segunda-feira, 15 de julho de 2024

A eugenia do bem da esquerda brasileira e a questão do aborto

 

Foto – Sóstenes Cavalcante (PL/RJ), autor do PL 1904/24.

A política brasileira caminha a passos largos para se tornar um grande manicômio, e a repercussão que o PL 1904/24 teve e a guerrinha ideológica dela resultante entre direita bolsonarista de um lado e partidos de esquerda como o PT e o PSOL de outro é sintomática disso.

No meio artístico, também houve troca de farpas entre aqueles favoráveis e contra o aborto, como foi o caso da troca de farpas entre os atores globais Juliano Cazarré (sobrinho-neto dos finados atores e dubladores Older e Olney Cazarré) e José de Abreu. José de Abreu acusou Juliano Cazarré de estar cego pela religião após Cazarré se posicionar a favor do PL 1904/24. E, como não poderia deixar de ser, Cazarré também recebeu cancelamento e ofensas em redes sociais.

Do lado daqueles que se opõe ao projeto, há aqueles que acham que se trata de uma questão de saúde pública e evocando mulheres pobres sexualmente violentadas que não tem acesso a tal tratamento. Mas eu ai a mim lhes pergunto: será que isso na verdade é um balão de ensaio para lá frente eles também liberarem o aborto para a guria que engravidou por meio de relação sexual consensual com um desconhecido em um baile funk ou em uma balada?

Em meu humilde entendimento, ambos os lados que no presente momento se digladiam são bem problemáticos. De um lado, a esquerda pós-moderna defende toda sorte de pauta desagregadora e que no fim das contas só serve de munição para o outro lado vir com o discurso demagógico dele.

E a direita neocon, por seu turno, se por um lado se posiciona contra o aborto (até ai tudo bem), na outra ponta defende na economia toda sorte de políticas neoliberais que não apenas destroem a estrutura produtiva de um país, como também precarizam a vida de amplos setores da população e as jogam na miséria. E nisso ajuda a criar na paisagem das cidades flagelos como cracolândias, favelas, cortiços e outros locais miseráveis. Ou seja, na prática essa gente é pró-vida até o momento em que a criança nasce.

Para colocar ainda mais lenha na fogueira, essa direita de matiz ideológica neocon, em termos de política internacional, é favorável a Israel. Geralmente eles apresentam o estado de Israel como se fosse um baluarte de defesa dos valores daquilo que eles chamam de a civilização judaico-cristã junto com países como os Estados Unidos (geralmente quando é governado por políticos do Partido Republicano) e a Polônia (sob o governo do partido direitista Lei e Justiça, ao qual pertence o atual Presidente da nação eslava, Andrzej Duda). Israel defende tanto tais valores que, entre outras coisas, a maior parada gay do Oriente Médio é em Tel-Aviv, como também lá o aborto e a maconha são liberados. A Polônia, a despeito da retórica oficial do partido Lei e Justiça, também andou liberando certos narcóticos, e paradas do orgulho LGBT também ocorrem periodicamente em cidades como Varsóvia.

Como reação à truculência retórica da direita neocon, a esquerda pós-moderna tem a justificativa perfeita para sua existência ao posar-se como a defensora de certos grupos minoritários da sociedade (que eles mesmos tratam como se fossem bons selvagens dos dias hodiernos, verdadeiros intocáveis que não podem ser criticados em hipótese alguma sob a pena de sumário cancelamento), e assim obtém dividendos eleitorais ante os setores mais liberais da sociedade. A receita perfeita para transformar um país em um manicômio a céu aberto.

No fim das contas, como já dito em outras oportunidades, a esquerda pós-moderna e a direita neocon são como o yin e o yang do taoísmo, as faces do deus Janus na mitologia romana ou os personagens Piccolo Daimaō e Kami Sama de Dragon Ball. Elementos opostos entre si, mas que na verdade são parte de uma unidade contraditória. De tal modo que um justifica a existência do outro e vice-versa. E, para piorar ainda mais as coisas, enquanto que a primeira veste o figurino do Partido Democrata vindo da Califórnia e de Nova York, a segunda veste o figurino do Partido Republicano vindo do Bible Belt (área do sudeste dos Estados Unidos na qual uma dos aspectos culturais básicos é a prática da religiosidade evangélica protestante). É aquilo que o professor Nildo Ouriques chama de o “figurino gringo”. Ambos os figurinos from United States.

Foto – Bolsowyllys: as duas faces de Janus contrapostas entre si.

Mas, a respeito da questão do aborto, o que mais me preocupa não é nem tanto a questão por si mesma, e sim quem promove esse tipo de pauta. É sabido que grupos eugenistas internacionais tais como Planned Parenthood (organização que foi fundada por Margaret Sanger, que intentava eliminar por meio de práticas eugenistas a população afro-americana), Fundação Ford, Fundação Rockefeller, Fundação McArthur e outras promovem esse tipo de pauta. Claro, com claro e óbvio interesse de promoção de engenharia e controle social.

Mas, muito embora a direita neocon seja bem problemática do ponto de vista político-ideológico, a esquerda pós-moderna é tão ou mais problemática. Visto que na questão do aborto ela não parece ter pudor algum em cerrar fileira com tais grupos eugenistas internacionais.

E toda essa militância em favor do aborto nada mais é que o culto a divindades antigas como Moloch (deus dos amonitas ao qual eram oferecidas crianças recém-nascidas como sacrifício. Geralmente era retratado em estátuas de bronze como um touro antropomórfico), só que com uma roupagem mais moderna.

As mães que queriam se livrar de seus filhos jogavam-nos em uma fornalha posicionada no ventre da estátua, e estas eram devoradas pelo fogo. E para abafar o grito das crianças agonizantes, sacerdotes tocavam trombetas e tambores.

Foto – Estátua do deus Moloch em Roma.

Em Cartago, no norte da África, crianças também eram sacrificadas aos deuses Baal Amon e Tanit. Em algumas cidades da civilização cartaginesa tais túmulos, conhecidos como tophets, foram encontrados por meio de escavações arqueológicas (entre eles o de Salammbo). Historiadores gregos e romanos tais como Plutarco e Tertuliano relatam sobre essas práticas em Cartago.

Foto – Tophet de Cartago. Sacrifícios de crianças e animais dedicados às divindades fenícias Tanit e Baal Amon.

No filme Nefarious (2023) há um diálogo bem interessante a respeito da questão do aborto, em que é feito um elo entre o culto a Moloch na Canaã antiga e as clínicas de aborto hodiernas.

Em Cavaleiros do Zodíaco, na saga de Asgard (exclusiva da animação), somos apresentados à história dos irmãos gêmeos Shido de Mizar (dublado no Japão por Yū Midzušima e no Brasil por Sidney “The Processator” Lilla nas duas dublagens do anime e por Renan Gonçalves no jogo Alma dos Soldados, lançado para as plataformas Playstation 3, Playstation 4 e PC) e Bado de Alkor (dublado no Japão por Yū Midzušima e no Brasil por Armando Tiraboschi na dublagem feita na finada Gota Mágica nos anos 1990 e no jogo Alma dos Soldados e por Luiz Antônio Lobue na redublagem feita na também finada Álamo nos anos 2000).

Shido e Bado nasceram no seio de uma distinta família de Asgard (provavelmente da alta nobreza local), mas como no reino nórdico há uma superstição segundo a qual os gêmeos trazem desgraça as famílias e as destroem, a família teve que escolher entre uma das crianças. Shido foi o escolhido, enquanto que Bado foi o rejeitado e dessa forma abandonado no meio de uma floresta.

A julgar pela fala de Siegfried à Hilda antes de ir enfrentar os santos guerreiros de bronze no final do episódio 94, gêmeos rejeitados por seus pais não só eram indesejados como também objetos de preconceito e discriminação na sociedade asgardiana. Não passavam de sombras, no fim das contas.

Tudo levava a crer que Bado morreria de fome e inanição no meio da floresta, ou talvez fosse a janta do dia de predadores como ursos, lobos e carcajus. Mas quis o destino que ele sobrevivesse. Por sorte, Bado foi salvo por um aldeão e por ele criado e adotado como se fosse seu próprio filho.

Os anos se passaram e Bado, ao saber que ele foi abandonado por seus pais em um encontro fortuito com os mesmos, passa a odiar o irmão e a treinar para que se tornasse mais poderoso que ele.

Até que certo dia o destino o agracia com uma das Robes Divinas de Asgard, a armadura branca de Alkor. Só que Bado continuou sendo a sombra de Shido (por sua vez agraciado com a armadura verde de Mizar). No que para ele foi como se a vida tivesse lhe jogado um grande balde de água fria e esfregado na cara dele que por mais que ele tentasse e se esforçasse ele jamais deixaria de ser a sombra do irmão gêmeo dele. Afinal, Shido foi desde o berço o escolhido e Bado o rejeitado. Uma vez sombra, para sombra.

Foto – Shido de Mizar (esquerda) e Bado de Alkor (direita), os tigres gêmeos de Asgard.

Depois que se tornaram Guerreiros Deuses, Shido de Mizar e Bado de Alkor passaram a atacar juntos, mas só o primeiro é que aparecia não só perante os adversários, como também perante os demais Guerreiros Deuses. Apenas Hilda é quem sabia da existência de Bado, e dela não só recebia ordens diretas, como também ela mesma, já sob o feitiço do anel de Nibelungos, se aproveitava do ódio de Bado pelo irmão gêmeo para manipulá-lo a seu bel prazer. E assim impedindo que ele se tornasse uma espécie de Coringa asgardiano.

Como um guerreiro das sombras, Bado era uma espécie de ninja dentro da ordem dos guerreiros asgardianos, ao qual lhe eram confiadas missões tais como espionagem, infiltração e assassinatos de traidores. Sem que ninguém o notasse, ele viu a luta entre Ikki e Mime, e é possível que ele também tenha visto as outras lutas em Asgard.

Em termos de personalidade, Bado era uma espécie de retrato do Ikki do começo de Cavaleiros do Zodíaco, e talvez por conta disso o santo guerreiro de Fênix teve que recorrer a uma abordagem não muito ortodoxa da parte dele para poder derrotar o tigre das sombras. Apenas no fim é que os dois irmãos deixaram as diferenças de lado e se reconciliaram. Bado descobre qual que era o seu verdadeiro sentimento em relação ao irmão gêmeo e o resto é história.

Acredita-se que a história dos irmãos gêmeos Shido e Bado tenha sido inspirada em uma história da mitologia nórdica, a dos irmãos gêmeos Balder e Hodr, filhos dos deuses Odin e Frigga. Balder era o filho preferido de Odin, e a predileção de Odin por Balder era tamanha que isso deixou o cego Hodr enciumado. No fim das contas, Hodr, ludibriado por Loki, o deus da trapaça e da enganação, matou o irmão gêmeo ao atirar um visgo nele.

Mas eu, particularmente, também suspeito que a história de Shido e Bado possa ter sido inspirada em uma questão social do Japão da época, a dos filhos de japoneses criados durante muitos anos na China e que ao votarem já adultos ao Japão passaram a sofrer toda sorte de discriminações e preconceitos por parte dos japoneses natos (que também serviu de inspiração para a trama de Comando Estelar Flashman, o seriado Super Sentai de 1986). Como também em uma questão contemporânea da Noruega (país do qual Asgard se encontra bem próximo geograficamente), na qual os filhos nascidos de mães que tiveram relações com soldados alemães por meio do programa Lebensborn, durante os anos em que a Noruega foi ocupada pela Alemanha hitlerista na Segunda Guerra Mundial, passaram por situações similares após o término da guerra (tanto que uma integrante da banda sueca ABBA, a Frida, nasceu por meio desse programa e só descobriu quem é o pai dela depois que se tornou famosa).

Aonde você quer chegar com essa história toda vinda de um anime muito famoso e que fez muito sucesso no Brasil e em outras partes do globo nos anos 1980 e 1990, alguns me perguntarão? Muito simples.

Sacrifícios de crianças a deuses como Moloch e Baal Amon em tempos antigos, em locais como a antiga Canaã e Cartago por pais alimentados por desejos de prosperidade financeira. Na Asgard retratada na versão animada de Cavaleiros do Zodíaco, crianças gêmeas rejeitadas por seus pais eram colocadas para morrer no meio da floresta por conta de superstições que atribuem aos gêmeos toda sorte de desgraça às famílias. E nos dias hodiernos crianças são sacrificadas em clínicas de aborto em nome da carreira profissional, dos direitos reprodutivos e da livre escolha das gestantes.

Não tenham dúvidas a esse respeito: o sonho molhado dessas militâncias abortistas é que o aborto seja liberado até os nove meses de gestação. E que a mulher possa abortar como bem quiser, e por qualquer motivo que seja. E depois disso, o que mais vão querer esticar a corda e militar pela legalização do abandono de crianças já nascidas? Em outras palavras, legalizar o aborto DEPOIS que a criança nasce?

Em minha opinião, o que mais me estarrece nessa história toda do aborto que o PL 1904/24 levantou é que estes partidos de esquerda que dizem defender os interesses da maioria da população no fim das contas estão no mesmo lado da barricada dos grandes eugenistas nacionais e internacionais. Nessa e em tantas outras questões tais como a liberação de narcóticos. E estes são muito piores e muito mais perigosos que a direita que temos aqui ou em outras partes do globo, diga-se de passagem.

E é isso. Enquanto direita e esquerda mais uma vez se digladiam e ajudam a polarizar ainda mais o país, os grandes eugenistas nacionais e internacionais tais como as já citadas fundações ligadas aos donos do poder mundial estão lá, rindo das nossas caras e se divertindo vendo como somos idiotas. Além de lucrarem horrores por meio de negócios como o das clínicas de aborto.

Uma pergunta para fechar: será que estes mesmos eugenistas internacionais, por trás das cortinas, também não estão ajudando a financiar a guerra ideológica entre a direita do figurino texano e a esquerda do figurino californiano que hoje vemos no nosso país? E ainda por cima apoiando ambos os lados da contenda, como se fosse a rinha de galo particular deles? E mais: será que por trás dessa história toda de aborto não há também aa atuação de seitas satanistas, que periodicamente promovem sequestros de crianças para seus rituais macabros (vide o caso ocorrido no Rio Grande do Sul em 2018)?

Em tempo: surgiu recentemente uma notícia de que a atriz e cantora Karin Hils, ex-membra do finado grupo musical feminino Rouge, fez um aborto em 2002 com vistas a priorizar a carreira musical dela. Curiosamente, é a mesma Karin Hils que anos mais tarde interpretou uma noviça (que mais para o final da novela vira freira) na versão brasileira da novela Carinha de Anjo, originalmente veiculada pelo SBT entre 2016 a 2018. Uma freira do convento no qual a protagonista da novela estudava. Ah, o mundo e suas voltas...

Foto – Karin Hils como a Irmã Fabiana na Carinha de Anjo brasileira.

Em tempo, parte II: Recentemente, surgiu uma notícia vinda do Japão segundo a qual o dublador Toru Furuya, voz de personagens como o Seiya de Pégasus em Cavaleiros do Zodíaco, o Yamča em Dragon Ball, Mamoru Čiba/Tuxedo Mask em Sailor Moon, entre outros. Furuya teve um caso extraconjugal com uma fã bem mais nova que ele por quatro anos, e certa vez agrediu a moça durante uma discussão e a obrigou a fazer um aborto. Após o escândalo estourar, o veterano ator de voz renunciou a seus papéis em produções como One Piece e Detetive Conan.

Foto – Toru Furuya e alguns de seus trabalhos.

Fontes:

Em Israel aborto e maconha são admitidos por lei. Disponível em: https://www.aparecidanet.com.br/em-israel-aborto-e-maconha-sao-admitidos-por-lei/

Ex-Rouge Karin Hils revela que fez aborto para priorizar carreira: “Loucura”. Disponível em: https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/celebridades/ex-rouge-karin-hils-revela-que-fez-aborto-para-priorizar-carreira-loucura-122118

Lebensborn: as vítimas pouco conhecidas da loucura de Hitler. Disponível em: https://revistaplaneta.com.br/lebensborn-as-vitimas-pouco-conhecidas-da-loucura-nazista/

Nº 17: Órfãos de terceira geração deixados para trás na China estão confusos sobre suas origens. Disponível em: https://discovernikkei.org/pt/journal/2022/10/28/nikkei-wo-megutte-17/

PL 1904/24 – Projeto de Lei.  Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2434493

[Reacenda o seu cosmo] Os Cavaleiros do Zodíaco: saga de Asgard. Disponível em: https://www.santuariodomestreryu.com.br/2014/09/reacenda-o-seu-cosmo-capitulo-4-os.html

Tofet de Cartago (em espanhol). Disponível em: https://es.wikipedia.org/wiki/Tofet_de_Cartago

Toru  Furuya, voz original de Seiya de Pégaso, admite agressão e caso extraconjugal em nota oficial. Disponível em:  https://www.jbox.com.br/2024/05/22/toru-furuya-voz-original-de-seiya-de-pegaso-admite-agressao-e-caso-extraconjugal-em-nota-oficial/

Zé de Abreu detona Cazarré por apoio a PL do aborto: “Reacionário e burro”. Disponível em:   https://www.uol.com.br/splash/noticias/2024/06/16/jose-de-abreu-detona-juliano-cazarre-por-apoio-a-pl-do-aborto-burro.htm

3 comentários:

  1. A verdade é que, por trás desse negócio de legalizar o aborto, o que é, por si só, abominável e nojento, há todo um plano macabro de rapto de crianças para fins sexuais, vide essas redes mundiais de pedofilia, que envolvem, aliás, políticos de altíssima patente, militares, até mesmo celebridades de Hollywood e até mesmo de Bollywood. Muitos atores famosos de Hollywood estão envolvidos nisso, com direito a extração do sangue das crianças por eles raptadas para a produção da famosa droga adrenocromo.

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    1. Sabe que da última vez em que estive no Rio de Janeiro vi na rodoviária um cartaz com uma lista de crianças desaparecidas. Salvo engano tinha até criança sumida desde quando o Bruce Lee vivo ainda estava. E ai eu pergunto: quantas dessas crianças será que não devem ter sido raptadas por essas redes de pedófilos e satanistas?? E mais: quantos desses casos de animais de estimação desaparecidos não deve ter o dedo dessas mesmas redes??

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    2. Verdade. Um dos casos mais antigas de criança desaparecida é o do menino Pedrinho, raptado há mais de 50 anos. Esse caso foi até matéria na Globo, do antigo programa Linha Direta.

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