Foto
– Passagem do vídeo em questão. Da esquerda para a direita: Nanda Costa,
Bárbara Paz e Alexandre Borges.
Um ano já se passou
desde o lançamento do vídeo da campanha “Meu Corpo, Minhas Regras” (que contou
com a participação de artistas como Bruna Linzmeyer, Nanda Costa, Júlia
Lemmertz, Johnny Massaro, Alexandre Borges e Bárbara Paz) e devido às várias
sandices nele ditas (que é parte do lançamento do filme “O Olmo e as Gaivotas”,
que entrou em cartaz nos cinemas brasileiros no dia 5 de novembro de 2015 e que
recebeu o prêmio de melhor documentário do júri oficial do festival do Rio de
Janeiro) resolvi lançar esse manifesto dedicado especialmente à mulher
brasileira. Tudo o que peço às mulheres brasileiras (e porque não de todo o
mundo?) é uma única coisa, do fundo do meu coração: por favor, não caiam no
canto da sereia dessas feministas abortistas! Feministas (as quais são
representantes de uma ideologia que foi classificada por Nildo Ouriques em uma
palestra em 2013 como uma “quinquilharia ideológica vinda de fora” e pelo
pensador francês Alain[1] Soral como “apenas um
acerto de contas edípico burguês”) essas que junto com ativistas a favor de
liberação de coisas como drogas, casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e
prostituição como Jean Wyllys, Carlos Minc, Luiz Mott e Marta Suplicy nada mais
são que a outra face da moeda de gente como Marco Feliciano, Silas Malafaia,
Olavo de Carvalho, Jair Bolsonaro, Magno Malta e outros dessa laia.
Antes do lançamento
desse filme, tivemos outras campanhas similares lançadas em veículos de mídia,
entre elas a campanha “Precisamos falar de aborto” lançada no ano retrasado pela
Revista TPM (e que também contou com o apoio de vários artistas, incluindo
alguns dos mesmos que participaram da campanha “Meu Corpo, Minhas Regras”).
Isso para não falar do projeto de lei 882/2015 lançado pelo deputado do PSOL
(Partido Socialismo e Liberdade) e ex-BBB Jean Wyllys (projeto esse que trata
justamente da legalização do aborto). O discurso desses elementos é um
verdadeiro canto de sereia: é recheado de um belo palavreado, mas que leva a um
destino funesto, muito funesto, que nem acontecia com os marinheiros da
mitologia grega que se aproximavam das sereias para ouvir seu canto.
O vídeo em questão
começa com um monte de artistas (tanto homens quanto mulheres) trajando
vestidos de cor vermelha e perucas azuis e se queixando do fato de nunca ter
sido feito um filme ou documentário falando sobre o que se passa na mente de
uma mulher durante os nove meses de gravidez. Eles falam que o tema gravidez é
um tabu secular e que quando alguma coisa é falada sobre o assunto, tudo é como
se fosse um mar de rosas. Depois falam que a criança fica nove meses dentro da
barriga da mãe sendo gestada, e uma queixa de que apenas 30% dos filmes
escritos sobre a gravidez foram escritos por mulheres, e que quando foram
escritos por mulheres se falava sobre homens ou com homens. Depois que a
criança nasce, eles dizem que a mulher não tem direito a reclamar nem a falar
sobre as dores do parto. Que o corpo era proibido, agora é obrigatório. Em
seguida Bárbara Paz diz que “eu estava sozinha no mundo, ai eu engravidei. E ai
o que você faz? Eu era uma criança, um adolescente e eu tive que interromper”.
Os outros em seguida começam a taxa-la de uma série de adjetivos negativos como
pecadora e egoísta. Ao término das ofensas, Bárbara Paz se pergunta qual seria
o problema de não querer ter filho e, após mais uma sequência de ofensas, diz
que toda mulher é dona de seu corpo e faz o que quiser com ele. E ao término de
sua fala vem uma série de falas dizendo “meu corpo, minhas regras”. Em seguida
Júlia Lemmertz se queixa de que nada é fácil em ser mãe e se perguntando se
deve ou não deve ser mãe. Em seguida os atores do vídeo ficam se perguntando o
que é ser uma mulher. E ao término das indagações, vêm os créditos.
Onde está o canto da
sereia no discurso dessas abortistas? Primeiro que essa história de liberação
do aborto (o qual, diga-se de passagem, a lei brasileira permite apenas nos
seguintes casos: feto anencefálico, quando a gestante corre risco de vida e
gravidez resultante de estupro) por si só já é um grande canto da sereia. Por
trás disso existem os interesses dos grandes tubarões do mundo das finanças
internacionais, incluindo Fundação Ford, Fundação Rockefeller, Fundação
MacArthur, Open Society (a mesma Open Society de George Soros, o qual foi um
dos grandes beneficiários da privataria[2] na América Latina nos anos
1990 e que nos últimos anos tem financiado golpes de estado mundo afora, a
exemplo do Euromaidan na Ucrânia em 2014, assim como políticas de liberação das
drogas, como foi o caso da liberação da maconha no Uruguai em parceria com o
ex-presidente José Mujica[3]), International Planned
Parenthood Federation (a mesma que controla cerca de 20% das clínicas de aborto
nos EUA e que fatura bilhões com essa indústria) e tantas outras. Assim como da
indústria farmacêutica, interessada no mercado das drogas usadas nas operações
cirúrgicas, nos analgésicos para serem usados após a operação e em
contraceptivos. E nisso os senhores do mundo, os mesmos que também estão por
trás de causas como liberação da maconha e outras drogas, da prostituição e do
casamento entre pessoas do mesmo sexo acabam usando esses artistas para
divulgarem suas causas. Feministas como aquelas que fizeram as pichações na
Catedral da Sé dias antes do lançamento desse trailer em realidade não passam de
títeres nas mãos dos senhores do mundo. E em caso de liberação do aborto total
e irrestrita para o mundo inteiro quem serão os grandes beneficiados com isso
não será o povo, e sim esses sujeitos privilegiados ligados ao sistema
financeiro internacional. Os mesmos sujeitos que provocam crises mundo afora
(quer sejam elas políticas, econômicas ou sociais) e ainda por cima saem ganhando
rios de dinheiro com isso à custa da miséria de milhões.
Foto
– José Mujica (o qual em seu mandato como presidente do Uruguai liberou não só
a maconha como também o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e o aborto)
à esquerda e George Soros à direita. É o mesmo Mujica que vive pagando de pobre
para o mundo e que os grandes meios de comunicação adulam, ao mesmo tempo em
que tratam líderes como Hugo Chávez, Nicolás Maduro e Rafael Correa como
verdadeiras encarnações do mal.
E, além disso, que
aborto será que é esse que essas feministas tanto desejam que seja liberado? É
um aborto que na verdade apenas contempla as mulheres que podem pagar por caríssimos
tratamentos. Elas costumam justificar de forma demagógica suas posições
pró-aborto falando nas mulheres pobres que morrem em clínicas clandestinas
tentando abortar, mas o que elas querem de verdade com essa história de aborto
liberado para todo e qualquer caso é poder continuar levando sua vida hedonista
e libertina regada a drogas, festas universitárias, baladas e micaretas sem ter
que arcar com as consequências de seus atos. Isso é a mesma coisa que alguém ir
a um restaurante, pedir um prato, consumi-lo e ir embora sem pagar a conta. Ou
então andar na chuva sem proteção alguma e querer não se molhar. Resumindo a
ópera, elas querem saber dos direitos e desfrutá-los ao máximo possível, mas
das responsabilidades fogem correndo como se fossem um diabo que foge da cruz. Elas
pensam que a vida é como se fosse um grande filme pornográfico ou um mangá/anime
hentai[4], onde um casal (se é que
podemos chama-lo assim) faz sexo entre si e aparentemente nada acontece depois
do coito.
Aliás, digam-se de
passagem, é lugar comum esses abortistas falarem por ai que o sexo é algo
natural e belo, mas que a religião distorce o seu verdadeiro sentido, sendo que
ela em realidade apenas impõe alguns limites quanto à atividade sexual. Quem na
verdade faz isso são os meios de comunicação através da pornografia (quer seja
ela filmada, animada ou desenhada), que nos últimos anos tem feito para as
pessoas um grande desserviço quanto ao assunto sexo. Nessas produções, o sexo é
tratado como um mero prazer hedonista e onde nada é dito sobre as consequências
desse ato, entre eles o risco que a pessoa corre de pegar uma DST (doença
sexualmente transmissível), entre elas a AIDS, a sífilis, gonorreia e herpes
genital. Parece que ali tudo se resume ao prazer que o casal desfruta durante o
ato e nada mais. E o prazer sendo tratado como o mais importante de tudo no ato
(ou seja, o prazer pelo prazer e nada mais), sem levar em consideração todo o
resto, incluindo o aspecto reprodutivo e a intimidade do casal. Alguns vão
querer me acusar de puritanismo e adjetivos similares, mas saibam vocês que eu nada
tenho contra o sexo em si, e sim a maneira como ele tem sido tratado nessas
produções pornográficas, ao ponto de comumente as pessoas fazerem sexo sem
compromisso algum com a outra pessoa e sem nutrir sentimento especial algum
pelo outro. Em outras palavras, um sexo coisificado, como se fosse uma
mercadoria descartável.
Foto
– Recordar é viver: hipocrisia abortista ontem e hoje. À esquerda, Gregório
Duvivier; ao centro, Alessandra Negrini; e à direita, um feto abortado.
Portanto, essa história
toda de “meu corpo, minhas regras” que essas abortistas vendem ao mundo não
passa de grandes falácias para justificar o aborto que elas querem que seja
liberado, assim como esconder suas reais pretensões. A pessoa é livre para
fazer o que quiser e o que ela bem entender, só que o que eles se esquecem de
dizer (quer sejam por ingenuidade, quer sejam por vigarice) é que certos atos
tem consequências. E muitas vezes a conta a ser paga pelas consequências de
certos atos pode ser alta, muito alta. Assim como fato de que o próprio aborto
é algo que deixa sequelas na mulher, tanto físicas quanto psicológicas, e que deixa
marcas que muitas vezes são irreversíveis. Consequências físicas incluem lesões
cervicais, cancro na mama, no útero, nos ovários e no fígado, perfuração
uterina, endometrioses e complicações imediatas como infecções, hemorragias,
embolias e outros. Todas essas complicações podem levar à esterilidade. E as
psicológicas incluem maior propensão a tabagismo, alcoolismo, abuso de drogas,
perturbações alimentares como anorexia e bulimia, negligência ou abuso
infantil, instabilidade nas relações afetivas e até mesmo tentativas de
suicídio, entre outras. E então abortistas, eu lhes pergunto: é isso que vocês
querem para si mesmas e para as mulheres de todo o Brasil? Pois isso eu não
quero de forma alguma.
E onde será que essas
imbecis querem chegar com essa história de “ser ou não ser mãe”, em “opção de
não ter filho” e em “o que é ser mulher”? É hora de desmistificar e traduzir
mais uma falácia abortista para seu verdadeiro significado. Uma mulher, quando
se torna mãe, terá que obrigatoriamente abdicar da vida hedonista e libertina
que antes levava. Tendo que cuidar de uma criança não vai mais poder participar
das baladas, micaretas e festas universitárias regadas a sexo (entre outras
coisas) da qual participava antes (talvez até possa participar, só que de forma
mais comportada, sem se envolver em atos sexuais. E ai as amigas da moça em
questão vão chama-la de careta e adjetivos similares). Não vai mais poder
voltar para a casa as cinco da madrugada bêbada, chapada e/ou cheia de esperma
na cara. Agora terá que arcar com responsabilidades que antes não tinha que
arcar. E quando a criança estiver crescida, terá de dar um bom exemplo de
conduta para ela. Se ela de repente descobre que está grávida, qual seria a
forma mais fácil e rápida de poder voltar a essa vida hedonista e libertina sem
ter que esperar ¾ de um ano inteiro e poder curtir todas essas baladas,
micaretas e festas universitárias junto com sua turma? Fazendo um aborto,
obviamente. Pergunto a essas abortistas se é tão ruim assim ter um filho. Ainda
mais tendo em vista que vocês foram gestados por suas respectivas mães. E por
um acaso vocês vão morrer se tiver que parar de ir nessas baladas, micaretas e
festas universitárias regadas a sexo com homens desconhecidos e com os quais
não tem compromisso maior algum? E será que essa vida libertina e hedonista de
vocês é a coisa mais importante do mundo? Eu acho que não.
O fato é que essas
abortistas em realidade não representam a mulher brasileira, e sim seus patrões.
Elas em realidade a envergonham ao fazer o papel de fantoches na mão dessas
organizações eugenistas que cedo ou tarde as descartarão como se fosse lixo.
Pergunto-me que moral essas abortistas tem em dizer que a Igreja é instrumento
do patriarcado (como insinuou Jacqueline Vasconcellos na manifestação na
Catedral da Sé que desembocou naquelas pichações todas), sendo que elas são
instrumentos na mão dessa gente e seus objetivos sinistros? E abortistas, para
concluir meu manifesto gostaria de lembrar a vocês da seguinte expressão
bíblica: “quem semeia vento, colhe tempestade”.
Foto
– “Boicote os hipócritas”. Foto da campanha lançada contra o filme “O olmo e as
gaivotas”, ressaltando a hipocrisia desses artistas.
Fontes
A quem interessa a
legalização do aborto? Disponível em:
A Fundação Ford e a
legalização do aborto. Disponível em:
A Universidade Necessária: reforma
curricular e a utilidade da História – Nildo Ouriques (ENEH 2013). Disponível
em:
Aborto no Brasil.
Disponível em:
Alain Soral – Feminismo, uma ideologia
a serviço do sistema? Disponível em:
Bruna Linzmeyer, Bárbara
Paz e mais famosos se unem em vídeo a favor do aborto. Disponível em:
Campanha pró-aborto com
atores globais questiona o nascimento de Jesus. Disponível em:
Consequências do aborto.
Disponível em:
El magnate Soros admite su implicación en el golpe de Estado en
Ucrania (em español). Disponível
em:
George Soros, el magnate detrás de la liberación de la marihuana en
Uruguay (em espanhol). Disponível
em:
Jovens se mobilizam para
limpar pichações na Catedral da Sé. Disponível em:
Hentai.
Disponível em:
Mulher
brasileira denuncia a indústria do aborto e as feministas que o apoiam.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=PMhAoligN0c.
Surpreendente – a
verdade sobre o aborto: o que está por trás. Disponível em:
Soros, o exportador de
revoluções, digo golpes. Disponível em:
Privatización y Privatería (em espanhol). Disponível em:
NOTAS:
[2] O termo privataria é um neologismo que
une as palavras “privatização” e “pirataria”. Foi criado pelo jornalista
brasileiro Hélio Gaspari e popularizado pelo também jornalista Amaury Ribeiro
Júnior (autor do livro “A Privataria Tucana”, sobre as falcatruas do processo
de privatização no Brasil durante o governo Fernando Henrique Cardoso [1995 –
2002]).
[3] Leia-se “Rrossê Murrica”, pois no
espanhol o é tem o mesmo valor do ê no português e o j tem o mesmo valor do h
no inglês, do ch no alemão e do kh no russo: r aspirado.
[4] Termo em japonês que significa
“pervertido/perversão”, usado para designar mangás e animes de conteúdo
pornográfico, geralmente heterossexual. Há também conteúdos similares de teor gay
(yaoi), lésbico (yuri) e pedófilo (ecchi/moe/lolicon), entre outros.
Esse é mais um texto que escrevi ano passado e que postei no meu perfil no Academia, e que agora estou repostando aqui com algumas alterações.
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