Foto – Bandeira
olímpica (esquerda) e bandeira russa (direita).
Tal qual aconteceu na Copa de 2022 e na Eurocopa do presente
ano, a Rússia, por conta da guerra contra a Ucrânia em andamento desde
fevereiro do ano retrasado, foi impedida de participar. Apenas atletas russos
que participarem de forma independente poderão participar das Olimpíadas, os
quais não vão poder usar nenhum símbolo nacional, incluindo uniforme ou
bandeira. Em caso de algum atleta russo (ao todo 15 atletas russos irão
participar dos jogos olímpicos, os quais atuarão com cores e hinos neutros
impostos pelo Comitê Olímpico Internacional), o hino russo não vai poder ser
executado. Além disso, tais atletas não podem se posicionar a favor da Operação
Militar Especial contra a Ucrânia.
Belarus também não vai poder participar dos jogos olímpicos
do presente ano, visto que seu presidente Aleksandr Lukašenko apoia a ação
russa na Ucrânia.
Além disso, para jogar ainda mais lenha na fogueira, houve o
caso de atletas muçulmanas francesas, entre elas a corredora Sounkamba Sylla e
a jogadoras de basquete Diaba Konate, que se recusaram a participar dos
presentes Jogos olímpicos por conta da proibição do hiidžab (véu usado por
mulheres, geralmente tido como um sinal de modéstia nas sociedades islâmicas).
Visto que ainda no ano passado, o Ministério dos Esportes da França, por meio
da ministra Amélie Oudéa-Castéra, determinou que o uso de símbolos religiosos
durante os jogos olímpicos seria proibido. Incluindo o véu islâmico.
Como reação ao boicote à Rússia, muitos falam (e com razão)
sobre os dois pesos e duas medidas do COI (Comitê Olímpico Internacional),
visto que os Estados Unidos e Israel estão envolvidos em guerras e ainda assim
participam dos jogos olímpicos.
Mas, a meu ver, há algo sobre o qual não se fala um único
piu: os presentes jogos olímpicos estão sendo sediados em Paris, capital da
França. E a França também aprontou das suas nos últimos anos em locais como o
norte da África e o Oriente Médio, em especial de 2011 para cá.
Mas alguns me perguntarão: porque falar sobre a França, e
não sobre Estados Unidos ou Israel? Primeiro para fugir um pouco do lugar
comum. E segundo e mais importante de tudo: por que é a França, e não Estados Unidos
ou Israel, que está sediando os Jogos Olímpicos do presente ano.
Como é de conhecimento público, a França é um dos principais
e mais notórios países imperialistas da Europa. Tem uma história de
colonialismo que remonta há vários séculos, e mesmo com a independência
política de suas antigas colônias africanas na segunda metade do século passado
ainda assim até hoje Paris mantem seu senhorio sobre parte significativa da
África através da impressão da moeda do Franco CFA (moeda essa que é emitida em
Paris, e não na África). Algo sobre o qual a atual premie da Itália, Giorgia
Meloni, denunciou recentemente. Em outras palavras, é através do poder
econômico, e não mais das armas, que a França mantem seu status quo na África
(ainda que esteja sofrendo alguns revezes por lá).
Voltemos no tempo alguns anos, mais precisamente para a segunda metade dos anos 2000. Naquela época, a Líbia ainda era governada por Muammar al-Kadaffi, no poder desde 1969, após ter derrubado do poder o rei Idris I na chamada Revolução Al-Fateh.
Pois bem. Os anos se passaram, e em seus últimos anos à
frente da nação norte-africana, Muammar al-Kadaffi recebeu vários líderes
europeus. Não raro, Kadaffi os recebia em sua tenda em Trípoli, ou mesmo os
visitava na Europa. Entre eles figuras tais como o italiano Silvio Berlusconi,
o alemão Gerhard Schroeder, o inglês Tony Blair e os franceses Jacques Chirac e
Nicolas Sarkozy.
Em 2007, quando disputou a eleição presidencial francesa
pela primeira vez, Sarkozy, à época membro do partido Union pour un mouvement populaire (União por um movimento popular,
na sigla em francês) teria recebido da Líbia pagamentos de cerca de 50 milhões
de euros.
Foto – Kadaffi e Sarkozy.
Quatro anos depois, em 2011, o mesmo Sarkozy virou-se contra Kadaffi (que à época pretendia criar uma moeda pan-africana, o dinar dourado, lastreada no ouro) e junto com os Estados Unidos do democrata Barack Obama e da Inglaterra do conservador David Cameron submete a Líbia a uma intervenção militar (guerra essa que Obama iniciou bem debaixo do nariz da então Presidente da República Dilma Rousseff). Segundo Giorgia Meloni (figura da qual não temos grande simpatia), Sarkozy moveu a guerra contra a Líbia para proteger o franco CFA.
Como resultado desta intervenção militar, a Líbia, outrora o país com o maior IDH da África, se torna um país falido e tragado por seguidos anos de guerras intestinas no qual com o tempo surgiram até mesmo mercados nos quais negros são vendidos como se fossem escravos. Grupos salafistas como o Estado Islâmico por lá proliferaram, como também a outrora “joia da África” tornou-se uma das principais rotas de entrada de refugiados para a Europa.
Sarkozy não logrou se reeleger em 2012, tendo sido vencido
pelo socialista François Hollande. Hollande não deixou por menos, e ele se
mostrou tão ou mais belicoso quanto Sarkozy enquanto ocupou o Palácio do
Eliseu.
Em 2013, sob a desculpa do combate ao terrorismo islâmico, a
França invadiu o Mali através da Operação Serval. Com suas tropas a França
permaneceu na nação africana por nove anos. Ou seja, lá ficou até o ano
retrasado.
Foto – Hollande, à época presidente da França, recebe no Palácio do Eliseu Ahmad Yarba, um dos líderes da oposição a Assad na Síria.
Hollande também interveio pesadamente na Síria (que junto
com o Líbano esteve sob mandato colonial francês entre 1920 a 1946), apoiando
os terroristas contra o regime baathista encabeçado por Bašar al-Assad e assim
ajudando a desestabilizar ainda mais a já fragilizada nação árabe. Sob o
pretexto de combater o Estado Islâmico, a França lançou ataques aéreos contra a
Síria várias vezes, como em 2014, 2015 e 2016. Hollande chegou ao ponto de
receber no Palácio do Eliseu lideranças da oposição síria, e ele queria porque
queria a queda de Assad na Síria. Claramente, um desejo tardio das classes
governantes franceses de recolonizar de
alguma forma a Síria.
Resumindo a ópera: em 2022 a Rússia foi excluída pela FIFA
não apenas das eliminatórias da Copa do Mundo, como também seus times foram
excluídos das competições europeias de futebol, incluindo a principal delas, a
Liga dos Campeões da Europa. Nas duas últimas edições tanto da Liga Europa
(antiga Copa da UEFA) quanto da Liga dos Campeões da Europa não participou um
único e mísero time russo. O Grande Prêmio da Rússia, sediado desde 2014 no
autódromo da cidade de Soči (Cáucaso ocidental), também foi cancelado do calendário
da Fórmula 1 a partir de 2022 (Grande Prêmio esse que a partir de 2023 seria
disputado no circuito de Igora Drive, em São Petersburgo). A Rússia igualmente
esteve ausente da última Eurocopa, que teve lugar na Alemanha. A situação foi
tal que a Rússia chegou a cogitar sair da UEFA e se filiar à AFC (Confederação
Asiática de Futebol).
Já a França, por seu turno, invadiu a Líbia em 2011 junto
com Estados Unidos e Inglaterra, o Mali em 2013 e enquanto manteve suas tropas
na nação centro-africana não foi impedida de participar da Copa do Mundo nem em
2014, nem em 2018 e muito menos em 2022. Também não teve seu Grande Prêmio de
Fórmula 1 excluído do calendário nem nada. Nem mesmo seus times foram excluídos
de Liga Europa ou de Liga dos Campeões da Europa. E até sedia uma Olimpíada no
presente ano.
Isso sem falar da Ucrânia. Desde 2014, com o golpe do
Euromaidan, a Ucrânia vem movendo uma guerra de extermínio contra os russos que
vivem nas regiões sul e leste do país, em especial no Donbass. E para isso se
utilizando de batalhões e grupelhos neonazistas tais como o batalhão Azov. Além
disso, durante o curso da guerra, áreas civis da Rússia foram alvos de ataques
ucranianos.
E a ideia do regime instalado em Kiev é bem clara: promover
o extermínio da população pró-russa que vive em locais como Odessa, Donetsk, Dnipropetrovsk,
Lugansk e Kharkov e com o tempo substitui-la por colonos vindos de outras
partes do país, em especial do norte e do sul. Em outras palavras, continuar o
que já foi feito anteriormente na Ucrânia ocidental ainda nos tempos em que a
região estava sob o controle austríaco quando a população russófila local, os
chamados Rusyns, foi exterminada e em grande parte enviada a campos de
concentração como Talerhof nas cercanias de Graz e Terezin nas proximidades de
Praga, ainda na Primeira Guerra Mundial. Ou seja, fazer na região histórica da
Nova Rússia e no Donbass a mesma coisa que Israel faz na Palestina desde sua
fundação.
E nem por isso a UEFA e a FIFA impediram a Ucrânia de
participar da Eurocopas de 2016, 2020 e 2024, e muito menos o COI a impediu de
participar dos três últimos jogos olímpicos.
Entenderam, ou precisa desenhar? A França aprontou das suas
no Oriente Médio e na África e nem assim ela foi impedida pelos grandes órgãos
esportivos de participar de grandes competições esportivas. A Ucrânia idem no
sul e no leste do país. Já com a Rússia o tratamento foi bem diferente desde o
início da Operação Militar Especial. No fim das contas, é uma hipocrisia de
fazer inveja ao Felipe Neto (vulgo Blaze Boy).
Foto – Cena da abertura dos jogos olímpicos de Paris 2024.
E por último, mas não menos importante: a abertura dos
atuais jogos olímpicos, um verdadeiro show de horrores foi visto. Uma apologia
a tudo quanto lixo foi vista, incluindo positividade corporal, imagem da rainha
Maria Antonieta decapitada, o deus grego Dionísio pintado de azul que mais
parece um Smurf sem calça e gorro e mulher barbada.
O que com isso os organizadores dos jogos quiseram passar?
Quiseram passar mensagens como de que, por exemplo, é bonito e legal você ser
um obeso mórbido que pesa mais de 200 ou 300 quilos. Sendo que é só assistirmos
ao programa Quilos Mortais, nos canais Discovery, para ver que a vida de um
obeso mórbido (os quais geralmente procuram o Doutor Nowzaradan para fazer
cirurgia bariátrica) é um verdadeiro lixo. Até mesmo coisas simples para nós,
como se levantar da cama, ir ao banheiro ou sair de casa para dar uma volta no
quarteirão, para um obeso mórbido é um verdadeiro martírio. Mas sabem como é. Em
nome do combate à chamada gordofobia e em nome da inclusão, dos direitos das
minorias, eles acham lindo esse tipo de coisa, que é a antítese de tudo o que o
espírito olímpico tem sido desde os tempos da Grécia Antiga, aparecer na
abertura de Jogos Olímpicos.
Que também é legal, por exemplo, a mulher, sob o pretexto de
querer ser o que quiser, de ser livre e independente, querer emular um homem e
renegar sua feminilidade (para no fim das contas não passar de um simulacro de
homem). Entre tantas outras coisas aberrantes que podemos ver nesse show de
horrores.
Raphael Machado, do canal Nova Resistência, explica com maiores detalhes as simbologias vistas na abertura dos jogos olímpicos atuais.
E o pior de tudo é que parte da esquerda acha que criticar esse tipo de coisa é coisa de bolsonarista, de extrema direita e retóricas afins. Até falam que é um tapa na cara da extrema direita, como esse vídeo postado no canal do Eduardo Guimarães.
Nada muito de se surpreender dessa gente, visto que essa mesma gente também defendeu o Porta dos Fundos anos antes. Pelo visto, para esses caras, vale tudo para afrontar a famigerada extrema direita. Até mesmo apoiar toda sorte de blasfêmia contra a fé cristã e espetáculos de horrores grotescos.
Por outro lado, tivemos reações cretinas de elementos de
direita, indignados como a forma como a Santa Ceia foi representada, e não raro
se queixando do fato de que os franceses supostamente não fazem com o Islamismo
a mesma zombaria que fazem com o Cristianismo. Vide esse vídeo abaixo postado
no canal do You Tube do Brasil Paralelo:
Por um acaso eles se lembram do Charlie Hebdo? Aquele mesmo jornal satírico que estava em situação de falência cuja sede sofreu atentado terrorista no dia sete de janeiro de 2015 por parte dos irmãos Kouachi, no qual 12 pessoas foram mortas e cinco outras feridas gravemente? Após o atentado em questão houve toda uma onda de comoção na qual muitas pessoas passaram a se dizer “Je suis Charlie” (“Eu sou Charlie”, na tradução do francês) e até a pintar seus avatares com as cores da bandeira francesa em redes sociais.
Pois bem. O que essa gente da direita, ao que tudo indica,
não sabe é que o Charlie Hebdo ao longo de sua história fez zombaria tanto do
Cristianismo quanto do Islamismo (e não seria nenhuma surpresa descobrir que já
tenha feito zombaria de outras religiões tais como o Budismo, o Hinduísmo e o
Judaísmo). De tal modo que certa vez, logo após os atentados ao Charlie Hebdo,
o cartunista Carlos Latuff, notório simpatizante da causa palestina, disse que
jamais trabalharia no Charlie Hebdo.
Reproduzo aqui postagem do canal do You Tube da página
História Islâmica, postada há seis dias, que ilustra bem esse meu ponto a
respeito desses direitistas e o fato de que eles em situações como essas sempre invocam este mantra:
“Direitista precisa
viver numa realidade paralela em tudo. Sem qualquer referencial de realidade
com nada. A fantasia retórica precisa abarcar todos os assuntos. Após esta
abertura dos jogos na França, começam sempre com o chororô de ‘Quero ver fazer
com os muçulmanos’, ‘A França trocou Jesus por Maomé’, etc.
Não sei se vocês lembram, mas quando os
terroristas invadiram a sede do Charlie Hebdo e mataram os chargistas, a
polícia francesa os executou, e depois expôs as charges em eventos oficias do
governo em letreiros enormes, para mostrar que o vilipendio do sagrado era um ‘valor
nacional’. Não houve nenhum ‘vamos respeitar as sensibilidades islâmicas’, ‘multiculturalismo’...
A França é o seguinte: invade países
muçulmanos, mata milhares, coloca ditadores no poder, derruba os
democraticamente eleitos, controla a economia os deixando na ruína, e os que
migram para lá querendo acesso ao básico são socialmente humilhados,
religiosamente perseguidos (vide as leis de restrição de vestimenta e educação)
e simbolicamente vilipendiados. Qualquer reação, se retórica é prisão, se for
física, é morte.
Então assim meus
caros, acordem. Comecem a lidar com suas questões sem terceirizações que sequer
fazem sentido. ‘Ah, a França respeita/teme os muçulmanos’, só na cabeça de
vocês”.
Como disse Lucas Novaes em um dos primeiros textos do blog, “Porta dos fundos, PT e direita cristã: aliados no ataque às religiões”, postado ainda
em 2016:
“Quando presenciamos
figuras como Marisa Lobo (a autointitulada psicóloga cristã) e Nando Moura
(vlogger conservador) exigirem que, para que os gigantes canais humorísticos
comprovem sua ‘imparcialidade’, também devem ser feitos vídeos denegrindo a fé
islâmica (a segunda maior do mundo, em número de seguidores), revela-se que
esses defensores do cristianismo, mesmo que subconscientemente, possuem a
perversa vontade de ver valores não-ocidentais serem denegridos da mesma forma
que seus valores também são”.
E o que me impressiona não só na zombaria da fé cristã feita
na abertura dos atuais jogos olímpicos, como também no show da Madonna no Rio
de Janeiro ainda no começo do presente ano, é que por muito menos do que isso o
escritor anglo-indiano Salman Rushdie foi sentenciado à morte pelo aiatolá
Khomeini, em 1989, pouco antes da morte do primeiro líder espiritual da
República Islâmica do Irã.
Fontes:
Caso Sarkozy-Gadaffi. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Sarkozy-Gaddafi
França debate intervenção na Síria. Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/fran%C3%A7a-debate-interven%C3%A7%C3%A3o-na-s%C3%ADria/a-18716718
Hollande afirma que França está disposta a intervir na Síria
mesmo sem presença britânica. Disponível em: https://operamundi.uol.com.br/politica-e-economia/hollande-afirma-que-franca-esta-disposta-a-intervir-na-siria-mesmo-sem-presenca-britanica/
Hollande diz que mais de 300 franceses morreram na Síria.
Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/06/hollande-diz-que-mais-de-30-franceses-morreram-na-siria.html
Hollande ordena intensificar ataques contra EI na Síria e no
Iraque. Disponível em: https://oglobo.globo.com/mundo/hollande-ordena-intensificar-ataques-contra-ei-na-siria-no-iraque-18093956
“Não trabalharia no Charlie Hebdo. Não tenho por que
desenhar Maomé sem roupa". Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/nao-trabalharia-na-charlie-nao-tenho-por-que-desenhar-maome-sem-roupa/160040843
O genocídio na Galícia e o nascimento do nazismo ucraniano.
Disponível em: https://causaoperaria.org.br/2023/o-genocidio-na-galicia-e-o-nascimento-do-nazismo-ucraniano/#google_vignette
Presidente francês ordena “intensificação” de ataques contra
o EI na Síria e no Iraque. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2015/11/19/hollande-ordena-intensificacao-de-ataques-contra-o-ei-na-siria-e-no-iraque.htm
Proibições religiosas deixam atletas francesas fora das
Olimpíadas de Paris. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/olimpiada/noticia/2024/07/proibicoes-religiosas-deixam-atletas-francesas-fora-das-olimpiadas-de-paris-clz3309ir00nz013punteyxp6.html
Rússia e Belarus são vetadas da abertura das Olimpíadas;
Moscou acusa COI de racismo. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2024/03/20/russia-e-belarus-sao-vetadas-da-abertura-das-olimpiadas-moscou-acusa-coi-de-racismo?fbclid=IwY2xjawERSexleHRuA2FlbQIxMQABHZRAkzxdk4ALy4tiIjPH82RIIaK2WHl1dNjssC8jY8lQfYcTlrPE05Ursg_aem_WWFIeNzAr-qcU0MO0qMbQA
Rússia fora das Olimpíadas: entenda como a Guerra da Ucrânia
causou banimento. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2024/07/26/russia-fora-das-olimpiadas-entenda-como-guerra-da-ucrania-causou-banimento#:~:text=Imposi%C3%A7%C3%A3o%20que%20atletas%20russos%20atuem,de%20isonomia%20pol%C3%ADtica%20do%20COI&text=A%20R%C3%BAssia%20est%C3%A1%20oficialmente%20banida,nacional%2C%20como%20uniforme%20ou%20bandeira.
Thierry Meisan: Porque a França quer derrubar a Síria? Disponível em: https://vermelho.org.br/2015/10/23/thierry-meyssan-porque-quer-a-franca-derrubar-a-siria/
Em relação ao conflito russo-ucraniano, isso tem que acabar, e é pra antes de antes de anteontem. Não podemos mais tolerar uma barbaridade dessas. A abertura dos Jogos Olímpicos, sem dúvida, foi um show de horrores, quase que vomitei com aquilo. E no tocante ao Salman Rushdie, mencionado no final do texto, ele mexeu com vespeiro, à época, com seu livro "Versos Satânicos".
ResponderExcluirAh, um outro país que também cometeu abusos nas duas guerras mundiais, e no pós-Guerra Fria, mas não foi punido com o banimento dos esportes, foi a Sérvia.