco de limão que parece tamarindo mas que tinha gosto de groselha? Pois
essas ditas carnes vegetais funcionam de maneira análoga (para não dizer
idêntica).
Foto – Esquemática dos refrescos do Chaves no episódio duplo da temporada 1977 “Nem todos os bons negócios são negócios da China” (originalmente “la tienda del Chavo”).
Se voltássemos ao passado uns 20 ou 30 anos e fossemos a um
supermercado qualquer, uma coisa é certa: essas carnes vegetais dos dias de
hoje não estariam lá nas prateleiras dos mesmos. Seria inclusive algo
impensável para a época. O que nos leva ao seguinte ponto: quem acha que por
trás de toda a promoção do veganismo ao longo desses anos não houve um grande e
massivo esquema de engenharia social por trás é no mínimo muito ingênuo e
tapado (assim como, por exemplo, no caso da tauromaquia em Portugal e nos
países de língua espanhola – que vem perdendo cada vez mais popularidade nos
últimos anos, principalmente entre as gerações mais novas).
Para essa engenharia social ser promovida e levada adiante,
histórias com alguns pequenos grãos de verdade, mas recheadas de muitas
mentiras no meio, tais como a de que o peido da vaca aquece o planeta por meio
da emissão de gases como o metano são ventiladas e repetidas em todo lugar. E
de tanto serem repetidas são tomadas como verdades. E o povão acredita nessas
histórias, sem se dar conta do que há por trás desses contos da carochinha.
E isso me faz pensar no seguinte: será que essa história de
veganismo na verdade é um balão de ensaio para que lá na frente os arautos do
Grande Reset e da Agenda 2030 não imponham algo ainda mais draconiano e
terrível a nós em matéria de alimentação? Em outras palavras, de o veganismo
ser um estágio intermediário para que lá na frente nos seja imposto uma espécie
de ração de humana, como aquela que o Dória tentou introduzir em São Paulo
recentemente? E quem até sabe comidas sintéticas feitas em laboratório não
entrem na jogada?
Foto – Ração humana do Dória.
Para ver como a corda estica e não para mais: em um primeiro
momento, sob o pretexto da solidariedade e da compaixão para com o sofrimento
dos animais e da proteção ao meio ambiente, as pessoas abdicam do consumo de
carne. E junto à renúncia ao consumo da carne você está abdicando do consumo de
proteínas e outros nutrientes que são encontrados apenas no alimento de origem
animal. Depois disso a corda irá esticar também aos alimentos de origem
vegetal, sejam eles legumes, frutas ou verduras. Inexoravelmente. Sob a alegação
de que os vegetais também são seres vivos e têm até consciência, além de
eventuais danos que a agricultura também causa ao meio ambiente. Pronto. Ai
está aberto os portões do inferno para que os donos do poder mundial nos
entupam com a comida sintética feita nos laboratórios deles.
Em outras palavras, de que o veganismo é na verdade um teste,
um balão de ensaio para que lá na frente a corda seja esticada ainda mais e os
donos do poder do mundial dobrem ou tripliquem as apostas deles. Entenderam, ou
precisa desenhar? E será que por trás dessas histórias de que “o pum da vaca
aquece o planeta” não está um ataque à atividade pecuária global e um grande
esquema de acaparamento de terras?
A propósito, faz algum tempo que soube de uma notícia de 2018
na qual diz que a Holanda quer se tornar o primeiro país vegano até 2030. Ao
ler a notícia em questão, cheguei à conclusão de que a Holanda (a mesma Holanda
que nos últimos anos vem se mostrando muito liberal quanto a questões como
liberação de prostituição e narcóticos) deixou de ser um país para se tornar um
laboratório de engenharia social a serviço dos donos do poder mundial. A cidade
de Haarlem, a capital da província da Holanda do Norte, foi a primeira cidade
no mundo a proibir a propaganda relacionada à carne. A proibição entrará em
vigor no ano que vem. Se isso não é um balão de ensaio para mais adiante o
consumo de carne entre a população também ser proscrito, não sei mais o que é.
E é a mesma Holanda que no ano passado foi o epicentro de protestos de agricultores insatisfeitos com certas medidas que vêm sendo tomadas por lá. Eles estavam insatisfeitos por conta de uma política ambiental para toda a União Europeia sobre redução da emissão de gases como dióxido de nitrogênio. Nessa brincadeira toda, o país teria de reduzir pela metade as emissões do gás, no que implicaria em redução no uso de fertilizantes que usam nitrogênio, o que afeta o setor pecuário local. Além disso, o país tem um plano de transformar 25% da agricultura do país em agricultura orgânico, no que elevaria ainda mais os custos para os produtores batavos.
Da Holanda, as revoltas se espalharam para outros países
europeus. Uma das principais ONGs ambientalistas da atualidade, o Greenpeace,
tem a sua sede no país que em Copas do Mundo sempre nada, nada, nada e no fim
morre ao chegar à praia (e já repararam que a Holanda na competição máxima do
futebol mundial quase sempre é despachada por times latinos? – vide Suíça em
1934, Argentina em 1978, 2014 e 2022, Brasil em 1994 e 1998, Portugal em 2006 e
Espanha em 2010). Coincidência pura, ou nesse angu tem algum caroço bem grande?
Foto – Protesto agrícola na Holanda, 2022.
E o que é pior, esses que embarcam nessa história de
veganismo em nome dos animais e do meio ambiente (isso para não falar dos
famosos que embarcam nessa para sinalizar virtude ao público) não se dão conta
de que o abatedouro é logo ali.
No fim das contas, nós, plebeus, teremos de nos contentar
com as rações sintéticas feitas em laboratório que os donos do poder mundial,
encarnados em pessoas como Bill Gates e Klaus Schwab, irão nos oferecer. Ao
passo que eles comerão do bom e do melhor dos alimentos de origem animal e
vegetal e todos os nutrientes essenciais à saúde humana que eles oferecem.
Foto – “Você não terá nada e será feliz sobre isso”, assim disse Klaus Schwab, um dos profetas da Agenda 2030 e do Grande Reset.
Fontes:
‘Agressive’ animal rights activists removed by police after
storming Jamie Oliver restaurant (em inglês). Disponível em: 'Aggressive'
animal rights activists removed by police after storming Jamie Oliver
restaurant | London Evening Standard | Evening Standard
A confusão do veganismo. Disponível em: A
confusão do veganismo – por Claudio Bertonatti (beefpoint.com.br)
Holanda quer se tornar o primeiro país vegano do mundo até
2030. Disponível em: Holanda
quer se tornar primeiro país vegano do mundo até 2030 (beefpoint.com.br)
Cidade holandesa é a primeira do mundo a proibir propaganda
de carne. Disponível em: Cidade
holandesa é a primeira do mundo a proibir propaganda de carne - BBC News Brasil
Influenciadora que morreu de ‘fome’ não bebia água há mais
de seis anos, diz jornal. Disponível em: Influenciadora
que morreu de 'fome' não bebia água há mais de seis anos, diz jornal - Mundo -
Diário do Nordeste (verdesmares.com.br)
‘Journey of death’ – How tragic Žanna Samsonova went from
aspiring model to vegan influencer who ‘starved to death’ (em inglês).
Disponível em: How
tragic Zhanna Samsonova went from aspiring model to Vegan influencer who
‘starved to death’ | The Sun
Morre, aos 39 anos, influenciadora russa conhecida por dieta
radical. Disponível em: Morre,
aos 39 anos, influenciadora russa conhecida por dieta radical | Donna (clicrbs.com.br)
Ortorexia: o que é, sintomas e tratamento. Disponível em: Ortorexia: o que é, sintomas e
tratamento (tuasaude.com)
Protestos de agricultores na Europa podem ter reflexos no
Brasil. Disponível em: Protestos
De Agricultores Na Europa Podem Refletir No Brasil (planetacampo.com.br)
Rancho tenta alimentar leões com ração vegetariana.
Disponível em: Rancho
tenta alimentar leões com ração vegetariana | Jusbrasil
Весила 41 кг: российская блогер-сыроед умерла от истощения
после экстремальной диеты (фото) (em russo). Disponível em: Весила
41 кг: российская блогер-сыроед умерла от истощения после экстремальной диеты
(фото) (focus.ua)
De fato, essa história de veganismo não passa de pura hipocrisia. Eu sempre comi carne, e continuo a comer até hoje, embora tenha reduzido o consumo de certas carnes, nos últimos tempos, depois que eu descobri que as minhas taxas de colesterol estavam altas. Mas diminuir o consumo é diferente de parar. No mais, concordo, essa história toda de veganismo imposta pelo sistema é balão de ensaio pra coisa pior ainda.
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