Foto – Muammar Kaddafi: meio ano antes
da eliminação PELOS INTERVENCIONISTAS OCIDENTAIS sob a liderança dos EUA, a avaliação
dele entre o povo era maior que 90%...
1 – A gasolina custa mais barato que a
água. 1 litro de gasolina: 0,14 $.
2 – É dado aos recém-casados 64 000 $ para a compra de um apartamento.
3 – Educação e saúde completamente grátis.
4 – Para cada família o Estado paga ao ano 1 000 $ de subsídios.
5 – Auxílio desemprego: 730 $.
6 – Fechou bases militares da OTAN
7 – Salário de enfermeira: 1 000 $.
8 – Para cada recém-nascido é pago 7 000 $.
9 – Ajuda material de vez única para abertura de um negócio pessoal: 20 000 $.
10 – Grandes impostos e requisições proibidos.
11 – PIB per capita: 14 192 $
12 – Educação e estágio no exterior: por conta do Estado.
13 – Rede de lojas para famílias de muitos filhos com preços simbólicos para produtos básicos de alimentação.
14 – Pela venda de produtos com prazo de validade: grandes multas e detenção por subdivisões da polícia especial.
15 – Parte das farmácias: com venda livre de medicamentos.
16 – Pena de morte para falsificação de remédios.
17 – Aluguel de apartamento: ausente.
18 – Conta de luz para a população não há.
19 – Venda e consumo de álcool proibida: “lei seca”.
20 – Créditos na compra de um automóvel e apartamento: sem juros.
21 – Proibidos serviços de corretagem imobiliária.
22 – O Estado paga a compra de um automóvel em até 50%, a guerreiros da milícia popular: 65%.
23 – Chegando ao poder, ele expulsou do país as corporações internacionais.
2 – É dado aos recém-casados 64 000 $ para a compra de um apartamento.
3 – Educação e saúde completamente grátis.
4 – Para cada família o Estado paga ao ano 1 000 $ de subsídios.
5 – Auxílio desemprego: 730 $.
6 – Fechou bases militares da OTAN
7 – Salário de enfermeira: 1 000 $.
8 – Para cada recém-nascido é pago 7 000 $.
9 – Ajuda material de vez única para abertura de um negócio pessoal: 20 000 $.
10 – Grandes impostos e requisições proibidos.
11 – PIB per capita: 14 192 $
12 – Educação e estágio no exterior: por conta do Estado.
13 – Rede de lojas para famílias de muitos filhos com preços simbólicos para produtos básicos de alimentação.
14 – Pela venda de produtos com prazo de validade: grandes multas e detenção por subdivisões da polícia especial.
15 – Parte das farmácias: com venda livre de medicamentos.
16 – Pena de morte para falsificação de remédios.
17 – Aluguel de apartamento: ausente.
18 – Conta de luz para a população não há.
19 – Venda e consumo de álcool proibida: “lei seca”.
20 – Créditos na compra de um automóvel e apartamento: sem juros.
21 – Proibidos serviços de corretagem imobiliária.
22 – O Estado paga a compra de um automóvel em até 50%, a guerreiros da milícia popular: 65%.
23 – Chegando ao poder, ele expulsou do país as corporações internacionais.
Apenas sob Muammar os negros do sul da
Líbia adquiriram direitos humanos.
Em quarenta anos de governo dele a
população da Líbia cresceu em três vezes.
A mortalidade infantil reduziu-se em
nove vezes.
A duração de vida no país elevou-se de
51,5 a 74,5 anos.
Kadaffi tomou a decisão de retirar a
Líbia do sistema bancário mundial e quiseram seguir a seu exemplo outros 12
países árabes.
E também quis criar o dinar dourado... Então
sair do dólar. Mas os donos ocidentais “civilizados” de grandes bancos não
permitiram a ele fazer isso. Simplesmente mataram. Como eles adoram dizer –
nada pessoal, apenas negócios.
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históricos autênticos, notícias recentes, cultura e tradições de nossos
ancestrais.
Fonte: https://vk.com/@russ_great-vot-za-eti-grehi-ubili-kadaffi (texto postado em 20 de setembro de 2018 no
grupo do VK Velikaja Rus’/Великая Русь)
Meus comentários:
Nos 42 anos em que foi governada por
Muammar al-Kaddafi, a Líbia saltou de um país paupérrimo do norte da África
para o país com o maior IDH de todo o continente africano. Era a joia da África
até ser destruído pela coalização internacional encabeçada pela OTAN em 2011,
que reduziu o país a uma verdadeira terra de ninguém e que desde 2014 vivencia
uma sangrenta guerra civil sem perspectiva de fim em curto prazo. E não apenas
isso: a Líbia, desde que foi arrasada, tem sido um ninho que exporta terrorismo
para o resto do mundo, onde grupos como o Estado Islâmico e a Al Qaeda (algo
que não existia nos tempos de Kaddafi) proliferam como ervas daninhas. Haja vista, por exemplo, que o
terrorista que perpetrou o atentado ao show da Ariana Grande em Manchester há
três anos, Salman Abedi, veio de uma família de opositores a Kaddafi que
queriam instaurar na Líbia um estado teocrático ao estilo saudita e que após a
queda de Kaddafi voltaram a seu país natal. Além do fato de que nos últimos
anos leilões de venda de escravos foram notados em território líbio.
Mas não foram os feitos na área social
citados do regime líbio que vigorou entre 1969 a 2011 que mais me chamam a
atenção a respeito do texto acima traduzido, e sim o seguinte trecho: “Kaddafi
tomou a decisão de retirar a Líbia do sistema bancário mundial e quiseram
seguir a seu exemplo outros 12 países árabes”. É evidente que no fim de sua
vida, Kaddafi, mexeu em um alto vespeiro, ao resolver sair do sistema dólar e
criar o dinar dourado. Mexeu com interesses de pessoas poderosíssimas, pessoas essas
que mandam na política mundial e que determinam os rumos da política das
principais nações do globo. Assim como nos interesses das grandes potências
hegemônicas como a França, a Inglaterra e os EUA, já que o que sustenta o poder
norte-americano enquanto potência hegemônica global é o dólar enquanto moeda de
troca internacional. Não apenas ele, como também Saddam Hussein 11 anos antes
de Kaddafi ao parar de negociar o petróleo iraquiano em dólar. Ou seja, tanto o
Iraque em 2003 quanto a Líbia em 2011 foram usados como exemplos do que
acontece a um país caso resolva sair do sistema dólar, de forma a que tal
exemplo não contagie outros países futuramente.
E levando em conta que no mesmo ano em
que a Líbia foi invadida pela OTAN estourou a primavera árabe em várias partes
do norte da África e do Oriente Médio (incluindo Síria, Egito, Argélia,
Jordânia, Mauritânia e Tunísia), será que não armaram a primavera árabe (vulgo
pesadelo árabe) através do mesmo esquema usado para promover revoluções
coloridas mundo afora em ocasiões anteriores (o tipo da revolução que partidos
como o PSOL e o PSTU adoram, diga-se de passagem) a partir de 2011 com o
intuito justamente de, ao mesmo tempo em que faziam a Líbia de exemplo para o
resto do mundo sobre o que acontece a todo e qualquer país que sai do sistema
dólar, dar uma advertência aos outros países árabes que quiseram seguir ao
exemplo de Kaddafi de sair dos grilhões do sistema bancário mundial (exemplo
esse que poderia muito bem contagiar outras partes do globo em futuro não muito
distante, diga-se de passagem)? E que o tal jovem tunisiano que em dezembro de
2010 ateou em seu próprio corpo, Mohamed Bouazizi, na verdade foi um mero peão
nessa história toda, uma cobertura conveniente ao sistema para ocultar a
verdade dos fatos: de que a primavera árabe e suas várias ramificações na
verdade foi uma medida tomada por aqueles que mandam nos destinos da política
mundial de forma a impedir que a Líbia e os países árabes transmitissem um
exemplo perigoso ao resto do mundo em uma situação em que seus interesses
estavam em jogo?
Kaddafi literalmente cruzou o Rubicão
ao querer criar o dinar dourado, uma moeda pan-africana com lastro no ouro que
serviria de alternativa não apenas ao dólar como também ao franco CFA,
essencial na manutenção da situação colonial dos países africanos que outrora
eram colônias da França. Entretanto, cometeu o erro de cruzar o Rubicão nos
últimos anos de vida sem ter o poder bélico para conter as investidas
internacionais que fatalmente viriam contra ele, quer seja na forma de ações
militares de larga escala contra ele, quer seja através de sabotagens de menor
escala, confisco de dinheiro e bens líbios no exterior e/ou de sanções e
bloqueios econômicos, de forma a destruir sua iniciativa ainda no nascedouro. Sem
ter armas atômicas que possam servir de barganha na hora de negociar com as
grandes potências, e nem outras armas de destruição em massa (a Líbia abandonou
tal programa em novembro de 2003, depois da queda de Saddam Hussein e a
subsequente abertura do país ao Ocidente), e ainda diante de agitações internas
em várias partes do país contra ele, não é de surpreender que Kaddafi tenha
tido o destino que teve nas mãos do Ocidente “livre e democrático”.
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