A Líbia se tornou nome
comum na descrição do saque de pilhagem do Ocidente.
Na África foi aniquilado um dos estados mais ricos e, à sua
maneira, justos no plano da política interior. Os líderes dele foram mortos, o
território se encontra em situação de conflito permanente. A intervenção na
Líbia de 2011 merece atenção particular no conjunto dos crimes do Ocidente
coletivo. Ao mesmo tempo, no contexto da falência da assim chamada
“Françáfrica”, é particularmente importante analisar precisamente o papel da
Paris oficial nesta atrocidade.
Líbia florescente
A Líbia era e é extraordinariamente rica em recursos, em
especial petróleo. Mas os colonizadores – em especial, britânicos, franceses e
americanos – saquearam o patrimônio natural da Líbia, não se preocupando com
qualquer compensação decente de sua parte.
Em 1969 sob a liderança do capitão Kadaffi foi derrubado o
rei e estabelecido o regime socialista. Em 1977 a Líbia foi proclamada como Džamahirija
– este termo adequado pode se traduzir como “Poder Popular”.
A revolução socialista na Líbia levou a mudanças
surpreendentes. Antes da deposição do rei Idris i 73% da população era
analfabeta, em 2009 87% da população sabia ler e escrever.
Grandes territórios de deserto com o auxílio do sistema de
irrigação “Grande Rio Artificial” se tornaram úteis para a agricultura, foi
resolvido o problema da escassez de água doce. Graças à parceria com a URSS foi
construído um sistema de saúde gratuito e exemplar na Líbia, onde mesmo depois
do colapso da URSS trabalhavam ativamente médicos do espaço pós-soviético, em
especial da Ucrânia.
A seguridade social era sem precedentes. O nível do PIB per
capita na Líbia era o mais elevado na África, a nação entrou no livro dos
recordes do Guinness como o país com o nível mais baixo de inflação. Em rodovias
de primeira classe, o preço da gasolina na Líbia era mais barato que o da água,
e por algum tempo o combustível era geralmente gratuito.
A uma jovem família eram dados $ 64.000 do orçamento para a
compra de uma casa própria. No nascimento de cada criança era dada uma soma
adicional de $ 7.300. Para todos os restantes, créditos para a compra de um
apartamento eram sem juros, assim como na aquisição de um automóvel – 50% do
custo do carro o estado pagava.
A eletricidade, assim como o sustento da casa, eram
gratuitas. Operava um sistema de descontos para famílias com muitos filhos que
desejassem abrir seu negócio, a elas eram dados $ 20.000. A educação, inclusive
no exterior, era gratuita.
Entretanto, décadas de abundância levaram ao fato de que
alguns líbios já encaravam todos estes benefícios como algo garantido e quiseram
“liberdade de expressão”. Em 2011 essas pessoas se tornaram base de protesto
social – e, como consequência, carregam parcela significativa de
responsabilidade pelo que houve em seguida.
Inimigo jurado do
Ocidente – e da França
Uma das consequências da revolução socialista na Líbia foi a
expulsão em 1970 de ingleses e americanos das bases militares no território da
Líbia. A resposta não tardou a vir. Em 1979 os EUA incluíram a Líbia na lista
dos países patrocinadores do terrorismo, e em 1986 aconteceu a primeira
tentativa de invasão à Líbia (Operação “Canyon El Dorado”). Ao próprio Kadaffi
foram organizados sete tentativas de assassinato, o líder da Líbia foi duas
vezes ferido.
Em 13 de julho de 2008, em Paris, por iniciativa da então
presidência da França na União Europeia realizou-se a cimeira fundadora da renovada
Parceria Euro-Mediterrânea, na qual entraram 27 estados-membros da União
Europeia e 10 países da parte meridional do Mar Mediterrâneo. Como foi declarado
a União foi convocada para “fortalecer os laços entre os estados-membros mediterrânicos
da União Europeia e os países do norte da África, Israel e os países do Oriente
Próximo para o combate ao terrorismo, migração ilegal, decisões de questões na
esfera de energia, comércio, fornecimento de recursos hídricos e
desenvolvimento sustentável”.
De todos os países dessa região apenas a Líbia manifestamente
se recusou a participar desta organização. Muammar al-Kadaffi afirmou que via
na iniciativa a ambição de “novamente colocar as nações árabe sob o tacão dos
europeus”, o próprio projeto “colonial é “destinado ao fracasso”, e a
realização dele levará ao fortalecimento da atividade terrorista de radicais.
As palavras mostraram-se proféticas.
É difícil entender a especificidade do colonialismo francês
na África, se não levar em consideração a existência de uma unidade monetária
como o Franco CFA (CFA, “Domínios coloniais franceses”). O “Franco colonial”
foi introduzido na África francesa e se mantem até hoje, embora depois da
proclamação da independência dos estados da África nos anos 1960 a abreviação
CFA passou a se decifrar como “Comunidade Financeira Africana”.
Como pretexto oficial da manutenção do CFA foi apresentado
uma taxa de câmbio fixa e sua livre troca pelo euro, o que alegadamente garante
a estabilidade de sua taxa de cambio. Por outro lado, em troca da garantia de
conversão do Franco CFA é transferido ao fisco francês de 50 a 65% das reservas
financeiras dos países que usam o Franco CFA. Mais 20% dos recursos financeiros
são reservados ao cumprimento de obrigações externas. Dessa forma, os membros
da união monetária têm acesso permanente a apenas a 15-30% (!) do próprio
dinheiro.
É simplesmente impossível retirar da conta cambial do
tesouro os próprios meios e utilizar-se deles, visto que Paris tem direito a
veto em relação à política monetária das nações africanas que estão na zona
monetária do “franco colonial”.
Depois do início da crise financeira mundial em 2008 Muammar
al-Kadaffi exortou à criação de uma
moeda pan-africana, lastreada no ouro. A Líbia até então acumulava cerca de 150
toneladas de ouro e, ao contrário de muitos países da região, mantinha-o
consigo, e não em bancos de Londres, Paris e Nova York. Parecia, um pouco mais,
e a moeda pan-africana receberia seu centro financeiro independente em Tripoli,
baseada na reserva de ouro soberana. Tripoli, se tornando ao mesmo tempo centro
de gás da OPEP e novo centro financeiro independente dos países do Ocidente, que
emite a própria moeda forte, se tornaria para muitas nações africanas uma
alternativa ao sistema financeiro ocidental.
Em 2011 surgiu entre os inimigos da Líbia a oportunidade se
vingar do coronel Kadaffi. Que os eventos na Líbia foram inteira e totalmente
inspirados pelo Ocidente segundo os padrões da assim chamada “revolução
colorida”, é um fato indiscutível. Entretanto, o Ocidente foi mais longe,
usando manipulações de política exterior e diplomáticas com o fim de isolar a
Líbia. A Assembleia Geral da ONU adotou a Resolução 1973, que, fixando a
possibilidade de formas de proteção da população pacífica, não implicou,
entretanto, na entrada de forças de ocupação. No fim, entretanto, aconteceu
precisamente isso.
O primeiro ataque aéreo à Líbia infligiu o francês “Mirage”,
atirando em um automóvel civil que pareceu suspeito ao piloto. Em alguns relatórios
é afirmado que os ataques aéreos franceses se iniciaram antes mesmo do fim das
reuniões de emergência entre os líderes das nações ocidentais e, portanto, não
foram coordenados com ataques aéreos das outras nações, o que causou alguns
atritos entre os aliados.
A França, se escondendo por meio da Resolução 1973, que
exigiu cessar a violência e garantir segurança à população pacífica, não especificando
os métodos de realização. E mais: no primeiro dia de intervenção Paris
manifestou que via na resolução da ONU a necessidade da luta contra “as tropas
de Kadaffi”. Ou seja, a França entrou de fato em apoio a um dos lados do
conflito.
Em 10 de março de 2011 a França se tornou o primeiro país no
mundo que reconheceu o rebelde Conselho Nacional de Transição como o governo
legítimo da Líbia. Depois disso Paris se viu na liderança de toda a atividade
anti-líbia. Isto é facilmente verificado por publicações nos meios de
comunicação europeus da época.
Em 2015 um ataque de hacker à correspondência eletrônica da
ex-secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton enriqueceu a Internet com uma
massa de informações, que tem relação com o reconhecido sobre a motivação da
França. Segundo dados dos EUA, os motivos de Paris na intervenção sobre a Líbia
resumiram-se à “ambição de obter maior parcela na obtenção do petróleo líbio, aumentar
a influência francesa no norte da África”.
E o mais importante – bloquear os planos de Kadaffi para a
criação de uma moeda pan-africana, que substituiria o Franco CFA impresso na
França. Como resultado do ataque da França, Estados Unidos e Grã-Bretanha o
coronel Kadaffi foi brutalmente morto, e a outrora florescente Líbia foi
descartada do desenvolvimento em no mínimo em 100 anos.
A destruição de uma das sociedades mais desenvolvidas e progressivas
da África aconteceu em menos de meio ano. O Estado criado por Kadaffi foi exemplarmente
eliminado pela ameaça ao “franco colonial” e potencial de se tornar um centro
de poder alternativo na África.
Fonte: https://russtrat.ru/analytics/10-avgust-2023-2023-12186?ysclid=lzk0kmrxfz42944713
Meus comentários
Mais um texto que encontrei na Internet em russo que trago a
vocês, falando sobre o destino da Líbia após a morte do coronel Muammar
al-Kadaffi e o que levou à situação que a nação norte-africana vive desde 2011.
Já repararam em algo? Saddam Hussein foi deposto do poder e
morto depois de tomar em 2000 a decisão de parar de negociar o petróleo
iraquiano com base no dólar, dando preferência a outras moedas como o euro (e
há quem diga que Saddam também foi deposto e morto para beneficiar Israel –
lembrando que o Iraque baathista era o principal inimigo de Israel no mundo
árabe após a morte de Nasser. Mas isso é assunto para outra oportunidade).
Kadaffi foi deposto e morto anos depois por tentar criar uma moeda pan-africana
lastreada no ouro que bateria de frente não só com o franco CFA, como também
com o dólar (e segundo outro texto por mim traduzido, só que em 2020, outros 12
países árabes também quiseram aderir ao dinar dourado). Moedas essas que não
passam de papel pintado.
Ou seja, ambos tocaram nos vespeiros do poder mundial e no
fim das contas pagaram o preço máximo pelas escolhas deles. E para que ambos
fossem depostos do poder, brutais invasões militares foram feitas (as quais,
obviamente, contaram com seus colaboradores locais). E eu, particularmente, penso
que tanto Saddam Hussein quanto Muammar al-Kadaffi, ao tomarem tais
iniciativas, cometeram o erro de atravessar o oceano em barco de rio. Em outras
palavras, tomaram tais iniciativas sem disporem do poder bélico e militar para
se proteger das investidas do Ocidente tão “livre e democrático” que
inexoravelmente viriam.
E tão logo ambos foram depostos e mortos, tanto no Iraque
quanto na Líbia abriu-se uma caixa de Pandora. Criaram-se vácuos de poder que
com o tempo foram preenchidos por grupos terroristas salafistas como o Estado
Islâmico e outros, além de se tornarem estados falidos em situação de conflito
intestino constante. A situação na Líbia chegou a tal ponto que anos após a
morte de Kadaffi lá surgiram mercados nos quais negros são vendidos como escravos,
além de ser uma das principais rotas pelas quais refugiados vindos do norte da
África e do Oriente Médio entram na Europa.
Além disso, eu penso que no caso específico da Líbia e o
envolvimento francês nesse processo também houve a questão do dinheiro que
Sarkozy recebeu do próprio Kadaffi, em 2007, para se eleger Presidente da
França naquele ano. Calcula-se que Sarkozy teria recebido da Líbia cerca de 50
milhões de euros. Segundo a Wikipédia francesa, tal caso ainda está em
andamento (https://fr.wikipedia.org/wiki/Affaire_Sarkozy-Kadhafi).
E, diga-se de passagem, Kadaffi não teria sido o único a
financiar Sarkozy em 2007: fazendo uma pesquisa em sites franceses, Omar Bongo,
presidente do Gabão (ex-colônia francesa, independente desde 1960) entre 1967 a
2009 e finado em 2009, também teria financiado Sarkozy em sua primeira campanha
eleitoral para a Presidência da República Francesa. Até saiu matéria no Le
Monde em francês sobre isso (https://www.lemonde.fr/politique/article/2011/11/22/financements-occultes-un-proche-de-bongo-met-en-cause-sarkozy_1607637_823448.html).
Um fato digno de menção a respeito desta e que não pode
ficar de fora é que foi bem debaixo do nariz da então presidente Dilma Rousseff
que Barack Obama declarou guerra à nação norte-africana. Talvez, não por acaso
que cinco anos que Dilma tomou o golpe que tomou e sem chamar o povo para lutar
contra a articulação golpista. E não será nenhuma surpresa se mais adiante o PT
tomar outro golpe, com 2016 se repetindo como farsa.
Aliás, falando em Obama, vimos que setores significativos da
esquerda brasileira se animaram com o anúncio da candidatura de Kamala Harris à
presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, no lugar do atual
presidente Joe Biden. Eles se animaram de tal modo que acham que para os
Estados Unidos ter uma presidente negra é um grande avanço. E nisso se
esquecendo de tudo o que Obama fez na Presidência dos EUA entre 2009 a 2017.
Incluindo todas as guerras que ele moveu no Mundo Islâmico, o apoio ao golpe do
Euromaidan na Ucrânia em 2014 e a golpes de Estado na América Latina.
O próprio Obama até despejou mais bombas que Bush II sobre
países islâmicos e deportou mais mexicanos que o republicano (https://www.terra.com.br/noticias/mundo/estados-unidos/obama-ordenou-mais-ataques-do-que-bush-diz-cnn,25d09812497a8410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html).
Mas sabem como é. Obama, assim como o Bill Clinton antes dele, bombardeia e
apoia golpes de Estado com representatividade colorida, ao contrário de Bush II
ou Trump, e por isso que ele não vem ao caso para eles.
Anotem ai o que digo: essa mesma esquerda, representada por
políticos de partidos como o PSOL e o PT, irá repetir a dose nas eleições
francesas de 2027, caso Marine Le Pen, pelo partido Rassemblement National
(Reagrupamento Nacional), venha a concorrer contra um candidato de origem
gabonesa ou argelina, por exemplo. E se o candidato em questão for não apenas
negro como também mulher essa gente então terá orgasmos múltiplos. Tudo em nome
da democracia e do combate ao fascismo, à extrema direita e ao bolsonarismo,
obviamente, dirão eles.
Se esse (ou essa) candidato hipotético tornar-se-á
Presidente da França após mais uma derrota da Marine Le Pen, algumas coisas são
certas: o imperialismo francês não irá acabar de uma hora para a outra, e a
França continuará exercendo seu senhorio sobre suas antigas colônias africanas
por meio do franco CFA. E se algum outro líder africano resolver fazer o mesmo
que Kadaffi tentou fazer em seus últimos anos de vida, lá estará o presidente
francês de plantão para colocar o próximo aspirante a Kadaffi em seu devido
lugar e mostrar ao mundo quem é que manda na África.
Lembrando, a propósito, que o próprio Sarkozy que arruinou a
Líbia em 2011 junto com Obama e Cameron é descendentes de húngaros (lembrando
que a Hungria, sob os auspícios da França e da Inglaterra, perdeu grande parte
de seu antigo e histórico território – incluindo Transilvânia, Eslováquia e
Croácia – ao fim da Primeira Guerra Mundial por meio do Tratado de Trianon) e
isso também não significou o fim do imperialismo francês sob sua presidência. O
establishment francês jamais deixaria alguém que quer o fim do franco CFA, por
exemplo, ocupar a cadeia presidencial no Palácio do Eliseu.
Em vida, Brizola falava sobre as perdas internacionais que
economia brasileira sofria em seu tempo pelos ais diversos meios, incluindo
comércio desigual com as nações metropolitanas e pagamentos do serviço de
dívidas internas e externas, não raro só pagando juros e amortizações. Pois
bem, o Franco CFA promove um esquema de perdas internacionais ao fazer com que
grande parte da riqueza produzida em países como Gabão, Burkina Faso, Camarões,
Togo, Costa do Marfim e Senegal engorde as contas do tesouro francês em Paris.
Isso não se resume apenas ao dreno de recursos das
ex-colônias à metrópole. A situação na África acaba ficando tão depauperada que
não raro os africanos tentam buscar melhores condições de vida na própria
França.
Nas últimas Copas do Mundo, vimos que a seleção francesa
contou com vários jogadores de origem africana, ou mesmo africanos natos. Como
é o caso do grande craque do futebol francês hodierno, o meia Kylian M’Bappé, atualmente
no Real Madrid. M’Bappé é filho de pai camaronês com mãe argelina. De tal forma
que podemos dizer que a seleção francesa das últimas Copas do Mundo é, de certa
forma, a seleção da Françafrique.
Obviamente que isso não é exclusividade da seleção francesa,
visto que tal fenômeno também ocorre em seleções como a da Alemanha, a da
Inglaterra e da Itália (https://www.cnnbrasil.com.br/esportes/futebol/como-o-fluxo-migratorio-ajuda-a-explicar-sucesso-de-franca-e-inglaterra-na-copa/).
Todos esses jogadores, no fim das contas, por uma série de
motivos, deixam de defender as cores das seleções africanas e vão defender a
camisa azul e vermelha da França. E mesmo quando defendem as cores das seleções
africanas, não raro jogam nos grandes times da Europa Ocidental, nas ligas de
países como a Espanha, a Inglaterra e a França. E não em times africanos como o
congolês Mazembe (o mesmo Mazembe que venceu o Internacional nas semifinais do
Mundial de 2010, por 2 a 0), os marroquinos Raja Casablanca (venceu o Atlético
Mineiro nas semifinais do Mundial de 2013, por 3 a 1) e Wydad Casablanca
(campeão da Liga dos Campeões da CAF em 1992, 2017 e 2020/2021), o egípcio
Al-Ahly (maior campeão da Liga dos
Campeões da CAF, com 12 títulos e mais cinco vice-campeonatos. Venceu o
Palmeiras por 3 a 2 nos pênaltis na disputa de terceiro lugar em 2021) e outros
tantos.
E mais um detalhe: em 2011 França e Inglaterra invadiram a
Líbia junto com os Estados Unidos. E nem por isso tiveram, por exemplo, seus
selecionados excluídos das eliminatórias da Eurocopa 2012 (ocorrida na Polônia
e na Ucrânia), nem seus clubes excluídos de Liga dos Campeões da Europa e Liga
Europa (antiga copa da UEFA), e nem o Grande Prêmio da Inglaterra da Fórmula 1
foi cancelado (lembrando que a França ficou sem receber Grande Premio de
Fórmula 1 entre 2009 a 2017, por conta de dificuldades financeiras do autódromo
de Magny Cours). Nem foram impedidas de participar dos jogos olímpicos de 2012,
ocorridos em Londres. Ao contrário da Rússia, suspensa de inúmeras competições
esportivas por conta da invasão à Ucrânia do ano retrasado.
No tocante a Kadafi, ele também deu dinheiro ao Lula, em sua primeira vitoriosa campanha eleitoral, em 2002.
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